Páginas

terça-feira, 9 de novembro de 2021

Algumas perguntas ainda ficam sem respostas<<<>> Os pilotos são verdadeiros heróis tanto <<>> de férias mas teve seu período de descanço cancelado <<>> Dois de seus colegas pedidiram demissão da Companhia <<>> passageiros como atripulação chegaram intactos <<>> Geraldo Martins de Medeiros Júnior tinha experiência na TAM <<>> O Co Piloto Tarciso Pessoa Viana também teve um curriculo impecável <<>> Há seis meses havia uma denuncia <<>> Os para brisas mostravam falhas<<>> Conheça toda a História das aeronáveis do projeto King Air<<>> Aeronave moderna ( Tela Primária) PFD e MFD que podem ser aualizados em oficinas autorizadas <<>> Modelos mais novos tem TCAS e EGPWS saibam o que é e pra que servem <<>>

 



RENATO  SANTOS  09/11/2021 A  gazeta central Blog, fez  uma pesquisa  técnica  do  modelo  do  aparelho  que  caiu  com a cantora  Marília Mendonça  no  ultimo  dia  5  de  novembro  de  2021 onde  vitimou  todos  os  passageiros. Quero  registrar nesta matéria a perícia  do  piloto  em não  deixar  aernave  explodir e nem cair  na água.


Comandante Geraldo Martins  de Medeiros  Júnior,  cristão, obrigado  Senhr  por  trazer a a eronave  com istrumentos  intactos, e  os passageiros  inteiros, ele  também  levou  oxigênio  e vacinas  para  Manaus na pandemia  

Vamos  relacionar  aqui  os  pilotos: Experiente, ex-funcionário da companhia aérea TAM, Geraldo Martins de Medeiros Júnior, ou apenas Geraldo Medeiros Júnior, como era mais conhecido, era o piloto do avião que caiu, na tarde desta sexta-feira (05/11), com a cantora Marília Mendonça.


Natural da cidade de Floriano, era muito respeitado entre os colegas pilotos. Um amigo do piloto, também piauiense, ele trabalhava em voos de carreira até o começo da pandemia. Passou a trabalhar para aviões fretados e era um dos mais solicitados por sua experiência.

Ele  era  respeitado,  tanto  que  durante  a pandemia ele  levou  oxigênio r vacina  para  Manaus, havia  trabalhado para  varios  artistas, ele estava  de  ferias, mas teve  o período de  descanso cancelado  depois  que  dois  colegas pediram demissão. Aposentado, o piloto nunca parou de trabalhar, e  costumava ir  ao hangar mesmo  nos  fins  de  semana. A  história  começa a querer fazer  sentido, a pergunta  é  o que levou   os  dois  pedirem  demissão.

O corpo do copiloto da aeronave, Tarciso Pessoa Viana, de 37 anos, que também morava em Brasília, foi velado às 11 horas, no cemitério Campo da Esperança, em Taguatinga. Ele deixou dois filhos, de 5 e 21 anos, além da esposa, grávida de sete meses. O corpo do piloto e o do copiloto foram liberados pelo IML (Instituto Médico-Legal) neste sábado (6), e o translado de Minas Gerais a Brasília ficou sob responsabilidade da PEC Táxi Aéreo, empresa onde os comandantes trabalhavam.

Ambos  tinham  experiência  profissional, eram responsáveis e  dedicados  aos  seus  serviços, não tinha nada  contra  eles, nem na  ANAC  e nem  nas  empresas  a qual prestavam  seus  talentos  de  voar.

Madiante  essa  apresentação, veremos  aqui  o perfil  da  empresa  fabricante  da  aeronave.

O Beechcraft King Air é uma família de bimotores de pequeno porte e alta performance para uso executivo, com motorização turboélice e cabine pressurizada, com capacidade para transportar confortavelmente quatro ou cinco passageiros em viagens interestaduais (rotas domésticas), fabricada nos Estados Unidos a partir da década de 1970 pela então Beech Aircraft (atualmente Beechcraft Corporation), que utilizou como base o projeto de bimotor a pistão da década de 1960 chamado Queen Air, da mesma marca.

O grande sucesso do projeto King Air (uma variedade de modelos de aeronaves turboélice, iniciada na década de 1960 com o A-90 e, posteriormente, o B-90) é o resultado de uma feliz combinação de características positivas, entre elas a robustez estrutural, design da fuselagem com seção transversal semi-quadrada adotada pela Beechcraft, trem de pouso com amortecedores de longo curso, pressurização e, na época de lançamento, aeronave já motorizada com o motor turboélice PT6-A da marca Pratt & Whitney, resultando em maior velocidade de cruzeiro e altitudes mais elevadas de cruzeiro, em relação aos modelos de aeronaves a pistão.

Toda a linha King Air de aeronaves turboélice acumula mais de 7.000 aeronaves produzidas, inluindo os modelos C-90F-90B-200 e 350, um grande sucesso de vendas.

Posteriormente, os avanços sucessivos da Engenharia Aeronáutica foram se traduzindo gradativamente em aprimoramentos do produto básico original, resultando em novos lançamentos de versões aperfeiçoadas, como o do modelo King Air F-90 na década de 1970, do mesmo tamanho do King Air C-90, para transportar confortavelmente quatro ou cinco passageiros em viagens interestaduais, incluindo um pequeno toalete básico.

A principal e mais visível diferença conceitual entre os modelos C-90 e F-90 é a introdução de uma nova cauda em "T" no modelo F-90 na década de 1970, resultando em vantagens como um menor nível de vibração na cabine de passageiros, em função da nova localização mais conveniente do estabilizador horizontal, fora das esteiras de vórtices e perturbações nos escoamentos de ar gerados pelas hélices.

O F-90 foi também um dos primeiros modelos King Air a adotar o novo conjunto de hélices de quatro pás, resultando em uma velocidade de cruzeiro ligeiramente maior que a do modelo anterior e uma redução dos níveis de ruído dentro do avião.

A rigor, o King Air B-200 nasceu no início da década de 1970, mas sob outra denominação, King Air 100 e posteriormente, na década de 1980, recebeu a denominação definitiva King Air B-200, com fuselagem alongada para transportar confortavelmente seis ou sete passageiros em viagens interestaduais, incluindo nela a maior parte das características positivas do King Air F-90 e mais uma opção de galley compacta para água, sucos e refrigerantes.

Para atender os mercados de alto poder aquisitivo norte-americano e europeu, compostos basicamente de pecuaristas, empresários e executivos que queriam e precisavam de um tipo de transporte confortável e rápido mas sem abrir mão da flexibilidade operacional para pousar e decolar em pistas curtas, a fabricante Beechcraft disponibilizou a motorização Pratt & Whitney PT6-A com potência aumentada para 850 shp cada.

A flexibilidade de pousar e decolar em pistas curtas, com obstáculos próximos às cabeceiras e prolongamentos é o motivo pelo qual muitos desses clientes optam pelo avião do tipo turboélice, já que o avião a jato em geral tem limitações técnicas neste sentido.

Na década de 1990, esse rico mercado passou a exigir mais e, como conseqüência natural, a Beechcraft colocou à disposição de seus clientes o Super King Air 350, com fuselagem ainda mais alongada para transportar confortavelmente 8 ou 10 passageiros, dependendo da configuração adotada, preservando as mesmas características de praticidade dos modelos anteriores, com flexibilidade para pousar e decolar em pistas curtas, sem perda de qualidade de voo.

É consenso dentro do meio aeronáutico que, do ponto de vista econômico, os aviões turboélice são mais vantajosos que os aviões a jato em viagens de até 500 quilômetros.


Neste sentido, em viagens de mais de 750 quilômetros os aviões a jato são mais vantajosos, com o benefício da maior velocidade de cruzeiro que os jatos apresentam e os turboélices não conseguem alcançar.


No entanto, somente a partir da década de 1990 foram introduzidos na família King Air o moderníssimo sistema EFIS (Electronic Flight Instrument System) de navegação. 


Atualmente, todos os modelos King Air podem sair de fábrica já com as telas PFD (tela primária) e MFD (tela multifuncional) na cabine de comando e os aviões usados da marca podem ser atualizados neste sentido em oficinas autorizadas, a pedido dos clientes, incluindo a instalação de modelos mais atuais de TCAS e EGPWS, muito úteis na navegação.

TCAS sistema  anticolisão = Sistema de  bordo capaz de receber e processar informações transmitidas  pelo  transponder de outra  aeronave ( altitude, velocidade  vertical, razão  de subida, distância  e  azimute) ,com  objetivo  de  determinar a  posição  relativa entre  as  referidas aeronaves, nesse caso até  o momento  não consta  nenhuma  aeronave  na  rota  do  avião da Marília Mendonça.

A  EGPWS,  é  uma versão  e  foi  trocada  em  2002, mas  qual a sua  serventia? Em 2002, o GPWS foi substituída pelo EGPWS/TAWS (Enhanced Ground Proximity Warning System ou Sistema melhorado de alerta de proximidade ao solo). 


O GPWS tradicional apenas alertava para a proximidade ao solo imediatamente abaixo da aeronave, não prevendo, assim, quaisquer mudanças do mesmo.

Sistema de alerta de proximidade ao solo (Ground proximity warning system, ou GPWS), é um sistema criado em 1967, por Don Bateman, engenheiro-chefe da Flight Safety Avionics, Honeywell, com o objetivo de alertar os pilotos sobre a proximidade da aeronave ao solo. Pode, aínda, ser designado por GCWS (ground-collision warning system, ou sistema de alerta de colisão com o solo).

O sistema monitoriza a distância da aeronave ao solo, tal como indicado pelo altímetro, enquanto um computador vai controlando aquelas indicações. 


Essas leituras são analisadas, nomeadamente a tendência (rate, em inglês ou taxa, em português), que a aeronave está a seguir (a subir/descer, e qual o ângulo e velocidade dessa tendência), e os pilotos são alertados, visual e auditivamente, de acordo com as configurações de voo programadas (modes). Esses modes são:

  • Taxa de descida excessiva. Aviso: Pull up/Sink rate
  • Taxa de excessiva de proximidade do solo. Aviso: Terrain/Pull up
  • Perda de altitude após Decolagem. Aviso: Don't sink
  • Configuração insegura da aeronave dada a proximidade do solo. Aviso: Too low/Terrain - Too low/Gear - Too low/Flaps
  • Desvio excessivo abaixo do ILS. Aviso: Glideslope
  • Protecção de ângulo de viragem excessivo. Aviso: Bank angle
  • Protecção contra Cisalhamento do vento. Aviso: Windshear

Fontes  da pesquisa:



 


Nenhum comentário:

Postar um comentário

MUITO OBRIGADO ! SUAS CRITICAS, NOS AJUDAM A MELHORAR BLOG, SEUS COMENTÁRIOS SOBRE O ASSUNTO É IMPORTANTE PARA NÓS PARTICIPEM.