RENATO SANTOS 24/04/2020 Quanto recebemos um cargo de confiança estamos abraçando não só a politica de uma organização, mas concordando com suas determinações e vestindo a sua camisa.
Atacar o governo do Bolsonaro é um ato de covardia e de falta conhecimento e também de traição, Sérgio Moro errou e muito, mas essa conta vai ser cobrada em alguns dias.
“Teve um clima pesado sim com o Moro. Cobrei dele uma decisão sobre a prisão e algemas em mulheres na praia entre tantos outros. Ele tinha que mostrar sua cara. A resposta dele foi o silêncio”, lembrou o Presidente
A Economia que já não andava muito bem, devido ao covid-19, agora desandou de vez, com a saída do ex ministro Sérgio Moro,o Ibovespa chegou a cair mais de 8% após o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, anunciou sua demissão.
Às 12h45 (horário de Brasília), o benchmark da bolsa brasileira registrava queda de 8,60%, aos 72.825,14 pontos.
Enquanto isso, o dólar comercial sobe mais de 3,171 %, cotado a R$ 5,703 na compra e R$ 5,7031
na venda, chegando a R$ 5,71 na máxima.
O dólar futuro para maio, por sua vez, avança 2,88%, a R$ 5,697. O presidente da República, Jair Bolsonaro, discursou no Palácio do Planalto.
Bolsonaro iniciou destacando a excelente atuação do então juiz à frente da Lava Jato. Ele destaca que o Brasil passará a conhecer Moro a partir de hoje.
Ainda segundo ele, Moro saiu do governo disposto a colocar uma separação entre ele e a população brasileira.
O Ministério da Economia afirmou, nesta sexta (24), que é falsa a informação que o ministro Paulo Guedes irá conceder uma entrevista coletiva hoje.
De acordo com a Pasta, as informações sobre o assunto que circulam nas redes sociais são falsas.
– ESCLARECIMENTO. O Ministério da Economia informa que, ao contrário de informações que circulam nas redes e em grupos de troca de mensagens, não foi agendada nenhuma entrevista coletiva com o ministro Paulo Guedes para esta sexta-feira. Busquem informações oficiais sempre em nossos canais – disse.
ESCLARECIMENTO | O @MinEconomia informa que, ao contrário de informações que circulam nas redes e em grupos de troca de mensagens, não foi agendada nenhuma entrevista coletiva com o ministro Paulo Guedes para esta sexta-feira. Busquem informações oficiais sempre em nossos canais pic.twitter.com/nDJotu1lp3. Ministério da Economia (@MinEconomia) April 24, 2020.
Em seu pronunciamento sobre a saída de Moro, Bolsonaro afirmou:
“Uma coisa é você admirar uma pessoa, outra coisa é conviver com ela”.
E acrescentou:
“Avisei no café da manhã que todos conheceriam uma pessoa que tem compromisso consigo próprio e seu ego”.
Moro, se complicou: PGR pede inquérito ao STF para investigar declarações de Moro sobre Bolsonaro
O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu autorização ao Supremo Tribunal Federal para instaurar inquérito sobre os fatos narrados pelo ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro.
Entre as providências, o PGR solicita ao Supremo a oitiva de Sergio Moro em razão da abertura do inquérito. O ministro anunciou um pedido de demissão do cargo na manhã desta sexta, após a exoneração do diretor-geral da Polícia Federal, Mauricio Leite Valeixo.
Caberá a um ministro relator – ainda a ser definido na Corte – dar o aval e abrir a investigação.
A PGR aponta, em tese, crimes de falsidade ideológica, coação no curso do processo, advocacia administrativa, prevaricação, obstrução de justiça, corrupção passiva privilegiada, denunciação caluniosa e crime contra a honra.
“A dimensão dos episódios narrados revela a declaração de Ministro de Estado de atos que revelariam a prática de ilícitos, imputando a sua prática ao Presidente da República, o que, de outra sorte, poderia caracterizar igualmente o crime de denunciação caluniosa”, aponta o procurador-geral.
“Indica-se, como diligência inicial, a oitiva de Sergio Fernando Moro, a fim de que apresente manifestação detalhada sobre os termos do pronunciamento, com a exibição de documentação idônea que eventualmente possua acerca dos eventos em questão".
Moro fazendo chantagem com o presidente Bolsonaro por cargo no STF, isso é ridículo, ele enterrou sua história , nós Brasileiros estamos cansados de sermos chantageado.
O presidente Jair Bolsonaro reiterou que prometeu ao moro carta branca para o ministério.
Contudo, segundo ele, a posição não seria exatamente questão de soberania.
“Sempre acertei com todos os ministros que eles teriam autonomia nos seus ministérios. Autonomia não é soberania”, afirmou.
E acrescentou:
“Os nomes passaram por mim e eu aprovei 90% deles. Todos os cargos chave da Justiça são de Curitiba e isso me surpreendeu, mas dei um voto de confiança”.
Já estão sendo revelado que Sérgio Moro é um traidor, vejamos: Após o pedido de demissão de Sergio moro do cargo de ministro de estado, o governador do Rio de Janeiro publicou em seu Twitter que teria o privilégio de ter Moro em seu governo e afirmou que lá ele teria "carta branca".
"Assisto com tristeza ao pedido de demissão do meu ex-colega, o Juiz Federal Sergio Moro, cujos princípios adotamos em nossa vida profissional com uma missão: o combate ao crime. Ficaria honrado com sua presença em meu governo porque aqui, vossa excelência, tem carta branca sempre".
Confira a publicação:
Assisto com tristeza ao pedido de demissão do meu ex-colega, o Juiz Federal Sergio Moro, cujos princípios adotamos em nossa vida profissional com uma missão: o combate ao crime. Ficaria honrado com sua presença em meu governo porque aqui, vossa excelência, tem carta branca sempre
— Wilson Witzel (@wilsonwitzel) April 24, 2020
Sergio Moro, que faz um pronunciamento ao vivo, fez um balanço de sua gestão, destacando a atenção para os números de apreensão de drogas e para a prisão à frente do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Ele também destacou que nesta semana, a PF prendeu o “Fuminho”, líder do PCC.
Moro também falou sobre o fortalecimento do Coaf — depois transferido para o Ministério da Economia.
“Enquanto o Coaf esteve no Ministério da Justiça, nós o fortalecemos. Depois ele acabou sendo transferindo para outros órgãos”.
A esposa do ex ministro afirma: A esposa do agora ex-ministro da Justiça Sergio Moro, Rosângela Moro, comentou a decisão de Moro em forma de agradecimento à equipe que trabalhou junto a ele no Ministério da Justiça.
A declaração foi feita por meio do Instagram.
“À toda a equipe do Ministério da Justiça e Segurança Pública, em especial os que mudaram suas vidas e rotinas para morar em Brasilia, meu abraço e reconhecimento pela equipe brilhante que vocês são” , escreveu ela.
A demissão, segundo o próprio Moro, foi motivada pela decisão de Bolsonaro de trocar o diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo.
Bolsonaro, em discurso, diz ter ficado chateado com o fato do ex-ministro Sergio Moro ter exposto conversas pessoais em coletiva.
Para se defender, o presidente também disse que teria que informar conversas que ambos tiveram.
O presidente afirmou que Moro condicionou a troca de Valeixo, ex-diretor-geral da PF pela indicação para o Supremo.
“Você pode substituir o Valeixo, mas só em novembro, depois que me indicar para o Supremo Tribunal Federal”, disse Bolsonaro.
Durante o pronunciamento, o presidente Jair Bolsonaro destacou que Moro é desarmamentista.
Ele disse:
“É um ministro, lamentavelmente, desarmamentista. Dificuldade enorme com decretos para facilitar para aqueles que têm uma arma a compra de equipamentos, de munição.”
E acrescentou:
“Aquilo que eu defendi durante a campanha… os ministros têm obrigação de estar junto comigo.
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