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segunda-feira, 15 de junho de 2020

Não compartilhem fake news só atrapalha quem leva a sério as informações <<>> Novo surto de COVID-19 na CHINA <<>> É mentira que Dória assinou contrato com COROVAC em 2019 <<>> Que vergonha em senhor Roberto Jefferson espalhando fake news <<>>






RENATO SANTOS 15/06/2020   A tempo estamos alertando para a segunda onda do COVID-19, só que desta vez, diferentemente da primeira ela veio pra matar de vez, isso inclui também os chamados " curados", pois esses se encontra com suas defesas fracas.



O mercado atacadista de alimentos no centro do mais recente surto de coronavírus em Pequim foi encerrado. Foto: AP


Outro  assunto é  a questão do contrato do governador de São Paulo, que foi espalhada nas redes sociais em relação ao teste da vicina entre a CHINA  e SÃO PAULO, será que é verdade mesmo que ele assinou em 2019?

Espalhar fake news é um ato vergonhoso e covarde, além de atrapalhar o nosso trabalho como jornalistas independente pior ainda quando se envolve um ex deputado e presidente do partido, ai é que deve ser repudiado de vez.

Enquanto estamos enfrentando uma pandemia e a sua segunda onda, posso até divergir das atitudes do governador, mas dentro do respeito devido ao seu cargo, mas divulgar mentiras ai não dá pra concordar.

Aparentemente do nada, uma onda de novos casos de coronavírus de origem desconhecida atingiu Pequim neste fim de semana, elevando os novos casos no país a uma alta de dois meses. 


O novo surto na capital do país foi chocante, com o presidente Xi Jinping recentemente tendo aplaudido no mês passado os esforços do país para mudar a maré da epidemia de infecções pelo coronavírus. Ben Cowling, professor e diretor de epidemiologia e bioestatística da escola de saúde pública da Universidade de Hong Kong, disse acreditar que este surto seria o início de uma segunda onda de coronavírus na capital da China."Acho que deve haver muito mais infecções em Pequim que ainda não foram detectadas", disse Cowling.

Pequim reportou hoje 36 novos casos locais de infecção pelo coronavírus nas 24 horas à meia-noite no sábado e outros oito casos até as 7h deste domingo, todos eles ligados ao maior mercado atacadista de alimentos da cidade, informou o governo de Pequim na noite desse domingo.

O novo surto parece ter começado no mercado de Xinfadi, no distrito de Fengtai, embora a causa não tenha sido determinada. Também é estranhamente semelhante às origens suspeitas do surto inicial em um mercado de animais vivos e frutos do mar em Wuhan, província de Hunan, no final do ano passado. Analistas disseram que a ocorrência de novos casos é um aviso de que é necessária uma vigilância rigorosa em todo o país para evitar novas infecções.


Definitivamente, o país inteiro estava começando a relaxar” em medidas preventivas, disse Jia Ping, diretora executiva da Health Governance Initiative, um think tank em Pequim. “Não devemos esperar zero casos. O vírus como parte de nossa vida diária é o novo normal. ”

Dessa vez, as autoridades foram rápidas em fechar o mercado de Xinfadi e bloquear bairros adjacentes. O governo disse que cerca de 46.000 residentes próximos ao mercado seriam testados para o coronavírus, e amostras já haviam sido coletadas em mais de 10.000 moradores.

Vários distritos da cidade também elevaram o status de alerta e cancelaram grandes eventos públicos agendados para esta segunda-feira. Os novos 36 casos relatados no sábado compreendem 27 pessoas que trabalhavam no mercado e nove que foram “expostas” a ele, disse o governo municipal.


Outra pessoa também testou positivo para o coronavírus, mas não apresentou sintomas. Na China, pacientes assintomáticos não são incluídos no total de casos confirmados. Dos oito casos relatados na manhã de domingo, três trabalharam no mercado, três o visitaram e um era parente de um caso relatado. Como a oitava pessoa contraiu o vírus ainda está sob investigação.

Outra informação é de que o Governador do Estado de São Paulo, fez um contrato com uma empresa chinesa para teste de vacina contra o COVID-19, COROVAC em agosto de 2019, ne poderia ser verdade, pelo simples motivo o blog só começou a publicar a questão da pandemia em novembro de 2019, assim que surgiu as primeiras denuncias de Hong Kong, portanto as pessoas não le , mas compartilha crimes de fake news.

Circulam nas redes sociais postagens afirmando que o governador do estado de São Paulo, João Doria (PSDB), teria assinado um contrato com a China, para produção de vacinas contra a Covid-19, em agosto de 2019, cerca de três meses antes do primeiro caso da doença ser registrado no mundo. Segundo a postagem, esse acordo seria a comprovação de que os chineses teriam “criado” o vírus e Doria sabia que a pandemia estava prestes a acontecer.






“Deixa eu ver se entendi: o vírus começou a se espalhar pelo mundo em janeiro de 2020, mas a empresa que está produzindo a vacina, que tem o nome de Coronavac, já tinha um contrato com o Dória desde agosto de 2019??? Desde o ano passado Dória + China + Vacina.” – Postagem feita pelo ex-deputado federal Roberto Jefferson, condenado em 2012 por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. (Fonte: Reprodução)

Muitas das publicações que circulam no Facebook compartilham um tuíte do ex-Deputado Federal, Roberto Jefferson, que foi condenado em 2012 por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do Mensalão e é presidente do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). Apesar dos boatos que foram criados a respeito das vacinas nas redes sociais, a informação de que a China tenha criado o vírus e de que João Doria fazia “parte desse plano” é falsa.

O contrato assinado por Doria com a China em agosto do ano passado foi de um acordo de transferência de tecnologia. Em um projeto denominado “Missão China” o governo do estado de São Paulo fechou diversos acordos com o país, levando “35 empresas brasileiras para o contato direto com investidores internacionais”. Dentre esses acordos internacionais, foi iniciada uma parceria com a Sinovac Biotech e também foi aberto um escritório da InvestSP em Xangai.

Essa parceria com a Sinovac foi citada por Doria no discurso feito durante o anúncio do acordo entre o Instituto Butantan e a farmacêutica chinesa para a produção de vacinas contra o coronavírus e a distorção dessa fala foi o início dos boatos. No mesmo discurso, o governador de São Paulo diz que, apenas em 11 de junho de 2020, assinou o contrato de parceria para o início dos testes e produção da vacina, denominada Coronavac.

Em uma postagem do Instituto Butantan é possível confirmar a data e ver fotos da assinatura do acordo. “O @governosp anunciou na coletiva desta quinta-feira (11) uma parceria entre o Instituto Butantan e a farmacêutica chinesa Sinovac para a produção e testes em estágio avançado da vacina contra o coronavírus, chamada de CoronaVac.”, diz o post compartilhado no Twitter na semana passada.

Conteúdo de fact-checking do Pipeify.

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