RENATO SANTOS 07/08/2021 O Salmo usado por homens ímpios que não deveria nem ser citado numa CPI no Senado Federal que serviu de escárnio .
Significado de Salmos 101
O Salmo 101 é um salmo real. O rei Davi declara seus objetivos e pede a ajuda de Deus para continuar sendo justo.
Este pequeno salmo tem um forte tom de julgamento, indicando o desejo não apenas de preservar os inocentes e proteger os necessitados, mas também de manter a reputação de Deus contra os ataques de Seus inimigos. A estrutura do poema é a seguinte:
(1) determinação de louvar ao Senhor (v. 1);
(2) determinação de se comportar sabiamente (v. 2); (3) determinação de se abster da maldade (v. 3-5); (4) determinação de fazer acepção entre justos e ímpios (v. 6-8).
Nesse ponto que vamos tratar, não podemos e nem concordar com escarnecedores da palavra de Deus, virou uma aberração da sua interpretação foi tirado do contexto original para se tornar um pretexto.
Quando um Senador quiser citar passagens bíblica faça curso de Teologia Sistemática, caso contrário não tem nenhuma autorização pra isso.
No Salmo 101 são ressaltados os caminhos que devem ser observados pelos filhos de Deus. Sabemos que Deus é justo e age conosco de acordo com a foma que o seguimos, a justiça de Deus não falha e não devemos nos apoiar naquilo que não nos sustenta e que não é verdade para nós.
Não foi feito para estar na boca de homens ímpios.
7 Aquele que usa de engano não habitará em minha casa; aquele que fala mentiras não conseguirá ficar firme perante meus olhos.
"não habitará" – literalmente, “não sentar”, ou permanecer, ou ser estabelecido.
Neste salmo a profissão dos princípios de seu governo doméstico e político atesta, assim como as ações de acordo com ele, a apreciação de Davi da misericórdia de Deus para com ele e seu julgamento sobre seus inimigos: e assim ele canta ou celebra As relações de Deus.
101.1,2 — A misericórdia e o juízo poderia ser reformulado para justiça misericordiosa. Há certo tom de dureza no salmo que poderia ressaltar o elemento de justiça desta expressão; mas inerente à justiça divina está a misericórdia ou benignidade de Deus. Portar-me-ei com inteligência significa agirei com habilidade. A forma forte da palavra indica determinação intensa, não apenas um desejo passageiro.
101.3,4 — A expressão hebraica traduzida por coisa má deixa implícita absoluta falta de valor. A palavra aborreço indica total rejeição (Sl 5.5). Davi detestava o que Deus abominava e amava o que a Deus agradava. Não conhecerei. O verbo hebraico traduzido por conhecerei contém a ideia de experiência ou relação íntima com algo ou alguém.
101.5-8 — Ou Davi fez um pacto com seus olhos (Jó 31.1) para observar os justos e sustentá-los em sua caminhada, e seus olhos também estavam voltados contra os ímpios; ou então é Deus quem fala, nestes versículos. Os que praticam a iniquidade. Esta expressão hebraica é traduzida em outro lugar por obreiros da iniquidade (Sl 14.4).
Um salmo de Davi. Este é um salmo exatamente como o homem segundo o coração de Deus comporia quando estava para se tornar rei em Israel.
É todinho Davi, direto, resoluto, devoto; não há sequer um traço de diplomacia ou vacilação; o Senhor o nomeou para ser rei, e ele o sabe, portanto ele tem o propósito em todas as coisas de comportar-se como convém a um monarca que o próprio Senhor escolheu.
Se nós chamamos este de O SALMO ou RESOLUÇÕES PIEDOSAS, quem sabe vamos nos lembrar dele ainda mais prontamente.
Depois de cânticos de louvor um salmo sobre a prática não só proporciona variedade, como chega muito adequadamente. Nunca louvamos melhor o Senhor do que quando fazemos aquelas coisas que são agradáveis à sua vista.
Salmo inteiro. Este é um salmo no tempo futuro dos verbos. O número de vezes em que aparece varia um pouco conforme a tradução, mas são cerca de treze. Decisões devem ser tomadas:
1. Com deliberação, não, portanto, sobre assuntos levianos.
2. Com reserva, no espírito de "Se o Senhor quiser".
3. Dependendo do poder divino para seu cumprimento (G. R.).
VERS. 1.
1. A doce obra que se decide é "cantar".
2. O doce cantor que resolve isso, a saber, Davi, "eu cantarei".
3. O doce assunto do cântico: "misericórdia e juízo".
4. O doce objeto deste louvor e a maneira na qual ele quer cantá-lo: "A ti, Senhor, cantarei" (Ralph Ershikine).
VERS. 1. O que há na misericórdia que dá base para se cantar.
1. A liberdade e o imerecimento da misericórdia.
2. A misericórdia inesperada. Quando eu estava esperando uma carranca, ganhei um sorriso; quando eu esperava nada a não ser ira, ganhei um olhar de amor; em vez de um golpe de vingança, ganhei uma visão de glória.
3. O oportuno da misericórdia é base para se cantar - graça para ajudar em tempo de necessidade.
4. A grandeza e riquezas da misericórdia fazem cantar os recebedores dela.
5. A doçura da misericórdia os faz cantar.
6. A certeza e a firmeza da misericórdia já faz com que cantem - "As misericórdias seguras de Davi" (De Ralph Erskine, no sermão dele, "The Militant's Song").
VERS. 1.
1. As diferentes condições do homem justo nesta vida. Nem tudo misericórdia, nem tudo juízo, mas tanto misericórdia como juízo.
2. Seu único dever e privilégio em referência a eles. "Cantarei".
(a) Porque ambos vêm de Deus.
(b) Porque ambos vêm de amor.
(c) Porque ambos são para o bem atual.
(d) Porque ambos são preparativos para o descanso eterno (G. R.).
VERS. 1. A combinação de canto com viver santo. Tanto o sino do louvor como a romã dos frutos santos devem adornar os sacerdotes do Senhor.
VERS. 2.
1. O fim desejado: "Portar-se sabiamente"; consistência de conduta.
2. Os meios empregados: "Quando virás"; só quando Deus está conosco nós caminhamos de modo perfeito.
3. O teste proposto: "Em minha casa", onde sou mais eu mesmo e onde sou mais bem conhecido (G. R.).
VERS. 2. A sabedoria da santidade.
1. Em escolher nossa esfera de obrigação.
2. Em cronometragem: ordenar e equilibrar os deveres.
3. Em gerenciar outros de acordo com suas constituições.
4. Em evitar disputas com adversários.
5. Em administrar repreensão, dar esmolas, aconselhar a combinação da serpente com a pomba.
VERS. 2. - Ó quando virás ao meu encontro? Uma exclamação devota.
1. Revelando a necessidade do salmista da presença divina para a santidade.
2. Seu anseio intenso.
3. Sua expectativa plena.
4. Sua apreciação tosca da visita condescendente.
VERS. 2 (última cláusula). Piedade no lar. Seu dever, excelência, influência, sua esfera e recompensa. Note também a mudança de coração e firmeza de propósito necessários para isso.
VERS. 3.
1. A vista da maldade deve ser evitada: "Repudiarei todo mal".
2. Quando visto é para ser detestado: "Odeio".
3. Quando sentido é para ser repudiado. Pode me tocar, mas "jamais me dominará".
VERS. 4. A necessidade de cuidado extremo na escolha de nossos íntimos.
VERS. 5. A natureza detestável da calúnia, prejudicando três pessoas ao mesmo tempo - quem fala, quem ouve e a pessoa caluniada.
VERS. 6. O dever de crentes que têm mais recursos de encorajar e empregar pessoas de caráter piedoso.
VERS. 8. A obra do grande Rei quando chega em juízo.
O Salmo ainda mostra uma promessa,os membros da mesa diretora da CPI principalmente o seu presidente deram um escárnio na Palavra de Deus ao usar o 101,versículo 7 contra o pastor como se fosse uma inquisição, tribunal eclesiástico instituído pela Igreja católica no começo do sXIII com o fito de investigar e julgar sumariamente pretensos hereges e feiticeiros, acusados de crimes contra a fé católica; Santo Ofício [Os condenados eram enviados ao Estado, para serem sentenciados.] ☞ inicial maiúsc.
Foi um caminho errado do presidente Omar Aziz (PSD-AM) , não deveria ter usado,não se engane os inimigos de Deus cairão por terra.
A Constituição de 1988, em seu artigo quinto, inciso VI, dispõe “ser inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção de culto e suas liturgias”.
Dispõe o Código Penal, no artigo 208:
Art. 208 - Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso:
Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa.
Parágrafo único - Se há emprego de violência, a pena é aumentada de um terço, sem prejuízo da correspondente à violência.
Na Idade Média, os crimes contra o sentimento religioso multiplicavam-se. O direito canônico impunha penas leves, mas o “braço secular”, a serviço da Igreja, aplicava penas terríveis e bárbaras, que, como bem lecionou Heleno Cláudio Fragoso(Lições de direito penal, parte especial, 7ª edição, pág. 575), escreveu negra página na história do direito penal. A blasfêmia era punida com o corte e a perfuração da língua, a fustigação, o exílio, o cárcere e a morte.
Na lição de Nelson Hungria (Comentários ao código penal, VIII, pág. 53), referindo-se a essa época, “as penas mais severas eram editadas ad terrorem. O Estado, no sistema político unitário entre ele e a Igreja Católica, fazia-se guardião dos desígnios de Deus na terra”. O pecado confundia-se com o crime.
No direito penal moderno, a partir do iluminismo, tem-se que a ideia não é mais outorgar proteção penal a Deus ou à religião, mas, ao livre exercício do culto e ao sentimento religioso.
Porém, veja-se que o Código Penal de 1830 incriminava o culto de qualquer religião que não fosse a do Estado (artigo 276) e a a propagação por meio de impressos ou reuniões públicas, “de doutrinas que destruam as verdades fundamentais da existência de Deus e da imortalidade da alma”.
Com a separação da Igreja do Estado, o Código de 1890 incluía os crimes contra o livre exercício dos cultos, estendendo a tutela penal a qualquer confissão religiosa.
O elemento subjetivo do tipo é o dolo, o dolo específico. É o ato de deboche voltado contra alguém, em público, por motivação religiosa, objetivando desrespeitar o culto ou a função religiosa alheia.
A criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia tem gerado várias questões sobre esse tipo de atividade desempenhada pelo Senado. Seguem abaixo várias informações para facilitar o entendimento sobre o assunto.
Papel constitucional
A comissão parlamentar de inquérito é um dos instrumentos previstos na Constituição para que senadores e deputados federais exerçam uma de suas funções, que é fiscalizar a administração pública. Dessa forma uma CPI tem poderes de investigação próprios das autoridades judiciais.
A criação e funcionamento das comissões parlamentares de inquérito estão previstos na Constituição Federal (art. 58). São regulamentados no Regimento Interno do Senado Federal (Arts. 145 a 153) e pelas Leis nº 1.579/1952 e 10.679/2003.
O presidente Omar Aziz (PSD-AM) fez um duro discurso para rebater uma declaração do reverendo Amilton. Há pouco, ele disse que fez “bravata” ao dizer, em uma mensagem a Luiz Paulo Dominguetti, que teria se encontrado “com quem manda”. “O senhor tem a missão de levar a palavra de Deus, como pode dizer que é bravateiro? Se o senhor não mudar seu depoimento, a partir de hoje, isso vai afetar a sua credibilidade junto ao seu rebanho. Quem vai lhe ver agora vai dizer ‘não sei se ele está sendo bravateiro ou não’. Vossa excelência está jogando fora todo o seu trabalho com duas respostas que tiram a sua credibilidade para falar qualquer coisa a partir de hoje. O senhor coloca o símbolo da ONU [em um documento]. Isso é bravata também? A ONU permitiu que colocasse esse símbolo? Repense o seu depoimento. O governo vai passar, mas a sua missão, não. Mas ela pode acabar hoje. Tem milhões de pessoas lhe vendo agora, pastor. Não estou querendo faltar com o respeito, muito menos desmenti-lo, mas faça um bem para o senhor, para quem lhe segue e quem acredita em sua palavra. A palavra de Deus não pode ser colocada por qualquer pessoa, muito menos por um bravateiro. Não jogue sua história como pastor. O senhor está protegendo alguém. Ninguém merece ser protegido em uma brincadeira que tirou a vida de 550 mil pessoas”, disse. “O senhor não é vítima aqui. A vítima são os que morreram, os sequelados. O senhor participou de um grande enredo da compra de 400 milhões de vacinas que nem no cinema dá para fazer”, acrescentou.
Omar Aziz (PSD-AM) cita um salmo bíblico para dizer que o reverendo Amilton Gomes de Paula está mentindo na comissão. Diz o Salmo 101, versículo sete: “Quem pratica a fraude não habitará no meu santuário; o mentiroso não permanecerá na minha presença”. Mais uma vez, o religioso foi questionado se negociou vacinas com municípios. Ele afirmou ao relator, Renan Calheiros, no início da sessão, que não. Ao vice-presidente, Randolfe Rodrigues, endossou a versão. No entanto, há pouco, um site revelou que o religioso ofertando imunizantes a cidades do Estado do Acre. Amparado por um habeas corpus do STF, ele não pode ser preso.
O art.58 da Constituição Federal e o Regimento Interno do Senado Federal (RISF) preveem o funcionamento de comissões permanentes e temporárias. As comissões parlamentares de inquérito (CPI) têm caráter temporário e são constituídas de acordo com o ato de que resultar sua criação.
Para serem criadas as CPIs, deve ser apresentado requerimento com as assinaturas de um terço dos membros do Senado. O requerimento determinará o fato a ser apurado, o número de membros, o prazo de duração da comissão e o limite das despesas a serem realizadas.
Recebido o requerimento, cabe ao Presidente ordenar que seja numerado e publicado após leitura no Plenário.
Pelo art. 146 do RISF, não será admitida comissão parlamentar de inquérito sobre matérias pertinentes à Câmara dos Deputados, às atribuições do Poder Judiciário e aos Estados.
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