RENATO SANTOS 01/08/2020 Você caro leitor sabia que a China é Marxistas -Leninistas? O pior mal da escravidão é conservar os cativos na ignorância e bruteza, pela opinião de que são assim mais dóceis, humildes e subordinados.Se a Nações não se unirem de verdade vão acabar sendo cativos de Pequim e sem reclamar.
O que fara a China começar a entender que ela não é dona do mundo e nem Adolf Hither, que estrangulou a democracia nas Nações.
Em seguida a Russia que fez a mesma coisa, toda ditadura tem limite, no caso da China é a sanção econômica que as Nações Unidas e a Otan tem obrigação de fazer antes que seja tarde demais.
Nenhuma Nação pode ser subjugada ao bel prazer dos dragões do mal, nem um povo pode virar refém de outra Nação.
A decisão da União Européia de colocar a China em seu devido lugar, pode ter chegado tarde demais e nem ter efeito imediato, mas são necessária não pelo povo que já se encontra refém de criminosos no PODER, mas para que o PCCh venha entender que há limites num mundo de democracia, a qual eles não conhecem.
Em reação à opressão crescente de Pequim em Hong Kong, a União Europeia e seus Estados-membros adotaram sua maior ação coordenada para impor punições à China por seu inescrupuloso tratamento da liberdade do território semiautônomo.
As medidas vão de reavaliar os acordos de extradição existentes a ampliar as oportunidades de visto e asilo para cidadãos de Hong Kong, e suspender as exportações de tecnologias de duplo uso que a China poderia empregar para repressão, vigilância ou interceptação de comunicações sob a nova lei de segurança.
À medida que a China expande sua influência autoritária no além-mar, a iniciativa da UE é bem-vinda, e decididamente um passo na direção certa.
A comunidade europeia percebe que o país asiático só pode dar conta de seus atos através de ações punitivas, não de mera condenação.
Há anos o mundo tem estado firmemente convencido de que a China poderia ser transformada por meio de laços econômicos e negociação pacífica. No entanto sua expansão autoritária no exterior, nos últimos anos, prova o contrário.
Em vez de estar mais tolerante quanto a valores liberais e aspirações democráticas, Pequim se torna mais hostil à sociedade civil e exerce enorme pressão diplomática sobre outras nações.
Usando seu peso econômico e uma campanha de propaganda global, ela tenta silenciar críticos domésticos e estrangeiros. Advogados de direitos humanos, grupos civis, o povo do Tibete, Xinjiang e também Hong Kong sofrem repressão impiedosa.
Comunidades e empresas internacionais são forçadas a se calar sobre questões de direitos humanos, por medo das ameaças chinesas de represália econômica. Tudo isso prova tratar-se de um conflito direto entre tirania e liberdade.
Antes considerada único bastião de liberdade em solo chinês, Hong Kong é o exemplo perfeito da indisposição de Pequim de adotar normas internacionais e valores liberais.
Anulando sua própria promessa na Declaração Conjunta Sino-Britânica, registrada na Organização das Nações Unidas, o governo chinês põe fim à liberdade da cidade, desafiando críticos internacionais e impondo uma lei draconiana contra a vontade do povo.
Apenas alguns dias atrás, quatro jovens foram presos por agentes de segurança nacional, acusados de incitar à secessão em discursos online. No dia seguinte, a China encenou a mais vergonhosa purgação política, vetando a participação de candidatos pró-democracia na eleição, sob o pretexto de que se opunham à lei de segurança nacional.
Inegavelmente, a China está executando um atentado orwelliano aos últimos pilares da autonomia no território.
Por isso, o recente reajuste da política da Europa para a China mostra que os europeus passam a buscar uma abordagem mais baseada em princípios, em meio à crescente influência política, militar e econômica de Pequim, assim como a sua ingerência à liberdade.
Em junho, o Parlamento Europeu ergueu uma bandeira vermelha ao aprovar uma moção exigindo a aplicação da Lei Magnitsky – sanções contra indivíduos envolvidos em abusos de direitos humanos ou corrupção em peso – e outras punições contra infratores dos direitos humanos em Hong Kong.
Recentemente, parlamentares de diversos partidos do Japão também criaram uma nova coalizão, a Aliança Parlamentar Japonesa sobre a China, visando instar o governo a reavaliar sua política para com Pequim, e considerar responder à atrocidade chinesa com sanções.
À medida que cada vez mais democracias europeias e asiáticas adotam ações concretas, o mundo vai acordando para a agressão da China. Só através de ações e sanções internacionais as democracias ocidentais terão suficiente poder para opor à superioridade econômica chinesa – que é a carta que o governo costuma jogar –, e fazer o país reconsiderar o custo de seu domínio tirânico.
É hora de o mundo dar adeus à política de apaziguamento do passado e salvaguardar nossos valores adotando uma estratégia global de combate à tirania.
Nathan Law é um ativista pró-democracia da Região Administrativa Especial de Hong Kong. Em 2016, aos 23 anos, foi eleito para o Conselho Legislativo como o mais jovem parlamentar. Mais tarde, perdeu seu mandato por, segundo o tribunal, não ter se expressado de acordo com a Constituição ao tomar posse.
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