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quarta-feira, 28 de outubro de 2020

A OMS clama para "não baixar os braços" na luta contra a Covid<<>> Se não houver união com único objetivo de combater o virus chinês<<>> Vamos precisar dos caixões da Fema ( opinião do blog)

 




RENATO SANTOS 28/10/2020  A OMS está lutando pela vida, mas demorou muito tempo, e com isso as vidas se foram, diante do COVID-19, acontece que os politicos de cada Nação estão interessados em politica e não salvar vidas, no caso do Brasil querem forçar a população do Estado de São Paulo a tomar uma vacina  que nem foi testada e nem tem uma eficácia comprovada cientificamente, enquanto a Europa esta desesperada e estão aplicando lockdown sem procedência, o fato é se não houver uma União Internacional  vamos precisar de caixões da FEMA, para enterrar às vítimas do VIRUS CHINÊS.



A Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu ontem "para não baixar os braços na luta contra um coronavírus que cada vez mais aperta a cerca na Europa, coloca a economia nas cordas, desencadeia protestos e até se politiza.


"Não podemos abaixar nossos braços, não podemos abaixar nossos braços", disse o diretor-geral da OMS, Adhanom Ghebreyesus, em uma entrevista coletiva. “Quando os líderes agem rapidamente, o vírus pode ser interrompido”, disse ele, alertando que “é perigoso abrir mão do controle”.


A pandemia deixa pelo menos 1,15 milhão de mortos e mais de 43 milhões de casos no mundo desde que foi detectada na China em dezembro, de acordo com um balanço da AFP baseado em fontes oficiais.


Com este quadro, as bolsas europeias fecharam no vermelho com quedas importantes em Frankfurt, Paris, Londres, Madrid e Milão. Wall Street também recuou, dada a pouca esperança de que o governo e o Congresso dos Estados Unidos cheguem a um segundo plano para ajudar a economia diante do impacto causado pela pandemia.


Medidas impopulares


As declarações de Ghebreyesus ocorrem no momento em que a Itália está lançando medidas impopulares para enfrentar a segunda onda de infecções, que inclui o fechamento de restaurantes e bares a partir das 18h e o fechamento total de teatros, cinemas e academias por um mês.


Isso significa um duro golpe para setores já muito afetados pelo rígido confinamento da última primavera.


Para seus detratores, é uma "declaração de fracasso" do governo, enquanto os cientistas se perguntam se será o suficiente para conter o vírus.


O primeiro-ministro Giuseppe Conte disse que as medidas devem permitir que os italianos sejam "mais serenos até o Natal".


No fim de semana, houve confrontos entre a polícia e os opositores do toque de recolher em Roma e Nápoles (sul).


“Com essas novas restrições, vamos fechar”, lamentou Giuseppe Tonon, dono de um restaurante em Oderzo, pequena cidade do Nordeste do país.


“Forçar os cinemas a interromper novamente suas atividades pode comprometer seriamente o futuro de todo um setor”, diz uma carta assinada por cineastas importantes como Nanni Moretti, Pupi Avati, Paolo Virzí e Marco Bellocchio.


Situação crítica


A situação é "crítica" na França, disse Jean-François Delfraissy, presidente do conselho científico que assessora o governo de Emmanuel Macron.


"Tínhamos previsto que haveria essa segunda onda, mas nós mesmos estamos surpresos com a (sua) brutalidade", disse ele em uma entrevista de rádio, após registrar um recorde de 52.000 infecções em 24 horas. "Muitos de nossos concidadãos ainda não perceberam o que nos espera."


Na Espanha, o governo decretou estado de alarme no domingo e impôs toque de recolher noturno em todo o país, exceto nas Ilhas Canárias. 


As autoridades da Catalunha, por sua vez, estudam decretar o confinamento domiciliar durante os finais de semana para conter a epidemia de coronavírus.


Politização e ideologização


Nos Estados Unidos, a Covid-19 contaminou a campanha eleitoral e o chefe de gabinete do presidente Donald Trump, Mark Meadows, reconheceu no domingo que a Casa Branca não "vai controlar a pandemia".


Uma semana antes da eleição, o candidato democrata, Joe Biden, acusou Trump de "agitar a bandeira branca da derrota e esperar que, se for ignorado, o vírus vá embora".


Quando questionado na Pensilvânia se está abandonando as tentativas de controlar a pandemia, Trump respondeu aos repórteres: "Não estou." "Estamos definitivamente virando a página" sobre o coronavírus.


No Brasil, que participa de diversos ensaios de vacinas, o presidente Jair Bolsonaro cancelou a compra de 46 milhões de doses da desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac, que será produzida pelo público Instituto Butantan, sob supervisão do estado de São Paulo, governado por João Doria, adversário do presidente.


Assim, "a vacina chinesa de João Doria", como a chama Bolsonaro, virou questão política diante das eleições de 2022, nas quais Doria (Partido da Social-Democracia Brasileira, PSDB) poderia frustrar as aspirações do presidente do extrema direita para obter um segundo mandato.


E deu um tom ideológico para satisfazer seus partidários visceralmente anticomunistas, que se opunham a uma vacina de "saída de uma ditadura".


Enquanto isso, um grupo de trabalhadores da saúde realizou um protesto simbólico na praça central de Bogotá contra o manejo da pandemia pelo governo colombiano, com a colocação de 165 cadeiras brancas para representar o número de mortes no setor pelo vírus no país, que no sábado ultrapassou um milhão de infecções.  


“É uma homenagem a todos os trabalhadores da saúde que morreram durante a pandemia (...) foram mortes evitáveis ​​devido à falta de elementos de proteção pessoal e à forma como o governo decidiu lidar com esta pandemia”, disse Herman Bayona, Presidente da Faculdade de Medicina de Bogotá. 

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