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quinta-feira, 18 de novembro de 2021

O acusador da Deputada Bia Kiss é o mesmo que pediu o Impechment do Presidente Bolsonaro <<>> Blackface não é racismo <<>> Mas prática teatral de a tores que se coloriam para representar afro americanos <<>> Em 1848 ministrel shows eram uma a rte nacional e não racismo <<>> Bia Kiss não cometeu nenhum crime e sim Movimento dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos em 1960

 


RENATO SANTOS  18/11/2021 No  Brasil a esquerda usou e abusou  do STF  em todos  os  argumentos  Juridicas, mesmo sendo aberração mas  desta  vez  foram além das fonteiras  do conhecimento, lamentável.‘blackface’. A  Deputada ainda deixou um  alerta:  "  ... [...] Em 27 de setembro do corrente ano, às 17:49, em postagem na rede social Twitter, a Deputada Federal ora noticiada afirmou que ‘cuidado, se você consegue enxergar racismo nesse post ao invés de vê-lo na atitude da Magazine Luíza, o estrago do ensino aos moldes de Paulo Freire pode ter sido muito grande na sua capacidade de interpretar textos e de compreender a vida’.



Quem  é  o  autor  do processo  contra  Bia kiss, 
 Art. 9º da Lei do Impeachment

Professor de idiomas, Roberto Lourenço Cardoso mora em Bauru, São Paulo. Ele redigiu um pedido de afastamento do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em março de 2020, mas  só conseguiu protocolar o documento em 27 de maio, através de uma advogada em Brasília. A pandemia do novo coronavírus seria responsável pela demora, porque a Câmara dos Deputados teria suspendido o recebimento dos pedidos ao restringir o acesso de pessoas à Casa Legislativa. A Câmara alega que o pedido do professor não foi aceito imediatamente por um problema documental.

O professor paulista Roberto Lourenço Cardoso tentou, durante dois meses, protocolar seu pedido de afastamento do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). 

O texto foi redigido em 11 de março de 2020, mas o documento só foi aceito na Câmara dos Deputados em 27 maio do mesmo ano. 

A primeira tentativa foi feita por uma amiga advogada, seguidora seu canal no Youtube, que mora em Brasília. Ela teria sido informada por funcionários da Câmara que a atividade estava “suspensa por conta da pandemia do novo coronavírus”.  

Depois, em 5 de maio, o pedido feito por Cardoso não foi aceito automaticamente porque “a certificação digital utilizada não era a do proponente”. Finalmente, no fim daquele mês, o pedido feito mediante a advogada foi aceito. 

O documento apresenta, entre as denúncias, quebra decoro do cargo e ameaças à democracia, que são previstas na Lei de Impeachment como crimes de responsabilidade. 

A argumentação começa com uma breve biografia do presidente Jair Bolsonaro, destaca atos e declarações ao longo da carreira política, “como quando disse que “se o filho começa a ficar assim, meio gayzinho, [ele] leva um couro e muda o comportamento dele”, em entrevista para a Folha de S. Paulo, em 2010.

Sobre a presidência, o documento afirma que “as grosserias são diárias”. No texto, o professor Cardoso diz que, sob o comando de Bolsonaro, políticas públicas como a ambiental teriam regredido, bem como processos de regularização de territórios indígenas e quilombolas. Também acusa o presidente de proferir ameaças à democracia, em falas autoritárias e ataques à imprensa. Ao adotar uma política radical de privatização de empresas nacionais, Bolsonaro também estaria colocando em risco a soberania nacional.

Em outro trecho, o professor Cardoso cita acusações contra a campanha presidencial de Bolsonaro, que “teria sido beneficiada pela proliferação de fake news nas redes sociais.”


fonte: https://apublica.org/ na íntegra 



Um  comentário em  forma  de alerta,  mas  que o  cidadão entendeu  como  racismo  e  se tratando do mesmo  cidadão que  pediu  o Impechment do  Presidente  Bolsonaro.  Roberto  Lourenço  Cardoso.

Blackface (do inglês, black, "negro" e face, "rosto") se refere à prática teatral de atores que se coloriam com o carvão de cortiça para representar personagens afro-americanos de forma exagerada, geralmente em minstrel shows norte-americanos.

A prática ganhou popularidade durante o século XIX e contribuiu para a proliferação de estereótipos em relação aos afro-americanos. Em 1848, minstrel shows com blackfaces eram uma arte nacional americana da época traduzida em arte formal, como óperas em termos populares para uma audiência geral. No início do século XX, blackface ramificou-se dos minstrel shows e se tornou um gênero de teatro próprio, até que terminou com o Movimento dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos em 1960.

O blackface foi uma importante tradição de atuação do teatro americano por cerca de 100 anos, com início por volta de 1830. Rapidamente se tornou popular em outros lugares, particularmente na Grã-Bretanha, onde a tradição durou mais do que nos EUA, sendo exibida na TV em horário nobre, a mais famosa em The Black and White Minstrel Show (que terminou em 1978) e nos especiais de Natal de Are You Being Served? em 1976 e, finalmente, em 1981. 

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a abertura de inquérito contra a deputada federal Bia Kicis (PSL-DF) pela suposta prática do crime de racismo, em razão de uma postagem em rede social. A decisão, na Petição (PET) 9198, atende a manifestação favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR).


“Blackface”

A notícia-crime foi apresentada por um professor de Bauru (SP) que se sentiu ofendido por um post da deputada nas redes sociais, de setembro de 2020, em que, para criticar os ex-ministros Sérgio Moro e Luiz Mandetta, que haviam saído do governo de Jair Bolsonaro, mencionou um programa de trainee exclusivo para candidatos negros idealizado pelo Magazine Luiza. Kicis ilustrou a postagem com fotos dos ex-ministros com o rosto pintado de preto.

Na petição, o professor argumenta que a parlamentar induziu e incitou a discriminação e o preconceito de raça e cor,ao utilizar o recurso conhecido como “blackface”, que remete ao costume do século XIX de pintar atores brancos de preto, pois não era permitido aos negros atuar no teatro e no cinema.

Racismo

O relator determinou o encaminhamento dos autos da PET 9198 à PGR para a manifestação quanto aos fatos narrados. Esta, por sua vez, em sua resposta à Corte, requereu a abertura do inquérito, destacando que, ao fazer alusão à “discriminação positiva” promovida pela loja de departamentos e utilizar o “blackface” para criticar os ex-ministros, a parlamentar utilizou mecanismo de discriminação racial. Assim, a postagem configura, em tese, o crime de racismo, previsto no artigo 20, parágrafo 2º, da Lei 7.719/1989 (“induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional”).

Diligências

Para Lewandowski, à primeira vista, os fatos narrados na manifestação da PGR podem constituir ilícitos penais, e, ainda que de forma embrionária, os autos têm elementos indiciários que permitem embasar o início das investigações”. O ministro autorizou as diligências requeridas pela PGR, como a inquirição da parlamentar e a conservação do post, medidas que, segundo o relator, são necessárias para melhor elucidar as condutas descritas no pedido de instauração de inquérito.

pET91981.pdf

  1. James Fisher (2015). Historical Dictionary of American Theater: Beginnings. Rowman & Littlefield Publishers. p. 65. ISBN 978-0-8108-7833-4.
  2.  William John Mahar (1999). Behind the Burnt Cork Mask: Early Blackface Minstrelsy and Antebellum American Popular Culture. University of Illinois Press. p. 9. ISBN 978-0-252-06696-2.
  3.  Frank W. Sweet (2000). A History of the Minstrel Show. Boxes & Arrows, Incorporated. p. 25. ISBN 978-0-939479-21-4.
  4.  John Strausbaugh (2007). Black Like You: Blackface, Whiteface, Insult & Imitation in American Popular Culture. Jeremy P. Tarcher/Penguin. p. 62. ISBN 978-1-58542-593-8.
  5.  "The Father Christmas Affair". Are You Being Served?. Series 4. Episódio 7. 1976-12-06. BBC1.

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