RENATO SANTOS 21/06/2020 O Governador de Brasilia usa suas tropas para atacar manifestantes e acabou acertando o spray de pimenta nos olhos de uma criança.
A desculpa que eles deram foi separar um tumulto, A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) montou um forte esquema de segurança na manhã deste domingo (21/06) para garantir que os protestos programados para a Esplanada dos Ministérios acontecessem sem ocorrências. Apesar da manifestação pacífica, a corporação precisou usar gás de pimenta para dispersar um tumulto.
A equipe de Comunicação Social da PMDF, confirmou que polícia precisou usar o ardente para apartar um grupo que tentava se aproximar do Congresso Nacional. Por volta das 12h30, algumas pessoas romperam o gradeado que se encontrava próximo ao Palácio do Itamaraty.
Como a área estava ventando bastante, a substância atingiu pessoas que estavam mais distantes. Inclusive uma criança identificada como Gabriel. “O menino é conhecido como capitão Gabriel. Ele é totalmente fã da PM. Tava no colo de um policial minutos antes”, contou um membro da corporação.
Nas imagens que vira lizaram nas redes sociais, o menino chora enquanto um grupo tenta acalmá-lo. “Vai passar, amigão”, diziam uns manifestantes. Outros pedem para a criança e as pessoas parem de esfregar os olhos do pequeno.
“A PMDF vem a público esclarecer sobre um vídeo de uma criança que possivelmente sentiu os efeitos do spray de pimenta, durante a manifestação deste domingo (21). Após alguns manifestantes, por volta das 12h30, romperem o gradil que se encontrava próximo ao Palácio do Itamaraty, policiais militares fizeram uso do spray de pimenta de forma moderada para dissuasão. Devido aos ventos, partículas residuais do gás podem ter atingido a criança. Fora este incidente, a manifestação transcorreu de forma pacífica. A PMDF lamenta o ocorrido.”
Os grupos dois reclamaram da abordagem dos PMs. O lado contra o presidente acusa os militares de se excederem na abordagem no fim do protesto. Na volta para casa, os manifestantes que pediam o impeachment de Bolsonaro foram revistados quando chegavam na Rodoviária do Plano Piloto.
De acordo com o tenente-coronel Condi, a ação ocorreu porque o grupo provocou famílias a favor de Bolsonaro. “Eles ameaçaram um pai e uma criança que estavam passando de bicicleta. Pode ver que eles estão bebendo, já estão desvirtuando o movimento”, disse o militar.
O grupo conta outra versão. “As pessoas estavam nos provocando e a polícia não fazia nada”, disse um representante. Ninguém foi preso e nenhum material apreendido. Os manifestantes começaram a gritar como resposta que queriam o fim da Polícia Militar.
O Presidente não esteve na manifestação, mas a chamada imprensa do Brasil, afirmam que ele não foi, mas a real motivo é que ele foi ao velório de um paraquedista .
O presidente Jair Bolsonaro já retornou ao Palácio da Alvorada. Mais cedo ele viajou ao Rio de Janeiro, onde compareceu ao velório do soldado Pedro Lucas Ferreira Chaves, que faleceu ontem em um treinamento após o paraquedas não abrir corretamente. Bolsonaro foi membro da Brigada de Infantaria Paraquedista em sua carreira no Exército.
Ao retornar a Brasília, o presidente conversou rapidamente com apoiadores na porta do Palácio da Alvorada, mas não deu declarações à imprensa.
Houve novas manifestações a favor e contra o governo na Esplanada dos Ministérios neste domingo. A Polícia Militar do Distrito Federal fez um cordão de isolamento entre os dois grupos e garantiu que não houvesse nenhum confronto durante os protestos.
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