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quinta-feira, 6 de agosto de 2020

Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro não autorizou à volta as aulas presencial como queria Marcelo Crivella

 




RENATO SANTOS 06/08/2020  O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) determinou, nesta quinta--feira (6), a suspensão do decreto do prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) que autorizava a volta às aulas na rede particular de ensino.



A medida estava em vigor desde 1º de agosto, o que levou alguns colégios da capital fluminense a retomarem suas atividades.

Na decisão, a Justiça proibiu a Prefeitura de expedir qualquer outro ato administrativo para promover o retorno das atividades educacionais presenciais nas creches e escolas privadas.

A pena diária em caso de descumprimento é de R$ 10 mil.

NO DIA 03/08, os professores iriam voltar às aulas presenciais  de acordo com os padrões da OMS, segundo o presidente do Sinpro-Rio, Sindicato dos Professores do Município e Região, Oswaldo Teles, os educadores só voltarão às aulas presenciais com o respaldo de dados científicos, emitidos por órgãos oficiais com a Organização Mundial de Saúde e a Fundação Oswaldo Cruz, atestando que a pandemia do novo coronavírus não representa mais risco.

Esta decisão, no entanto, diverge de decreto do governo estadual, que mantem suspensas em todo o Rio de Janeiro as aulas presenciais das redes de ensino pública e privada. De acordo com o último boletim divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde, até o dia 1º de agosto, o estado do Rio de Janeiro contabiliza 167.213 casos de Covid-19, sendo 71.792 na capital fluminense.

Sem porto,sem cidade, moradores de Beirute precisam de ajuda <<>> Ainda em estado de choque depois da explosão moradores estão limpando a cidade <<>>Hamdellah aal salémé, yaatikon el-afié e katter kheir allah são ouvidos nos seus lábios

 




RENATO SANTOS 06/08/2020   Líbano- Beirute- Uma cidade que aos poucos está sendo forte podendo ser representada na imagem de uma senhora que sobreviveu a tragédia. A maior preocupação nesse momento é a fome, já que o principal porto foi destruído por completo, Brasil precisa ajudar. 



Da rue du Liban à rue d'Arménie, desde as primeiras horas da manhã, os beirute começaram a levantar os escombros de seus distritos devastados.


Ainda em estado de choque, no dia seguinte à dupla explosão que abalou a capital, os habitantes dos distritos devastados de Beirute foram rápidos a arregaçar as mangas, a limpar os detritos de vidro, pedra e metal que cobriam o chão e substituíam janelas quebradas. 


Nem todos fecharam os olhos a noite toda, assustados com o espetáculo que lhes seria apresentado no dia seguinte. Armados com toda a coragem, começam a limpar de manhã cedo. O silêncio do amanhecer, quando as sirenes da ambulância morrem, é substituído pelo barulho de vidros quebrados e varridos sendo empilhados. Hamdellah aal salémé, yaatikon el-afié e katter kheir allah são ouvidos nos lábios de quase todo mundo ... Frases de resiliência e benevolência que os libaneses estão acostumados a dizer após cada desastre, fazer um bom coração contra a má sorte e, assim, afastar o destino com uma palavra de gratidão. E ontem, apesar da escala sem precedentes do desastre, os libaneses não falharam em seu hábito. Da rue du Liban à rue d'Arménie, passando pela rue Pasteur, nos setores mais atingidos pela catástrofe da cidade, são estas as frases que ouvimos e é esse desejo de ficar de pé, com a cabeça erguida. , como um desafio que você poderia sentir.


Em um salão de cabeleireiro na Rue du Liban, funcionários, dois dos quais foram feridos na cabeça e nos braços na explosão dupla no porto de Beirute, estão ocupados limpando cacos de vidro e entulho. "Vai ficar tudo bem, é preciso muito mais do que isso para nos quebrar", diz um dos funcionários feridos.


Lá embaixo, a rue Pasteur, três homens, na casa dos trinta, todos feridos por cacos de vidro e dois ainda com os braços enfaixados, inspecionam os escombros de uma barra que lhes pertence. “Foi um happy hour. Felizmente, não tivemos nenhuma morte ”, diz Simon, sentado em uma cadeira de plástico, com o braço enfaixado e várias cicatrizes no rosto. Ele e seus amigos não dormiram da noite para o dia. Simon contempla a fachada completamente destruída de seu bar como se estivesse em transe. Ele disse em tom resoluto: “Levaremos pelo menos quatro meses para reconstruir. Na frente dos três homens, Jamale, na casa dos cinquenta, inspeciona seu carrinho completamente deslumbrado pela explosão. “Minha casa também está destruída e passei a noite com meus três filhos e meu marido na casa da minha irmã em Jdeidé. Farei todo o possível para que meus filhos possam deixar o país por pelo menos três anos, enquanto nos recuperamos e nos reconstruímos ”, disse ela. Ela faz uma pausa e martela: “Quero apelar a todos os diplomatas presentes no Líbano: não dêem ajuda aos líderes libaneses. Eles são corruptos. Passe por instituições internacionais. "


Um pouco mais adiante, Bobcats raspa os detritos que sujam o chão, enquanto sob o sol e com a temperatura de agosto, um fedor começa a emergir dos escombros. Levará muitos anos para reconstruir os lugares que testemunham a felicidade de Beirute, seus infortúnios e suas memórias.


Na fronteira com o setor portuário, a quarentena foi completamente devastada pela explosão. Nesse distrito pobre e heterogêneo, industrial e residencial, ao mesmo tempo, certas ruas ainda estão bloqueadas por enormes pilhas de detritos. As famílias de habitação de meios muito modestos, trabalhadores industriais ou diaristas no porto, foram completamente destruídas pela explosão da explosão.


"O que você quer que eu te conte?" Minha casa alugada se tornou inabitável. Vou me mudar para Bourj Hammoud, um pouco mais. Aqui, os socorristas ainda estão removendo cadáveres dos escombros ”, diz um morador, carregando sua bagagem escassa. Um pouco mais, vários vizinhos estão em plena discussão. "O que aconteceu ontem, você entenderá quando visitar minha casa", diz uma mulher de sessenta anos, cujo filho foi ferido no dia anterior e precisou ser hospitalizado em Chouf, por falta de espaço em Beirute. No pequeno prédio de que a mulher fala, moram várias famílias. "Não sabemos por onde começar, tudo está no chão", ela chora. De fato, não há mais cortinas, caixilhos de janelas, cobertores, os móveis são de pernas para o ar, as paredes estão rachadas ... No vizinho, uma pequena varanda pode até entrar em colapso. “Já estávamos sofrendo com a crise econômica, mal temos o que comer, onde encontrar dinheiro para consertar nossas casas? ela lamenta. Ninguém se importa conosco. "

Brasil/ Alerta<<>>>>> Governador Dória acorda você tem uma bomba prestes a explodir >>> Porto de Santos <<>> Em 2001, um tonelada de Nitrato de Amonia foram roubados onde estão? <<>> O Empresário da Empresa Rodrimar já foi preso na Operação Skala <<>> Não tem certificado de segurança Internacional e ainda Opera no Porto de Santos<<>> Perigo Presente Nitrato de Amônio esta estocado em grandes quantidades nos armazéns do Porto, o maior da América Latina <<>> estamos em Perigo

 






RENATO SANTOS  06/08/2020  Muitas pessoas ou esqueceram cadê as chamadas autoridades, acorda governador , mas o Brasil corre sérios riscos de ter uma repetição de uma tragédia anunciada em Beirute  na ultima terça feira, que arrasou com a cidade. 


Fertilizantes no Terminal Integrador Portuário Luiz Antonio Mesquita (Tiplam), da VLI, no Porto de Santos, SP — Foto: José Claudio Pimentel/G1

Trata-se de 800 toneladas que sumiram de Porto de Santos em 2001, para entender como ocorreu vamos voltar na época.

Cerca de 800 toneladas de nitrato de amônio — matéria-prima principal utilizada na produção de explosivos e fertilizantes — sumiram do Porto de Santos, no litoral de São Paulo, em 2001. A substância foi o que possivelmente causou a explosão na região portuária de Beirute, capital do Líbano, deixando dezenas de mortos e milhares de feridos.


O sumiço do nitrato de amônio, à época, ocorreu durante descarga do cargueiro maltês St. Thomas, que descarregava 21 mil toneladas do produto. Segundo informações publicadas em 2002 pelo Jornal A Tribuna, o navio, então representado pela operadora portuária e agência marítima Rodrimar, atracou no ponto 4 do cais do Saboó, entre os dias 13 e 22 de novembro de 2001.

Pelo fato de o material ser utilizado na produção de explosivos, a carga era controlada pelo Exército. Os riscos do armazenamento incorreto desse material são conhecidos. 

O produto já foi responsável por tragédias na França, China e nos EUA, que também deixaram mortos e feridos.

Na época, desapareceram 794 toneladas e 380 quilos de nitrato de amônio. Segundo explicado pelo Jornal A Tribuna naquele ano, a quantidade seria suficiente para lotar cerca de 40 caminhões.

O sumiço do produto foi notado no fim da operação da embarcação em Santos, quando foi feita a arqueação, que apontou a falta de grande quantidade da substância que seria descarregada na cidade.

Em reportagem exibida no dia 14 de agosto de 2002 pela TV Tribuna, afiliada da Rede Globo na Baixada Santista e no Vale do Ribeira, foi relatado que as investigações ainda corriam lentamente, mesmo após nove meses do desaparecimento do produto. 

Apesar disso, foram implantadas medidas de segurança desde maio daquele ano, quando o nitrato de amônio passou a apenas ser movimentado no Terminal de Fertilizantes (Tefer) do Porto de Santos.

Tentou contato com o Ministério Público Federal (MPF) para saber se o caso foi solucionado, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.

Não localizou o responsável pela empresa Rodrimar até a última atualização desta reportagem.

Ja que a empresa é  a responsável pelo Nitrato que desapareceu do Porto de Santos, vamos mostrar um pouco de sua história.

Grupo Rodrimar, ou simplesmente Rodrimar, é um grupo empresarial brasileiro que reúne 5 empresas e 2 parcerias comerciais, formando uma cadeia logística integrada. 

Localizado no Porto de Santos, o grupo possui terminais portuários alfandegados para operação de navios com carga geral, contêineres e de projeto que opera 24h por dia. A companhia controla ainda outras instalações no cais.

A empresa foi fundada em 1944 pelos irmãos Manoel Rodrigues e Nilo Rodrigues e co-fundadores Lauro Rodrigues, Avelino Rodrigues Filho e Nívio Rodrigues, vindo a se especializar na prestação de serviços em comércio exterior e se desenvolveu paralelamente ao crescimento do Porto de Santos.

Em março de 2018, o dono da Rodrimar, o empresário Antônio Celso Grecco, foi um dos dez presos na Operação Skala, da Polícia Federal, como parte do inquérito que apura se o então presidente Michel Temer beneficiou, com a edição de um decreto, empresas do setor portuário. 

A empresa chegou a perder certificados de segurança internacional de dois terminais no porto de Santos e, mesmo sem tais certificados, a Rodrimar declarou que as operações da empresa não serão afetadas.

Porto de Santos

O nitrato de amônio também está presente em grandes quantidades em armazéns no Porto de Santos, o maior da América Latina, o que chamou a atenção de especialistas. 

Para o engenheiro químico e secretário de Meio Ambiente da cidade, Márcio Gonçalves Paulo, a combinação de produtos químicos possivelmente resultou na explosão no Líbano, e isso pode ocorrer em Santos.

Segundo ele, o cais santista tem um grande volume armazenado de nitrato de amônia. Um possível acidente, semelhante ao ocorrido em Beirute, poderia provocar impactos significativos para o Porto e para a cidade de Santos. Ele defende que sejam preparados armazéns mais específicos para esses produtos e que eles estejam afastados das grandes cidades, o que não ocorre no complexo.


fonte da informação

Portal G1 05/08/2020

Marketing, Mkt Virtual - Interactive. «A história do Grupo Rodrimar». www.rodrimar.com.br. Consultado em 4 de abril de 2018

«Conportos cassa certificado de segurança dos terminais da Rodrimar no Porto de Santos». G1

 «Rodrimar, investigada na Operação Skala, perde certificado internacional». Jornal Nacional. 2 de abril de 2018

Comentários Renato Santos

Vida de Jornalista não é nada fácil <<>> Maryem Taoumi da BBC viu a morte de perto <<>> Ela foi derrubada pela força da explosão<<>> Não compartilhem noticias falsas o que sabe por enquanto é nitrato de amonia

 




RENATO SANTOS 06/08/2020    Vida de reporter de agência internacional não é nada fácil, enfrenta-se de tudo, inclusive megas explosões.



Líbano: padre foge de explosão durante missa e repórter é ...


 


Como ocorreu na última terça feira em Beirute, mas antes queremos deixar a nossa solidariedade a profissional que foi lançada  longe, e um aviso cuidado com as informações falsas que esta sendo divulgadas nas redes sociais, por enquanto o que se sabe que a causa foi nitrato de amônia.

A explosão que devastou a capital do Líbano, Beirute, na terça-feira (4 de agosto), provocou o fim abrupto de uma entrevista da BBC.

A repórter Maryem Taoumi, do serviço árabe da BBC, estava conversando com Faisal Al-Aseel, coordenador de projetos da Agência para Energia Sustentável do Marrocos, no momento da tragédia.

Nas imagens, pode-se ouvir um forte barulho, seguido por gritos da repórter e estilhaços de vidro no chão. Também é possível escutar o alarme de incêndio

A repórter foi jogada no chão pela força da explosão, mas passa bem.

Pelo menos 100 morreram e outras 4 mil ficaram feridas quando uma imensa explosão devastou a área portuária de Beirute.

Segundo autoridades locais, grandes quantidades de nitrato de amônia – quase 3 mil toneladas – confiscadas de um navio e estocadas sem segurança em um armazém no porto teriam sido as responsáveis pela tragédia.