RENATO SANTOS 18/09/2020 A situação do Ministro Paulo Guedes, é preocupante diante de tantas dificuldades de alinhamento com presidente, esta dando sinais de esgotamentos. Tem algo errado acontecendo nesse momento no meio de uma crise a qual estamos vivendo, a economia deixou de esta estabilizada e anda cambaleando de cabeça para baixo ao abismo e segundo o que ocorre nos bastidores, a causa da ponta da água foi o programa social do governo Bolsonaro.
Não se trata de mais um programa social, e sim o seu contexto e sua aprovação pelo governo Bolsonaro, um programa que com certeza iria colocar o governo na Berlinda, em outras palavras o tal Ministro tem dados sinais de querer " puxar o tapete do Presidente", e não é desde agora, isso já vinha acontecendo a tempo, Paulos Guedes se " perdeu" no rumo da economia, chegou a hora de ser substituído e já demorou a tempo.
Na questão do plano social foi a gota d'água.
O casamento entre Jair Bolsonaro e Paulo Guedes chegou a uma encruzilhada. Os termos do desentendimento incluem o desejo do presidente da República pela reeleição e o posicionamento do ministro da Economia em defesa do teto de gastos e das reformas estruturantes, em especial, a administrativa.
Apesar de pregar, publicamente, que há uma unidade entre os seus ministros, Bolsonaro considera a demissão de Guedes. A convivência já não é das melhores. O presidente até reconhece que a saída do economista poderia tumultuar o mercado financeiro, mas os efeitos seriam passageiros, pois o substituto receberia a promessa de que os compromissos do governo com o ajuste fiscal serão mantidos.
O nome mais citado no Palácio do Planalto como sucessor de Guedes é o do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. “A relação entre o presidente e Guedes esgarçou-se demais. Será muito difícil ele se reconciliar com o Posto Ipiranga”, disse uma fonte ao Blog.
Vmos entender de que lado Paulo Guedes está. GOMM (Rio de Janeiro, 24 de agosto de 1949) é um economista brasileiro. É o atual ministro da Economia do Brasil.
Mestre e doutor pela Universidade de Chicago, foi professor da PUC-Rio e da Fundação Getúlio Vargas (FGV). É um dos fundadores do Banco Pactual e de vários fundos de investimentos e empresas. Foi um dos fundadores do Ibmec,criado para ser um instituto de pesquisas sobre o mercado financeiro.
Guedes foi anunciado pelo então presidente eleito Jair Bolsonaro como titular do Ministério da Economia, que foi criado mediante a fusão dos ministérios da Fazenda, do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, da Indústria, Comércio Exterior e Serviços e parte do Ministério do Trabalho. Guedes nunca foi filiado a um partido político e sua única atuação anterior na política foi ao participar da elaboração do plano de governo do ex-ministro Guilherme Afif Domingos, quando este se candidatou a presidente da República nas eleições de 1989.
Paulo Guedes tropuxe para o governo Bolsonaro a mesma diretriz do ex candidato Guilherme Afif, a qual esta dando sinais de desgastes no governo atual, um erro nada perdoável.
Cuidado com quem tu andas que direi que és tu!. Uma frase bem real para os dias de hoje.
Em 1980, Guilherme Afif Domingos tomou posse como secretário de Agricultura e Abastecimento do estado de São Paulo na gestão do então governador Paulo Maluf.
Criou os varejões, mercadões e sacolões que até hoje abastecem o estado. Foi o criador do Programa para o Plantio de Feijão com Irrigação (Pró-feijão), que fez com que nunca mais houvesse falta de abastecimento do feijão em São Paulo e no Brasil.
Foi responsável pelo encaminhamento e direção do Pró-álcool em São Paulo, levado para as regiões de pecuária como alternativa à monocultura do boi — o que transformou o oeste do estado em um dos maiores pólos sucroalcooleiros do mundo. Foi o responsável pela ampliação do plantio de seringueiras, fazendo de São Paulo o maior centro de produção de borracha do País.
Em 1981, filiou-se ao PDS, partido pelo qual foi candidato a vice-governador de São Paulo em 1982 na chapa de Reynaldo de Barros. Ambos foram derrotados por Franco Montoro cujo vice era Orestes Quércia, ambos do PMDB.
Em 1985, saiu do PDS e começou a participar das atividades de fundação do Partido Liberal.
Foi eleito deputado federal constituinte pelo Partido Liberal (PL) em 1986, com mandato entre 1987 e 1991. O PL havia eleito 6 deputados federais em 1986, dos quais 5 no Rio de Janeiro (Álvaro Valle foi um deputado federal dos mais votados do PL, no estado) e Guilherme Afif Domingos em São Paulo — o 3.° deputado federal mais votado de todo o país naquela eleição, eleito com mais de 500 mil votos.
Foi o candidato do PL à presidência nas eleições de 1989, tendo sido o sexto colocado com mais de 3,2 milhões de votos (mas tendo ficado à frente de nomes importantes da política nacional como Ulysses Guimarães, Roberto Freire e Fernando Gabeira). Contudo, mesmo com a derrota, tornou-se nacionalmente famoso devido ao seu carisma e ao jingle de sua campanha: "Juntos chegaremos lá/Fé no Brasil/Com Afif juntos chegaremos lá.". Lembram?
Ainda pelo Partido Liberal, foi candidato a senador em 1990 por São Paulo na chapa do governador eleito Luiz Antônio Fleury Filho (PMDB), mas foi derrotado pelo petista Eduardo Suplicy, recebendo cerca de 2,5 milhões de votos e ficando em terceiro lugar (o segundo foi o jornalista e radialista Joaquim Antônio Ferreira Netto, do PRN).
Em meados da década de 1990, saiu do PL e ingressou no Partido da Frente Liberal.
Em março de 1998, Guilherme tomou posse como o secretário municipal do Planejamento ("supersecretário") da cidade de São Paulo na gestão do então prefeito Celso Pitta. Dois meses depois licenciou-se da secretaria para dedicar-se às articulações entre PFL e PPB em torno da candidatura do ex-prefeito Paulo Maluf ao governo do estado. Afif ficou fora do governo municipal por pelo menos trinta dias. Ele havia sido convocado pelo seu partido, o então PFL, para concluir uma proposta de programa de governo a ser apresentada a Maluf.
Em outubro do mesmo ano, Guilherme Afif pediu demissão do cargo. Foi a primeira baixa no governo Celso Pitta após a derrota de Paulo Maluf na disputa pelo governo estadual. Afif havia participado da elaboração do programa de governo de Maluf, e havia sido nomeado em março em razão das negociações para o apoio do PFL à candidatura do ex-prefeito ao governo estadual. Afif vinha sendo "fritado" havia dias. Assessores do então prefeito Celso Pitta divulgaram que este estaria descontente com Afif, supostamente por falta de fidelidade.
Guilherme Afif sempre apresentou-se como um feroz inimigo da alta carga tributária, no país: em 2005, articulou com empresários, prestadores de serviços e consumidores a campanha popular De Olho no Imposto — movimento que derrubou a impopular MP 232 do governo Lula que determinava reajuste de impostos para dezenas de categorias prestadoras de serviços —, e ainda no mesmo ano criou o impostômetro, um aparelho eletrônico instalado defronte à Associação Comercial de São Paulo que mede a arrecadação federal.
Graças às articulações de Guilherme Afif durante 2005, foi escolhido no início de 2006 pela aliança PFL–PSDB-PTB–PPS o cabeça de chapa da coligação ao Senado por São Paulo nas eleições de outubro do mesmo ano.
Apesar do amplo favoritismo de Eduardo Suplicy nas eleições de 2006 (que também o havia derrotado para o cargo em 1990), Guilherme Afif obteve 8 212 177 votos (43,70% dos válidos) — a 5.ª maior votação do país naquela eleição (menor apenas do que as votações do presidente Lula, de Geraldo Alckmin, de José Serra e do próprio Eduardo Suplicy). O resultado foi considerado surpreendente por diversos analistas políticos.
De 2007 até o início de 2010, Guilherme Afif foi o secretário de Emprego e Relações do Trabalho do estado de São Paulo na gestão José Serra (PSDB).
Em junho de 2010, foi homologado como candidato a vice-governador de São Paulo na chapa de Geraldo Alckmin.[3] No dia 3 de outubro de 2010, foi eleito vice-governador na chapa de Geraldo Alckmin e empossado em 1 de janeiro de 2011[4]. Logo no início do governo, foi nomeado secretário estadual de Desenvolvimento — tendo sido demitido no dia 26 de abril de 2011 ao anunciar sua desfiliação do DEM para acompanhar o prefeito Gilberto Kassab na fundação do PSD.
Voltando ao Paulo Guedes, o mais falso de todos os Ministros, dá punhaladas no silêncio.
Nascido no Rio de Janeiro, Paulo Guedes é filho de uma servidora do Instituto de Resseguros do Brasil e de um vendedor de material escolar. Tem um irmão mais novo, Gustavo Henrique Nunes Guedes. Estudou no Colégio Militar de Belo Horizonte (CMBH) entre 1961 e 1967. Naquele período, Guedes morou com a família no Bairro Barroca, na capital mineira, onde passou a infância e a juventude. Graduou-se na Faculdade de Economia da Universidade Federal de Minas Gerais e completou o seu mestrado na Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em 1974, obteve bolsa do CNPQ e ingressou no Departamento de Economia da Universidade de Chicago, instituição de referência. Por não ter sua pós-graduação brasileira reconhecida pela Universidade de Chicago, Guedes obteve novo mestrado, antes de ingressar no programa de doutoramento daquela universidade, concluído em 1978.
Também atuou como docente, em regime de dedicação parcial, na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), na FGV e no Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA) no Rio de Janeiro. Durante a ditadura militar chilena, aceitou um cadeira de docência em tempo integral Universidade do Chile, então sob intervenção militar. Segundo jornalista chileno especializado em política brasileira,
Quando Guedes voltou de Chicago para o Brasil com seu doutorado, sentiu-se marginalizado. Os economistas que tinham a hegemonia naquele momento não lhe deram nem as posições acadêmicas nem os cargos no governo que ele sentia que merecia. Então, nos anos oitenta vem para o Chile, onde é recrutado por Selume [Jorge Selume, ex-diretor de Orçamento do regime de Pinochet, que então dirigia a Faculdade de Economia e Negócios da Universidade do Chile]. Queria conhecer em primeira mão as reformas que os Chicago boys estavam promovendo no país.
Guedes afirmava pretender fazer no Brasil as reformas que foram feitas no Chile de Pinochet: autonomia do banco central, câmbio flutuante, equilíbrio fiscal (equilíbrio entre receitas e despesas públicas) e previdência social no regime de capitalização.
Paulo Guedes foi diretor técnico, sócio e docente do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (IBMEC), na década de 1980, onde atuou por dezesseis anos.
Em 1983, foi um dos sócios fundadores do Banco Pactual, junto a André Jakurski e Luiz Cezar Fernandes, cujas iniciais dão nome ao banco (Paulo, André, e Cezar). Lá, atuou como chefe executivo e chefe estrategista. Segundo Luiz Cezar, Jakurski e Guedes foram fundamentais ao sucesso do banco, Guedes contribuindo com seu conhecimento sobre macroeconomia. Em 1986, uma previsão de Guedes sobre a falha do Plano Cruzado que seria apresentado naquele ano transformou-se numa aposta que alavancou o crescimento do Pactual quando no mesmo ano o plano viria a falhar miseravelmente.
Em 1997, Guedes e Jakurski deixaram o Pactual quando Luiz Cesar pressionou pela transformação do banco de investimentos num banco de varejo, e montou junto a Jakurski a gestora de recursos JGP Nextar Fund, onde era um dos responsáveis pela supervisão da gestão do Fundo JGP Hedge e pela estratégia das operações. Também tornou-se membro do conselho diretor da PDG Realty S.A Empreendimentos e Participações, da Abril Educação S.A. e da Localiza Rent a Car S.A. Também foi sócio-fundador do grupo financeiro BR Investimentos, que viria a ser da Bozano Investimentos, também sob seu controle.
Foi também um dos fundadores do Instituto Millenium, um think tank liberal brasileiro, que promove valores e princípios que garantem uma sociedade livre, como liberdade individual, direito de propriedade, economia de mercado, democracia representativa, Estado de Direito e limites institucionais à ação do governo.
Tem atuado como colunista dos jornais O Globo e Folha de S.Paulo e das revistas Época e Exame, abordando temas ligados ao mercado de capitais e gestão de recursos. Também publica artigos regularmente no site do Instituto Millenium. Em sua coluna no jornal O Globo, Guedes tem sido um crítico do atual cenário político brasileiro, destacando a Operação Lava Jato como referência no combate à corrupção.
Ao final de março de 2020, durante a pandemia de COVID-19 no Brasil posicionou-se a juntamente com Sérgio Moro, a favor do isolamento social, contrariando o presidente da República Jair Bolsonaro, concordando com a posição do então ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta. A confirmação veio pelo general Walter Braga Netto durante uma conferência de imprensa sobre a pandemia no país.
Em novembro de 2017, Guedes foi anunciado pelo pré-candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro, como sua escolha para Ministro da Fazenda num eventual governo.
Apesar de ter incentivado a candidatura de Luciano Huck, Guedes se viu em posição de aliar-se a Bolsonaro após desistência do apresentador. O nome do economista foi bem recebido por uma parcela da mídia, bem como por investidores e banqueiros, em razão de suas posições ultraliberais. Na ocasião, a Bolsa de Valores, que havia começado o pregão em queda, subiu, embora o anúncio tenha sido visto, por uma parte da mídia e dos críticos de Bolsonaro, como um subterfúgio do pré-candidato para contornar sua então imagem de corporativista, militarista e antiliberal.
Embora ativo na área do mercado financeiro, Guedes jamais exercera função pública. Suas primeiras declarações acerca de suas intenções com respeito à política econômica foram recebidas com ceticismo por economistas e analistas financeiros, além de causar certo embaraço à própria equipe de transição do governo Bolsonaro.
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‘Preservar os sinais vitais da economia não significa sair do isolamento agora’, diz Guedes
«Em oposição a Bolsonaro, Guedes e Moro reforçam importância de isolamento contra coronavírus». Folha de S.Paulo. Uol. 31 de março de 2020. Consultado em 27 de abril de 2020
O outro candidato na vida do Posto Ipiranga
Como deputado, Bolsonaro defende privilégios e eleva gasto público. Análise de votos em 27 anos no Congresso mostra prática oposta a discurso liberal de campanha. Por Raquel Landim e Flavia Lima. Folha de S. Paulo, 21 de setembro de 2018.
PSL: o liberal e o capitão. Por Míriam Leitão. O Globo, 25 de agosto de 2018.
Bolsonaro e aliados correm para entender e explicar 'nova CPMF' de Paulo Guedes. Por Guilherme Seto e Talita Fernandes. Folha de S. Paulo, 19 de setembro de 2018.
Proposta sobre imposto gera crise na campanha de Bolsonaro. Candidato do PSL é obrigado a desmentir guru econômico sobre criação de tributo. Por Eduardo Bresciani, Marcello Corrêa, Gustavo Schmitt, Silvia Amorim, Luís Lima e Sérgio Roxo. O Globo, 20 de setembro de 2018.
«Os 10 sinais de Paulo Guedes ao mercado em seu "choque liberal"». 3 de janeiro de 2019. Consultado em 5 de Dezembro de 2019
Economista de Bolsonaro, Paulo Guedes viveu mudança radical em Chicago. Economista entrou na universidade americana como keynesiano e saiu ultraliberal. Por Fernanda Mena. Folha de S. Paulo, 9 de outubro de 2018.
Bolsonaro presidente: Investidor ultraliberal, polemista e investigado: as faces de Paulo Guedes, guru econômico de Jair Bolsonaro. Por Luiz Antônio Araujo. BBC Brasil, 29 outubro 2018.
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«DEM assume nova secretaria no governo Alckmin após saída de Guilherme Afif para o PSD». O Globo
«Ex-ministro de Dilma, Afif será assessor especial de Paulo Guedes». Folha de S.Paulo. 13 de dezembro de 2018. Consultado em 4 de janeiro de 2019
Afif assume pasta da Microempresa com missão de reduzir burocracia. Acessado em 31 de dezembro de 2014.
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