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Período | 29 de outubro de 1923 a 10 de novembro de 1938 |
Antecessor | Sultão Mehmed VI fundação da república |
Sucessor | İsmet İnönü |
1º primeiro-ministro da Turquia | |
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Período | 3 de maio de 1920 a 24 de janeiro de 1921 |
Sucessor | Fevzi Çakmak |
1º presidente do Parlamento | |
Período | 24 de abril de 1920 a 29 de outubro de 1923 |
Sucessor | Ali Fethi Okyar |
1º presidente do Partido Republicano do Povo | |
Período | 9 de setembro de 1923 a 10 de novembro de 1938 |
Sucessor | İsmet İnönü |
Dados pessoais | |
Nascimento | 19 de maio de 1881[1] Salonica, Império Otomano (atual Grécia) |
Morte | 10 de novembro de 1938 (57 anos) Palácio Dolmabahçe, Istambul, Turquia |
Cônjuge | Lâtife Uşaklıgil (1923–1925) |
Partido | Partido Republicano do Povo |
Religião | Ateísmo[2][3][4][5][6] |
Profissão | Oficial, escritor, político |
Assinatura |
RENATO SANTOS 29/10/2020 UMA MATÉRIA ESPECIAL SOBRE A DECLARAÇÃO DA REPUBLICA DO PAÍS MAIS COMPLEXO DO ORIENTE MÉDIO, HOJE É A COMEMORAÇÃO DA DATA ESPECIAL DA TURQUIA, SAIBAM TUDO SOBRE ESSA NAÇÃO QUE É DESCONHECIDA PELOS BRASILEIROS, APESAR DE TER UMA RELIGIÃO OFICIAL O ISLÃ, A TURQUIA TEM UMA REPUBLICA PARECIDA COM O BRASIL, UMA HISTÓRIA BEM INTERESSANTE PARA CONHECERMOS ESSA NAÇÃO TÃO IMPORANTE PARA NÓS CRISTÃOS COMO PARA O MUNDO. ENTÃO VAMOS CONHECER?
Kemal Atatürk (até 1934: Mustafa Kemal Paxá, em turco balúchi: مصطفى كمال پاشا; depois de 1935: Kamâl Atatürk; Salonica, 1881 — Istambul, 10 de novembro de 1938), comumente referido como Mustafa Kemal Atatürk, foi um marechal de campo, estadista revolucionário turco e fundador da República da Turquia, assim como o seu primeiro presidente.
Mustafa Kemal se estabeleceu como um líder militar extremamente capaz e inteligente enquanto servia como comandante de divisão na Batalha de Galípoli. Posteriormente lutou com bravura nas frentes de batalha da Anatólia e Palestina, conquistando algum renome para si durante a Primeira Guerra Mundial.
Com a derrota sofrida pelo Império Otomano nas mãos dos Aliados, e os planos subsequentes para a partilha de seu território, Mustafa Kemal liderou o Movimento Nacional Turco naquela que se se tornaria conhecida posteriormente como a Guerra de Independência Turca; após estabelecer um governo provisório em Ancara, derrotou as forças enviadas pela Tríplice Entente. Suas campanhas militares bem-sucedidas asseguraram a liberação do país e a proclamação da república no lugar do antigo governo imperial otomano.
Vamos começar então, a nossa viagem nesse mundo fantástico chamado TURQUIA. A Turquia (em turco: Türkiye, pronunciado: [ˈtyrcije]), cujo nome oficial é República da Turquia (Türkiye Cumhuriyeti, pronunciado: [ˈtyrcije d͡ʒumˈhurijeti] (Sobre este somescutar (ajuda·info))), é um país euro-asiático que ocupa toda a península da Anatólia, no extremo ocidental da Ásia, e se estende pela Trácia Oriental (também conhecida como Rumélia), no sudeste da Europa.
É um dos seis estados independentes cuja população é maioritariamente turca. Faz fronteira com oito países: a noroeste com a Bulgária, a oeste com a Grécia, a nordeste com a Geórgia, a Arménia e o enclave de Naquichevão do Azerbaijão, a leste com o Irão e a sudeste com o Iraque e a Síria.
O mar Mediterrâneo e o Chipre situam-se a sul, o mar Egeu a sudoeste-oeste e o mar Negro a norte. O mar de Mármara, o Bósforo e o Dardanelos (que juntos formam os Estreitos Turcos) demarcam a fronteira entre a Trácia e a Anatólia e separam a Europa da Ásia.
Os turcos começaram a migrar para a área que é atualmente a Turquia ("terra dos turcos") no século XI. O processo foi acelerado pela vitória do Império Seljúcida sobre o Império Bizantino, na Batalha de Manziquerta. Os turcos seljúcidas constituíram um poderoso reino na Anatólia nos 150 anos seguintes, o Sultanato de Rum, que governou grande parte da Anatólia até às invasões mongóis, em meados do século XIII.
A decadência do sultanato seljúcida deu origem à independência e expansão política e militar de uma série de beilhiques (principados muçulmanos), entre eles o dos otomanos, que viriam a absorver os restantes beilhiques e a criar o Império Otomano, que no seu auge, nos séculos XVI e XVII, se estendia desde o Sudeste da Europa ao Sudoeste da Ásia e Norte da África. Após o Império Otomano ter entrado em colapso, na sequência da derrota na Primeira Guerra Mundial, os seus territórios foram ocupados pelos aliados vitoriosos.
Um grupo de jovens oficiais militares, liderados por Mustafa Kemal, organizou uma resistência contra os Aliados, e em 1923 estabeleceu a moderna República da Turquia, com Kemal Atatürk como seu primeiro presidente.
A localização da Turquia, entre a Europa e a Ásia, torna o país geoestrategicamente importante. A religião predominante no país é o Islão, com pequenas minorias de cristãos e judeus. A língua oficial do país é o turco, falado pela esmagadora maioria da população. A segunda língua mais usada é o curdo, falado pela maior minoria do país, os curdos, que representam cerca de 18% da população. As restantes minorias constituem entre 7 e 12% da população.
A Turquia é uma república unitária presidencialista, com uma antiga herança cultural. O país tem relações estreitas com o Ocidente, nomeadamente através da sua presença em organizações como o Conselho da Europa, OTAN, OCDE, OSCE e G20.
A Turquia iniciou as negociações de adesão plena à União Europeia em 2005, da qual é membro associado desde 1963 e com a qual tem um acordo de união aduaneira desde 1995.
O país também tem fomentado estreitas relações culturais, políticas, económicas e industriais com o Médio Oriente, com os estados turcos da Ásia Central, com os países africanos através da participação em organizações como a Organização para a Cooperação Islâmica e a Organização de Cooperação Económica e com os países de língua portuguesa através da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, na qual tem o estatuto de observador associado. Devido à sua localização estratégica, à sua grande economia e às suas forças armadas, a Turquia é classificada como uma potência regional.
A Programação da Republica da Turquia, O Império Otomano terminou oficialmente em 1 de novembro de 1922, quando a Grande Assembleia Nacional aboliu o cargo de sultão, destituindo Mehmed VI. O primo deste, Abdulmecide II, foi nomeado (apenas simbolicamente) califa. A República da Turquia foi oficialmente proclamada a 29 de outubro de 1923.
A 3 de março de 1924 foi decretada a expulsão da família real otomana e abolição do califado, o que constituiu um claro sinal da laicidade e irreversibilidade do regime.
Mustafa Kemal tornou-se o primeiro presidente da república e empreendeu um vasto programa de reformas que tinha como objetivo tornar a Turquia um estado secular moderno, baseado na ideologia que é conhecida como kemalismo. As mulheres passaram a ter os mesmos direitos legais que os homens, inclusivamente de voto, algo que não existia então em muitos países europeus.
Foi publicado um código civil baseado no suíço e um código penal baseado no italiano. A educação passou para as mãos do estado, sendo encerradas as escolas islâmicas. Em 1928 foi adotado o alfabeto turco, de grafia latina, em substituição dos alfabetos árabe e persa.
A Turquia permaneceu neutral durante a maior parte da Segunda Guerra Mundial, mas acabou por se juntar aos Aliados a 23 de fevereiro de 1945. Após o final do conflito tornou-se membro das Nações Unidas.
A Guerra Civil da Grécia (1946-1949), que opôs o governo monárquico apoiado pelos Estados Unidos e pelo Reino Unido, aos rebeldes comunistas, e as exigências da União Soviética em estabelecer bases militares nos Estreitos Turcos, levou os Estados Unidos à criação da Doutrina Truman, a qual defendia o apoio militar e económico em larga escala à Grécia e Turquia para conter a expansão comunista nos respetivos países.
Durante os períodos politicamente instáveis, os militares exerceram o poder diretamente ou através de figuras como Cemal Gürsel
Depois de participar nas forças das Nações Unidas que combateram na Guerra da Coreia, a Turquia aderiu à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN ou NATO) em 1952, tornando-se um bastião contra a expansão soviética no Mediterrâneo. Após uma década de violência étnica em Chipre e do golpe militar dos cipriotas gregos que depôs o arcebispo Makarios da presidência, a Turquia invadiu a ilha em 1974; nove anos depois foi proclamada a República Turca de Chipre do Norte, a qual só é reconhecida pela Turquia.
Até 1945, a República da Turquia foi um regime unipartidário. A transição para uma democracia pluripartidária foi tumultuosa. Em 1960, 1971, 1980 e 1997 ocorreram golpes de estado militares que interromperam a democracia e originaram governos muito repressivos.
O golpe militar de 1997 é chamado por muitos de golpe pós-moderno porque os militares não tomaram o poder de facto, limitando-se a impor as suas condições que passavam principalmente pela defesa da manutenção estrita do secularismo kemalista, por oposição às tendências islâmicas de alguns dos partidos mais votados.
A liberalização da economia iniciada na década de 1980 mudou completamente o panorama económico, com sucessivos períodos de crescimento acentuado e a crise do final da década seguinte. A cooperação económica da Turquia com a Comunidade Económica Europeia (CEE), a antecessora da União Europeia (UE), data de 1959, ano em que solicitou pela primeira vez a sua adesão. Desde 1963 que o país é um membro associado da CEE. Em 1987 foi apresentada formalmente a candidatura à adesão, mas as negociações formais só se iniciaram em 2005.
O referendo de 12 de setembro de 2010 abriu caminho a alterações constitucionais que vão no sentido de aproximar a democracia turca aos modelos ocidentais. O sim no referendo teve o apoio de setores islâmicos menos moderados porque se espera que a liberalização acabe de vez com as proibições radicalmente laicas impostas por Atatürk, das quais a mais emblemática é a proibição do uso do véu em instituições públicas, nomeadamente escolas, o que, segundo alguns, leva a que as jovens de famílias mais conservadoras tenham dificuldades no acesso à educação devido às crenças religiosas que as obrigam a usar véu em público.
Em 15 de julho de 2016, facções das forças armadas levaram a cabo uma tentativa de golpe de Estado para derrubar o governo e o presidente Recep Erdoğan. As forças militares tomaram partes de Ancara e Istambul e duas pontes sobre o Bósforo foram fechadas.
No entanto, o golpe fracassou e milhares de militares foram presos, entre eles o general Bekir Ercan Van, comandante da base aérea de İncirlik, usada pelos Estados Unidos para lançar ataques aéreos contra o Estado Islâmico do Iraque e do Levante. Nos dias que se seguiram foram demitidos milhares de funcionários públicos, nomeadamente do sistema judicial, polícia e educação.
fontes de pesquisa:
«History Of The Turkish Republic» (em inglês). texto baseado no Turkey Yearbook 1983 do Gabinete de Imprensa do primeiro-ministro turco. www.enjoyturkey.com. 1983. Consultado em 21 de novembro de 2010. Cópia arquivada em 16 de maio de 2008
«Turkey: Nationalist Notes» (em inglês). Revista Time. www.time.com. 23 de julho de 1928. Consultado em 23 de novembro de 2010. Cópia arquivada em 13 de dezembro de 2007
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