RENATO SANTOS 19/07/2020 Em tempos de pandemia do COVID-19, e com aumento de doações de pets uma das atenções se pode ser chamada assim é com a situação desses animais depois de 1 ano, com os vermes, que muitas vezes pode levar a morte o seu cãozinho ( amigo de estimação).
Se você gosta de verdade fica preocupado por que não temos serviços de veterinário bancado pelo Estado, nem projeto para isso.
De repente tu se depara com uma situação dessas e fica mais nervoso que o próprio cãozinho, você levanta cedo e verifica que algo esta errado com seu melhor amigo, que era alegre, comilão e cheio de energia, ficou tristonho, amuado e sem fome?
Tais sintomas costumam aparecer em boa parte das doenças e também podem indicar quando é um caso de cachorro com verme.
Somente um médico-veterinário é capaz de identificar o problema e a oferecer um diagnóstico de cachorro com verme mais preciso.
Mas, para que os tutores não se desesperem, a seguir, vamos te ensinar a reconhecer um cachorro com verme!
Estilo de vida canino: o primeiro sinal de que o cachorro pode estar com verme
Nenhum cachorro está livre de contrair uma verminose. No entanto, assim como os fatores, o estilo de vida contribui para as infestações de vermes de cachorro.
“A verminose é um problema muito comum nos cães. E, mesmo que o pet seja vermifugado corretamente, ele sempre está suscetível a novas infestações ao passar por determinadas situações”, explica o médico-veterinário da Petz, Dr. Felipe Gabriel.
Entre esses hábitos, ele cita:
Frequentar lugares com grande fluxo de animais, como parques, creches ou canis;
Ingerir as próprias fezes ou as fezes de outros animais (coprofagia);
Morar ou viajar para região litorânea;
Estar com infestação de ectoparasitas (pulgas e carrapatos).
De acordo com o veterinário, se o seu pet anda apático e passou por uma dessas situações, ele pode estar com uma verminose.
Quais os sintomas de cachorro com verme?
Além do histórico, alguns sinais podem indicar que seu cachorro está com parasitas no organismo. Entre eles, o especialista cita:
Diminuição do apetite;
Sangue nas fezes;
Presença de vermes nas fezes;
Mudança na textura das fezes;
Perda anormal de peso;
Pelagem fraca e opaca;
Fraqueza;
Abdômen distendido;
Vômito;
Cachorro com o hábito de esfregar o bumbum no chão.
Como visto, alguns sintomas são comuns a diversas outras doenças. Já outros, como a presença de vermes nas fezes, são bastante específicos.
Nesse sentido, é importante destacar que quando um pet elimina vermes pelas fezes, é porque a infestação está em estágio avançado.
Por isso, não espere chegar a esse ponto! Ao perceber qualquer mudança no comportamento do seu filho de quatro patas, leve-o o quanto antes ao veterinário.
Os principais tipos de verminose canina
Ainda que alguns sintomas sejam comuns, eles podem variar de acordo com o parasita.
Além disso, a forma de contaminação também é diferente. Sendo assim, é importante conhecer os vermes que mais afetam os cachorros.
Abaixo, entenda mais sobre os vermes mais comuns:
Ancilostomíase (Ancylostoma caninum)
A infestação ocorre por meio da ingestão de água e de alimentos contaminados ou pela penetração através da pele, de onde o parasita atinge a corrente sanguínea e vai para o intestino.
Nos filhotes, a contaminação também pode ocorrer por meio do leite materno. Mais comum em recém-nascidos, a doença precisa ser tratada o quanto antes. E, por isso, o uso de remédio de verme para cachorro filhote é fundamental!
Essa infestação também é uma das principais causas de anemia em cachorros adultos. E, entre os sintomas estão sangue nas fezes, além de fezes escuras e diarreia.
Toxocaríase (Toxocara canis)
Os ovos desses vermes de formato chato são eliminados nas fezes do animal hospedeiro. Quando ingeridos por um cão saudável, viram larvas no intestino dele e podem atingir a corrente sanguínea.
“Elas precisam passar por órgãos como brônquios e traqueia antes de voltar ao intestino, onde atingem a maturidade e eliminam novos ovos”, explica o Dr. Felipe.
A verminose é mais comum em cadelas prenhes e em filhotes. Além disso, pode ser transmitida para seres humanos.
Dirofilariose (Dirofilaria immitis)
Trata-se do parasito também conhecido como “verme do coração”, já que é nesse órgão que ele se aloja. A transmissão ocorre pela picada de um mosquito (Aedes ou Culex) que tenha picado, previamente, outro hospedeiro infectado.
Por isso, o uso de repelentes e de vermífugos é especialmente indicado para pets que vivem na região litorânea.
Quando chegam à fase adulta, os vermes da dirofilaria podem começar a obstruir o coração, causando sintomas como dificuldade respiratória, tosse, cansaço, emagrecimento e mucosas arroxeadas.
Giardíase (Giardia lamblia)
Não se trata exatamente de uma verminose, já que é causada por protozoários e o cachorro com verme tem remédio indicado pelo especialista.
A transmissão ocorre por meio da eliminação de cistos nas fezes do pet contaminado. Esses cistos são muito resistentes e podem sobreviver por meses nos ambientes.
Depois de ingerido por um cão, o protozoário se aloja no intestino do pet, causando sinais clínicos gastrintestinais. Entre eles, a diarreia com muco de odor forte e com sangue, vômitos, fraqueza e dor abdominal.
Diagnóstico e tratamento de cachorro com verme
Não existe um único exame capaz de identificar qualquer tipo de verminose e que aponte como curar cachorro com verme.
Daí a importância de apresentar ao veterinário um histórico completo do pet, para ajudá-lo a chegar mais rápido a um diagnóstico.
“Para os parasitas intestinais, o diagnóstico ele pode ser feito por meio de exame coproparasitológico de fezes”, diz o Dr. Felipe.
Como não é sempre que o organismo libera cistos ou vermes pelas fezes, o exame deve ser feito de forma seriada, coletando-se três amostras em um intervalo de 3 a 5 dias, evitando um falso negativo.
Já para outros tipos de verminose podem ser solicitados exames sorológicos, que identificam, por exemplo, a dirofilariose (verme do coração).
Diagnosticado o problema, o tratamento varia de acordo com o tipo de verminose. E, pode ser administrado apenas um antiparasitário, em dose e frequência recomendadas pelo veterinário.
Para evitar o transtorno das verminoses em seu filho de quatro patas, procure levá-lo para um check-up ao menos uma vez por ano e converse com especialista sobre o uso de vermífugos.
Os sintomas do vírus são comuns e fáceis de reconhecer. No entanto, quando não monitorada adequadamente, a doença pode ser fatal. Continue lendo para saber mais sobre seus sinais, como tratá-la e como identificar o problema.
O que é a cinomose?
Segundo explica o médico-veterinário da Petz, Dr. Samuel Teófilo, a cinomose é uma doença altamente contagiosa e multissistêmica. Isso significa que, durante a evolução, ela pode ocasionar diversos sintomas e atingir todo o organismo.
Também conhecida como CDV, sigla em inglês para vírus da cinomose canina, a doença é causada por um vírus da família Paramyxovirus e tem alta taxa de mortalidade, além do risco de deixar inúmeras sequelas graves.
Como ocorre a transmissão da cinomose?
Muito contagiosa, a cinomose em cães é transmitida a partir do contato do animal com um pet infectado, de maneira direta ou indireta. Por isso, é importante evitar compartilhar acessórios como comedouro, bebedouro e brinquedos.
Além disso, deixar um cachorro confinado em um ambiente fechado com outro pet infectado estão entre as principais formas de transmissão da cinomose. E diferentemente de outras doenças caninas, o vírus pode sobreviver por até três meses no ambiente, mas não resiste a uma boa limpeza: ele é destruído por qualquer tipo de desinfetante.
Quais são os principais grupos de risco da doença?
A cinomose não é transmitida para seres humanos. Ademais, afeta somente os cachorros entre os animais domésticos, não sendo transmitida para gatos, aves, roedores, etc.
Já na natureza, a doença também afeta outros animais, como raposas e guaxinins. Portanto, se o amigo de quatro patas tem contato com esses bichos, vale redobrar a atenção.
Quais são os sintomas da cinomose?
Além de saber sobre o vírus, é preciso entender que seus sintomas são pouco específicos, comuns também em outras doenças. “Após a infecção, o cão pode apresentar corrimento nasal e ocular, perda de apetite, tosse e outros sintomas adversos”, enumera o Dr. Samuel.
A progressão dos sintomas da cinomose varia de acordo com as fases citadas abaixo. No entanto, nem todos os animais passam necessariamente por todas elas.
Fase respiratória
A primeira fase que apresenta os sintomas da cinomose em cachorro está restrita à respiração. Quando não tratada corretamente, pode ser elevada a uma próxima fase ou até levar a falência do pet. Fique atento aos primeiros sinais, como:
Tosse seca ou com secreção;
Pneumonia;
Secreção nasal;
Dificuldade respiratória;
Secreções oculares,
Febre aguda.
Fase gastrintestinal
Depois de afetar a respiração, o amigo de quatro patas passa a sentir desconfortos gastrointestinais. É imprescindível, que já a partir da primeira fase, o pet vá ao veterinário para tratar a doença. Portanto, preste atenção em sinais como:
Vômitos;
Diarreia (com possíveis estrias de sangue);
Anorexia (falta de apetite),
Dor abdominal.
Fase neurológica
Na terceira fase da doença, o pet passa a ter o neurológico afetado. E até antes ou durante essa fase, o cãozinho pode chegar a falecer. Por isso, se o amigo peludo apresentar os seguintes sintomas, leve-o a um veterinário imediatamente:
Vocalização involuntária (como se estivesse sentindo dor);
Alteração comportamental;
Convulsões;
Contrações musculares involuntárias;
Andar em círculos;
Movimentos de pedalagem,
Paralisia.
Fase cutânea
Na última fase, o pet apresenta problemas na pele. Nesse caso, é importante observar atentamente qualquer mudança na aparência do amigo. Os principais sintomas são:
Pústulas abdominais;
Hiperqueratose (espessamento) nos coxins e focinho;
Conjuntivite;
Lesões na retina.
Como é feito o diagnóstico da cinomose canina?
O diagnóstico da cinomose em cachorro é feito pelo médico-veterinário por meio de uma combinação de exames clínicos, anamnese (entrevista com o tutor) e exames laboratoriais.
Entre esses últimos, o Dr. Samuel explica que os mais solicitados são o hemograma, o teste ELISA (que permite a identificação de anticorpos específicos) e o PCR (que busca o material genético do vírus). “O último é o exame mais eficaz para a detecção do vírus, feito a partir de amostras de secreções”, diz o médico-veterinário.
A cinomose canina tem cura?
Muita gente não sabe, mas ainda não há muitas alternativas para curar o pet da cinomose. “A cinomose tem baixa porcentagem de cura”, afirma o médico-veterinário.
“Não há remédios que combatam diretamente o vírus. E, mesmo quando o organismo do animal consegue vencê-lo, muitas vezes as sequelas neurológicas são graves e podem levar à eutanásia do animal”, completa o Dr. Samuel.
Como é o tratamento da doença?
Não existe um tratamento específico ou remédio para cinomose. Dessa forma, o tratamento é principalmente focado nos sintomas e em prevenir e combater infecções secundárias.
Entre os medicamentos que podem ser receitados pelo veterinário, dependendo da manifestação da doença, estão antibióticos, suplementos nutricionais, expectorantes, broncodilatadores, antitérmicos, anticonvulsivantes, etc.
De acordo com o Dr. Samuel, a acupuntura também tem sido indicada no tratamento das sequelas neuromusculares deixadas pela cinomose nos animais que sobrevivem à doença.
O que fazer para prevenir a cinomose?
Sabendo o que é cinomose, a prevenção fica mais simples: basta seguir o calendário de imunização com a vacina contra a doença e o seu animal terá uma chance mínima de se contaminar.