RENATO SANTOS 26/09/2020 Um reviravolta na democracia nas redes sociais contra discursos de ódio que alguns ainda insiste a usar, pois essas pessoas somente atrapalha o bom desenvolvimento de quem usa as redes sociais para a sua sobrevivência em noticias, deixando os radicais por cima e os verdadeiros jornalistas e blogueiros ficam prejudicados por atuação deles.
As redes sociais Twitter, Facebook e Instagram estão oficialmente unidas para combater o chamado 'discurso de ódio'.
O anúncio foi feito nesta quarta-feira (23) pela Federação Mundial de Anunciantes (WFA, da sigla em inglês).
As plataformas seguirão uma série de diretrizes para que, em conjunto, possam monitorar - e até mesmo bloquear - conteúdos que sejam considerados 'prejudiciais'.
As 'checagens' contarão com a colaboração de agências de publicidade e profissionais de marketing.
Segundo a federação, o acordo possui objetivo de "aumentar a segurança do consumidor e do anunciante".
A medida ocorre após pressão comercial contra as plataformas. Nos últimos meses, por exemplo, várias empresas retiraram anúncios no Facebook.
Uma campanha na web, capitaneada pela esquerda, chamada "Stop Hate for Profit" ("Dê um Basta no Ódio por Lucro", em tradução livre), queria que a rede tomasse medidas a fim de acabar com o 'ódio' e a 'desinformação'.
“A questão do conteúdo nocivo on-line tornou-se um dos desafios da nossa geração. Como financiadores do ecossistema on-line, os anunciantes têm um papel fundamental a desempenhar na promoção de mudanças positivas e estamos satisfeitos por ter chegado a um acordo com as plataformas sobre um plano de ação e cronograma para fazer as melhorias necessárias”, afirma o diretor-presidente da WFA, Stephan Loerke.
Facebook, Twitter e YouTube adotarão as seguintes medidas em comum: 1) Adotar definições em comum contra “conteúdo prejudicial”; 2) criar formatos de relatórios; 2) Desenvolver ferramentas para melhorar o gerenciamento das campanhas publicitárias.
FALOU TUDO E NÃO DISSE NADA
Em sua nota à imprensa, a WFA comemora a decisão tomada pelas redes sociais.
A federação, no entanto, não explica os critérios específicos que serão considerados para classificar uma postagem como 'conteúdo prejudicial' ou 'discurso de ódio'.
Também não está claro qual papel os anunciantes passam a ter sobre as atividades das redes.
Detalhes de como serão feitas eventuais retiradas de publicações também não foram esclarecidos.
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