RENATO SANTOS 08/01/2022 Recebemos uma informação via TWitter de um terremoto de 6,6 na cidade de Changai ocorrida no horário local , meia noite desta data, com uma claridade de luz bem forte.
O momento da explosão em Changai China 08/01/22
Increíble video de CCTV que muestra una luz brillante justo antes de la llegada del fuerte #sismo de M6.6 en #Jinchang #Qinghai #China 🇨🇳
— Geól. Sergio Almazán (@chematierra) January 8, 2022
¿Qué produce las luces que se ven durante los terremotos?https://t.co/vkmtpUIgIo pic.twitter.com/Io9BSeUrOd
Mas a pergunta é o que causou essa claridade, se levanta várias teorias , até o momento o governo não se manifestou oficialmente e não se sabe ainda se há feridos porém as imagens mostram via celular, que afetou tudo e durou cerca de 11 segundos.
O que chama atenção é que as imagens mostram uma luz vindo antes do sismo, segundo alguns relatos , explicam que a possibilidade poderá ser por causa um possível transformador ou contato das placas tectônicas.
Ouçam o audio em Espanhol mp3
https://chematierra.mx/wp-content/uploads/2021/09/29e426e2-5ba1-4686-8397-6441ad1c5338.mp3
Mas a página https://chematierra.mx/wp-content/themes/wpkit/assets/img/logo.png, eles relatam que esse fenômeno já aconteceram antes, principalmente no México.
Os recentes terremotos no centro e sul do México recordaram um fenômeno que ainda gera controvérsia: as luzes que acompanham o tremor. As explicações são muitas, algumas são cada vez menos críveis. Se procurarmos uma explicação científica, as opções são reduzidas. Eles foram vistos em diferentes vídeos que são feitos enquanto a terra treme. O México não é o único lugar no mundo onde eles ocorrem. De onde vêm essas luzes?
Luz, câmeras e fenômenos atmosféricos
Durante séculos, luzes que acompanham terremotos foram detectadas. Em alguns casos duram segundos e em outras ocasiões duram horas. Como exemplo de luzes de longa duração, em 1888, durante um terremoto na Nova Zelândia, foram relatadas "aparições luminosas" com um "brilho extraordinário" que durou várias horas. Em outros casos, o mais incrível não é a duração, mas a distância em que eles são visíveis, como em 1930, quando as luzes que acompanhavam um tremor em Idu, japão, conseguiram ser vistas a 70 milhas de distância, equivalente a 112,7 quilômetros.
Este não é um fenômeno novo
7 de setembro será uma data difícil para os mexicanos esquecerem. Embora tendemos a aceitar a ideia de que um raio nunca cai duas vezes no mesmo lugar, com terremotos algo muito diferente parece acontecer. Não é um fenômeno que pode ser previsto, embora a probabilidade seja maior do que parece. De acordo com Mogens Bladt, pesquisador do Departamento de Probabilidade e Estatística da Universidade Nacional Autônoma do México, há uma em cada 74 chances de que um terremoto ocorra em uma data em que já ocorreu, disse ele em um artigo no jornal El País em 2017.
O 7 de setembro foi uma data em que um tremor se repetiu, lembrando 2017, e como se isso não bastasse, as luzes adicionaram um tom misterioso. Antes de pensar em explicações mágicas, ajudará a lembrar como ocorrem os terremotos. Quando duas placas tectônicas colidem uma grande quantidade de energia é produzida e quando é liberada percebemos o tremor no chão. Uma das teorias sobre como essas luzes se formam lá: no chão.
A tensão tectônica é o início de todo o processo. A colisão das placas causa uma grande tensão devido ao atrito das rochas. Isso faz com que íons sejam liberados e uma corrente elétrica se forme. Entre os dados que sustentam essa teoria estão as cores que são reconhecidas nos flashes de luz: branco, azul e violeta, todas associadas a correntes elétricas. Este caso pode ser considerado resolvido, mas este não é o caso.
Há uma série mais ou menos longa de possíveis explicações para essas luzes. Há também a crença de que o movimento de algumas rochas, como o quartzo, causa um campo piezoelétrico; isso ocorre quando alguns cristais são submetidos a estresses mecânicos, isso cria uma polarização elétrica, uma diferença potencial é criada e cargas elétricas surgem na superfície, o que seria a causa das luzes.
Outras explicações consideram que a energia eletromagnética alojada nas rochas causa mudanças na ionosfera à medida que se move pela atmosfera. Há algumas coincidências e podemos aceitar qualquer uma delas porque terremotos são imprevisíveis e as condições em que ocorrem são difíceis de replicar em laboratório.
Um estudo publicado pela Sismological Research Letters decidiu ir além das limitações experimentais em 2014. Seu título é "Prevalência de luzes associadas a terremotos em ambientes de crack". Os dados foram coletados relacionados a 65 terremotos ocorridos após 1600, em todos eles luzes foram relatadas no céu, como as vistas em 7 de setembro no México. Quando os compararam, encontraram algumas coincidências.
Embora não haja uma explicação definitiva, as estatísticas definem características importantes desse fenômeno. 95% dos terremotos analisados ocorreram em cruzamentos entre placas tectônicas. Grande parte dela, 85%, ocorreu em um local onde a placa tectônica fica perto de rachaduras continentais; apenas 5% dos terremotos ocorrem nesta região. Dentro dos 15% restantes a maior parte consistia em um deslizamento entre as placas e, em poucos casos, uma placa empurrada sob a outra.
Embora as luzes possam aparecer antes, durante e depois do terremoto, elas geralmente o fazem antes e durante. A explicação encontrada é que a duração do evento luminoso depende do estresse e não da atividade sísmica diretamente. Antes do tremor ocorrer, o estresse já é gerado entre as placas tectônicas, que libera íons de oxigênio que ionizam o ar. Finalmente, forma-se plasma que emite essa luz que se tornou tão popular recentemente.
Não há uma causa definitiva para todas as luzes. Como mencionado em vários meios de comunicação, há também a possibilidade de que os cabos elétricos gerem algumas luzes fracas e temporárias. Luzes durante terremotos são conhecidas desde antes da invenção da luz elétrica. Embora não haja uma única causa, as explicações científicas continuarão por trás dos flashes de luz que ocorreram naturalmente por séculos.
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