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terça-feira, 19 de maio de 2020

COVID-19 e o setor da viação <<>> Mais de 17.900 funcionários perderam seus empregos que atingiu o setor aérea global







RENATO SANTOS 19/05/2020 O covid-19 esta quebrando com as Companhias Aéreas no Brasil e no mundo, a dispensa de funcionarios é assustador. Fica uma pergunta a quem interessa a quebra das Companhias aéreas, especialista afirmam que o covid-19, é a maior " tregédia já vista em tempos atuais, prejuízos estão sendo calculados. 



Vamos aos pais de famílias que vão perder empregos: LATAM - Cerca de 1,4 mil funcionários foram demitidos pelo Grupo Latam Airlines em Chile, Colômbia, Equador e Peru. O CEO do grupo, Roberto Alvo, confirmou a decisão em vídeo, no qual alegou que "lamentavelmente chegamos à conclusão de que não temos outra opção a não ser diminuir o porte do grupo. Isso significa, entre outras coisas, deixar algumas pessoas que trabalham conosco. Não são demissões causadas por falta de desempenho e nem de profissionalismo, e sim porque estamos sendo obrigados a nos adaptar a este 'mundo novo'."

As demissões não são a única medida tomada pelo grupo para enfrentar a crise causada pela pandemia de covid-19. Durante abril e maio, as operações de voos comerciais da Latam foram reduzidas em 95%, embora as de carga tenham continuado. "Até aqui fizemos o possível para manter o caixa e o grupo intactos", apontou o CEO.

Segundo ele, a Latam não vê um final próximo para a crise do coronavírus, nem pode prever como o processo vai continuar e nem como o comportamento do viajante vai mudar. "Não sabemos nem quantos anos vai levar para a indústria se recuperar", conclui.



O Grupo Emirates planeja cortar cerca de 30 mil empregos para reduzir os custos em meio à pandemia de covid-19, o que reduzirá o seu número de funcionários em 30%. A empresa também estuda acelerar o aterramento de sua frota A380, aeronaves que podem acomodar mais de 500 passageiros.

Uma porta-voz da companhia disse que ainda não foi feito nenhum anúncio público a respeito da demissão em massa, mas que a Emirates está revisando seu orçamento. "Como qualquer empresa responsável faria, nossa equipe executiva orientou todos os departamentos a realizar uma revisão completa dos custos e dos recursos disponíveis", afirmou.

A Air Canada vai cortar, via licença não remunerada, sua força de trabalho pela metade em junho, devido à crise causada pela pandemia de covid-19. As informações são do site Aviationweek.com. O corte de 50% a 60% dos colaboradores se segue ao uso do programa de ajuda do governo para outros 16,5 mil funcionários em março.

Segundo o site, 95% da oferta da empresa foi cortada e mais de 200 aeronaves estão no chão. A empresa mantém apenas cinco rotas internacionais, mesmo assim seus gastos são de US$ 15,8 milhões por dia.

A Air Canada reduzirá sua força de trabalho em pelo menos metade em junho, enquanto a pandemia da COVID-19 continua atingindo o setor aéreo global.

A partir de 7 de junho, o porta-bandeira canadense demitirá entre 50-60% de seus 38.000 funcionários, de acordo com um memorando enviado em 15 de maio. As demissões acontecem depois que a empresa concedeu 16.500 trabalhadores em março, apenas para retirá-los da folha de pagamento semanas depois graças ao programa Subsídio Salarial de Emergência do Canadá (CEWS).

No entanto, apesar do auxílio na folha de pagamento, a Air Canada está cada vez mais pressionada a limitar a queima de caixa, pois a demanda por viagens aéreas permanece em níveis históricos baixos. A transportadora aterrou mais de 200 aeronaves enquanto reduzia 95% da capacidade do sistema, incluindo praticamente todos os destinos nos EUA e todas, exceto cinco rotas internacionais. Ainda assim, está queimando cerca de C $ 22 milhões ($ 15,8 milhões) por dia, tentando manter essa rede esquelética, enquanto cobre os 25% restantes dos custos de mão-de-obra não previstos no programa CEWS.

"Portanto, hoje tomamos a decisão extremamente difícil de reduzir significativamente nossa operação para nos alinhar às previsões, o que lamentavelmente significa reduzir nossa força de trabalho em 50 a 60%", afirmou a empresa.

Em um esforço para dimensionar corretamente sua estrutura de custos, a Air Canada está acelerando a aposentadoria de 79 jatos mais antigos em sua frota, consistindo em uma mistura de aeronaves Airbus A319, Boeing 767 e Embraer E190. Os primeiros aviões a partir foram os E190, que deixaram a frota imediatamente. O restante das aposentadorias ocorrerá em sua frota regional da Air Canada Rouge - que opera a maior parte dos 767 e A319 da empresa - sinalizando uma pegada regional muito menor na Air Canada no futuro próximo.

A Air Canada perdeu US $ 1,05 bilhão (US $ 748 milhões) no primeiro trimestre de 2020 (primeiro trimestre), em comparação com um lucro líquido de US $ 345 milhões no primeiro trimestre de 2019. A empresa encerrou o trimestre com US $ 6,5 bilhões em liquidez, com outros US $ 1,4 bilhão provenientes em abril.

A aviação segue sendo um dos setores mais prejudicados no Brasil e no mundo com a pandemia do novo coronavírus. No Brasil, a demanda doméstica teve uma redução de 92% e a internacional 100%. Para falar dos protocolos adotados pelas empresas aéreas nacionais, consumo e perspectivas para a retomada, o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz, foi o mais recente entrevistado do Hub Turismo, podcast comandado pela diretora da Pires Destinos e Eventos, Jeanine Pires.

Sanovicz se mostrou bastante cauteloso nas previsões relacionadas à retomada. Segundo ele, o que algumas pesquisas mostram é que o retorno comece lentamente puxado pelos voos internos, dentro do País. “Ainda há muitas variáveis indefinidas. Nas viagens corporativas, precisamos entender quais serão os setores que voltarão antes e com qual velocidade retomarão as atividades. No lazer, quem perdeu o emprego, não viaja. Quem teve o emprego mantido, vai calcular sua segurança pessoal. O destino é seguro?”, comenta. "No segmento de feiras e eventos estamos aguardando a retomada de congressos e eventos não associativos, já que estes últimos que não aconteceram em março ou abril deste ano, só poderão ser realizados nos mesmos meses de 2021", completa.

Apesar da drástica redução o setor não parou. “Construímos uma malha essencial com 180 voos por dia, ante os 2.700 que eram realizados anteriormente. Apesar da diminuição, seguimos atendendo todas as capitais e mais de 20 cidades fundamentais para o transporte e logística de carga”, garantiu o presidente da Abear.

Fonte da matéria site Panrotas direitos autorais
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