Alguém esta mentindo<<>> No dia 11 de abril a Câmara do Comercio Brasil-China informou à Band que o chinês preso não faz parte da entidade e que não conhece o mesmo <<>> Hoje quando o HC foi negado pelo STJ a Associação Chinesa do Brasil saiu em defesa de seu vice-presidente: <<>> Trata-se de um cidadão de " bem" <<>> Cabe a Policia Federal Investigar essa Associação <<>> Pessoas de bem não anda roubando cargas <<>> A Garga roubada do Aeroporto Internacional de Guarulhos tinha um valor de R$ 80 mil reais mas o crime teria um lucro de 5.000%, quem era o beneficiário ?

RENATO SANTOS 30/05/2020  Segundo o portal de noticias infomoney, o Superior Tribunal de Justiça negou o pedido de habeas corpus em favor do empresário chinês Marcos Zheng, preso sob suspeita de receptar 15 mil testes de coronavírus e 2 milhões de equipamentos de prevenção roubados.

Imagens da tv bandeirantes Brasil Urgente 

Estipula-se que o valor do material retirado seja de R$ 80 mil. Comparando o preço pago pela importadora e o pedido dos investigados pela carga, o lucro para o crime chegaria a 5.000%.

Em nota, a Associação Chinesa do Brasil saiu em defesa de seu vice-presidente: “Trata-se de um cidadão do bem e contribuiu de forma significativa para estabelecer o laço de amizade entre Brasil e China.”

Ao analisar o caso, o ministro João Otávio Noronha decidiu por manter a prisão preventiva de Zheng e de 13 cúmplices, que ocorreu em 11 de abril em um galpão no bairro do Ipiranga, zona sul de São Paulo.

A denúncia aconteceu quando funcionários do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, descobriram que 15 das 57 caixas de papelão com o produto haviam sido esvaziadas. 

Os testes, cujo lote bate com a carga furtada, estavam no imóvel de Zheng, onde também funciona a Associação de Xangai no Brasil.

Em operação da Polícia Civil de São Paulo, o delegado titular da 3ª Delegacia de Polícia de Atendimento ao Turista, 

Luís Alberto Guerra, se apresentou aos criminosos como um interessado em comprar a carga. O grupo pediu R$ 4 milhões, mas acertaram o valor em R$ 3 milhões.

Zheng, residente no Brasil há 25 anos, negou o crime em depoimento e se ressaltou seu trabalho em estreitar os laços entre os dois países. “Inclusive, sempre trouxe empresários chineses para realizar negócios neste país, bem como viajou com empresários brasileiros visando a estabelecer relações comerciais com aquele país”, disse.

 O caso ocorrido em Guarulhos. Uma carga de testes do Coronavírus foi roubada do Aeroporto Internacional de Guarulhos na segunda-feira, e a Polícia Civil prendeu hoje os bandidos. O caso foi revelado pelo apresentador Datena do jornal Brasil Urgente na Band. A quadrilha liderada por um chinês, Marcos Zheng, era composta por brasileiros e outros asiáticos.

Segundo o Delegado Osvaldo Nico da Polícia Civil de SP (PC-SP), a carga foi roubado na última segunda-feira e transportada para um depósito no Bairro Ipiranga, na região central da capital paulista.

Na tarde de hoje,11 de abril de 2020,  o delegado, se passando por um comprador, foi até o local onde estava a quadrilha, acompanhado por uma equipe do Departamento de Operações Policiais Estratégicas – DOPE e escoltado pelo Grupo Armado de Repressão a Roubos – GARRA.

A oferta feita pela quadrilha era de R$3 milhões de reais por um milhão e meio de máscaras, além de milhares de testes. O líder chinês da quadrilha se passou por um representante da Câmara de Comércio Brasil – China.

Ao que tudo indica, o material foi entregue pela Qatar Airways em um voo cargueiro ou de passageiros de Doha para Guarulhos. A carga foi roubada pela quadrilha ainda dentro do aeroporto. O delegado informou que o roubo foi efetuado na segunda-feira, dia 06.

A Câmara do Comércio Brasil – China informou à BAND que o chinês preso na operação não faz parte da entidade e que não conhece o mesmo.

Porém, em uma rápida pesquisa na internet, pode-se constatar que existe um Marcos Zheng na Associação Geral Shanghai do Brasil, que atua junto com a câmara de comércio. Inclusive Marcos já teve contato com diversas autoridades e políticos brasileiros, negociando investimentos chineses e novos negócios no Brasil.