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terça-feira, 5 de maio de 2020

Jornalistas Usem as máscaras ao vivo ou no estúdios<<<> Seguindo o exemplo de renato Santos, apresentador nas redes sociais <<>>Jornalistas de campo na Ruas vão passar usar máscaras mas deveria usar nos estúdios e em casa<<<> Uma esperança tanto cientistas Holandeses como Israelenses conseguiram isolar anticorpo monoclonal totalmente humano " 47D11" que impede o vírus da SARS- Cov-2 de infectar células cultivas <<>> Já Israel o Instituto para Investigação Biotecnológica do Ministério da Defesa desenvolveu um anticorpo para o coronavírus e predente produzir em escala comercial tudo isso é uma guerra




RENATO SANTOS 05/05/2020  Uma terça feira atípica, todos os jornalistas inclusive nos estúdios de televisão deveriam usar máscaras contra o covid-19, apresentadores do canal do youtube,e pastores que fazem transmissões ao vivo nas redes sociais, já deveriam usar máscaras, ontem RENATO SANTOS, fez uma transmissão ao vivo de máscaras no facebook, se todos se unir e dar exemplos quem sabe a população acordam pra vida e passam a usar.


Renato Santos tanto em casa como ao vivo usem as máscaras 




O grupo Globo informou nesta segunda-feira, 4 de maio, que todos os repórteres da emissora vão passar a fazer uso da máscara de proteção nas ruas, inclusive quando aparecerem diante da câmera.

Segundo a emissora, até então existia um protocolo de segurança pelo qual os outros integrantes da equipe de reportagem mantinham a máscara o tempo todo e o repórter só retirava quando fosse aparecer.

Contudo, a decisão agora é manter o uso da máscara em tempo integral.

Por fim, a emissora disse que a exceção se aplicará apenas a quem estiver trabalhando de casa, assim como também nos estúdios, que é segundo a Globo é ambiente controlado. Um verdadeiro engano.

Em contra partida, uma esperança esta começando a chegar, tanto os cientistas Holandeses como Israelenses, Cientistas holandeses da Universidade de Utrecht, do Erasmus Medical Center e do Harbor BioMed (HBM) relataram que identificaram um anticorpo monoclonal totalmente humano, o "47D11", que impede o vírus da SARS-CoV-2 de infectar células cultivadas.

A descoberta publicada online nesta segunda-feira (4) na Nature Communications, é um passo inicial para o desenvolvimento de um anticorpo totalmente humano para tratar ou prevenir a doença respiratória COVID-19, causada pelo coronavírus chinês SARS-CoV-2.

A pesquisa do Prof. Frank Grosveld (Universidade Erasmus) e do Dr. Berend Jan Bosch (Universidade de Utrecht) já estava online no BioRxiv desde 12 de março, como noticiado pelo Conexão Política, mas agora foi realmente publicada pela renomada revista científica Nature. Os dois principais pesquisadores holandeses trabalharam com uma equipe de cientistas internacionais.

O anticorpo "47D11" pode ajudar a detectar e prevenir a infecção por coronavírus chinês. O anticorpo ativo é o primeiro do mundo contra o coronavírus chinês SARS-CoV-2, segundo o professor Grosveld.

Projeto que levou à descoberta

Em parceria com o Departamento de Virologia da Erasmus MC e o departamento de Medicina Veterinária de Virologia da Universidade de Utrecht, o professor Grosveld desenvolveu um projeto europeu: o ZAPI (Iniciativa de Antecipação e Preparação para o Zoonosex). O objetivo era desenvolver anticorpos contra MERS, SARS e outro coronavírus de Hong Kong (OC-43). Nesse projeto, eles encontraram anticorpos que reagiram de maneira cruzada com esses três vírus diferentes e impediram a infecção.

“Há quinze anos, iniciei um projeto como ‘hobby’ para ver se poderíamos produzir anticorpos humanos (proteínas produzidas em resposta a antígenos como vírus) em camundongos. O projeto deu certo e acabou levando ao estabelecimento de uma empresa na Universidade Erasmus MC: a Harbor Antibodies BV. Agora, temos escritórios em Xangai, Boston e Roterdã, onde está localizada a filial de inovação. Eles desenvolvem principalmente anticorpos para curar tumores”, disse Grosveld.

“Mas esses vírus já foram contidos, agora estamos lidando com um vírus corona diferente. No estudo anterior, ainda tínhamos anticorpos não testados no refrigerador que não reagiram com as três mutações, mas com SARS1. Quando a crise atual – do SARS2 – eclodiu, testamos imediatamente se os anticorpos que reagiram com o SARS1 também respondem ao SARS2. Então, encontramos o anticorpo agora publicado!”, explica Grosveld.

O anticorpo “47D11” combate o coronavírus atual. Segundo Grosveld, o 47D11 ataca as proteínas do lado de fora do vírus, com as quais o coronavírus chinês normalmente entra nas células humanas - o que não é mais possível.

Potencial medicamento

A descoberta decorre de um bom trabalho preliminar, mas também tem a ver com uma parte da sorte, admite o professor Grosveld. No entanto, ele está orgulhoso.

"Este é o primeiro anticorpo que consegue bloquear a infecção. Encontrar algo assim acontece raramente. Durante minha carreira, trabalhei muito na regulação de genes: como os genes são ligados e desligados, qual é a estrutura do nosso genoma. Felizmente, também pude fazer várias descobertas, e tive a sensação de que agora estamos realmente um passo adiante. Mas essa pesquisa era principalmente sobre insight e era de interesse científico. Este anticorpo tem uma aplicação concreta”, disse Grosveld.

Por enquanto, apenas os primeiros testes foram concluídos. Acredita-se que o anticorpo 47D11 torne o coronavírus chinês inofensivo em humanos, é esperado, mas ainda não está claro se ele realmente se trata de um medicamento. Todos os tipos de novos testes seguirão. Grosveld está otimista.

"Mas é claro que prevenir é melhor do que remediar. Uma solução real é, portanto, uma vacina, outros estão trabalhando nisso”, disse Grosveld.

Pesquisas adicionais

Segundo Grosveld, essa descoberta fornece uma base sólida para pesquisas adicionais para caracterizar o anticorpo “47D11” e iniciar o desenvolvimento como um potencial tratamento para a covid-19.

"O anticorpo usado neste trabalho é 'totalmente humano', permitindo que o desenvolvimento prossiga mais rapidamente e reduzindo o potencial de efeitos colaterais relacionados ao sistema imunológico. Os anticorpos terapêuticos convencionais são desenvolvidos primeiro em outras espécies e, em seguida, devem ser submetidos a trabalho adicional para 'humanizá-los'", explicou Grosveld..

O anticorpo 47D11 foi gerado usando a tecnologia de mouse transgênico H2L2 da Harbor BioMed.

"Esta é uma pesquisa inovadora. No entanto, ainda é necessário muito mais trabalho para avaliar se esse anticorpo pode proteger ou reduzir a gravidade da doença em humanos.

A equipe de cientistas espera avançar no desenvolvimento do anticorpo com os parceiros. Eles acreditam que a sua descoberta pode contribuir para atender à necessidade de saúde pública mais urgente e continuam buscando várias outras vias de pesquisa.

“Agora estamos tentando obter um produto farmacêutico – que parece bom, a propósito – que pode produzir o anticorpo em larga escala como medicamento”, acrescentou Grosveld.

O Instituto de Israel para a Investigação Biotecnológica, do Ministério da Defesa, anunciou que desenvolveu um anticorpo para o coronavírus e que prepara a patente para depois entrar em contato com empresas farmacêuticas, com o objetivo de produzir em escala comercial.

Em comunicado, o instituto assegura que o anticorpo desenvolvido ataca e neutraliza o vírus nas pessoas doentes.

"De acordo com os pesquisadores, liderados pelo professor Shmuel Shapiro, a fase de desenvolvimento do anticorpo foi concluída", acrescenta a nota.

O ministro da Defesa de Israel, Naftali Benet, visitou o laboratório do instituto em Nezz Ziona, ao sul de Tel Aviv, onde tomou conhecimento da pesquisa. Ele afirmou que o "anticorpo ataca o vírus de forma monoclonal" qualificando o trabalho desenvolvido como "grande conquista".

"Estou orgulhoso do pessoal do Instituto de Biotecnologia por esse avanço. A criatividade e o pensamento judaico atingiram grande resultado", disse o ministro na nota. O texto não especifica se foram realizados testes em seres humanos.

Altos cargos do setor da defesa e da segurança israelita disseram que a descoberta é a "primeia desse tipo em nível mundial".

De acordo com a publicação digital Times of Israel, no mundo há cerca de uma centena de equipes de investigação à procura de uma vacina para o novo coronavírus, que provocou a pandemia, sendo que cerca de uma dezena estão, neste momento, em fase de teste em seres humanos.

Especialistas avisaram, em março, que o processo após o desenvolvimento de uma vacina em laboratório pode demorar pelo menos 18 meses.

O Instituto para a Investigação e Biotecnologia de Israel dedica-se, entre outras atividades, a investigar armas químicas, procurando antídotos contra novas substâncias.

Em março, o jornal Haaretz publicou que o centro tinha conseguido avançar nas investigações sobre a vacina, tendo o Ministério da Defesa desmentido a informação.

Em nível global, segundo balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 250 mil mortes e infetou mais de 3,5 milhões de pessoas em 195 países e territórios.


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