RENATO SANTOS 26/02/2022 Muitos brasileiros ainda não acreditam o que está acontecendo com a Ucrânia, as rede sociais como META, TWITTER demoram para passar as informações, por conta das fake news, e dos irresponsáveis Ministros do STF, além das pessoas radicais que não ajudam em nada e da politização da esquerda e dos loucos pelas desinformações.
Esperamos que os soldados russos,
São ventos que se criaram em 2014, quando avisamos que a VENEZUELA estava entrando no que hoje conhecemos como Guerra.
De acordo com estimativas pelo menos 150.000 pessoas fugiram da Ucrânia para os países vizinhos desde 24 de fevereiro. Passam por como a Polónia, Hungria, Moldávia, Eslováquia e Roménia.
A jornalista sentiu nos túneis do metro de Kiev muita preocupação, reflexão e também incompreensão pela aparente passividade da comunidade internacional.
Oleksander Kryvtsun, por exemplo, reitera o pedido de ajuda à comunidade europeia. "Devem banir a Rússia do sistema bancário Swift. Devem ajudar-nos com mais força e precisamos que nos ajudem a fechar o céu", disse Oleksander, referindo um bloqueio dos satélites russos, uma das formas que o governo ucraniano sugeriu para a ajuda internacional sem necessitar de colocar militares no terreno.
Enquanto essa ajuda não chega e a resistência ucraniana vai aguentando a pressão de Vladimir Putin, esperar é agora a rotina de quem ficou em Kiev e procura nestes abrigos improvisados estar a salvo dos bombardeamentos agora mais frequentes sobre a capital da Ucrânia.
Em breve o Alto-comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) lançará um portal com estimativas atuais sobre os deslocados quando os números continuam a aumentar.
A euronews tem Claudiu Popa no terreno e este dizia que na fronteira Ucrânia-Roménia viram, e apenas em duas horas, centenas de refugiados a entrar na Roménia, de carro ou a pé, transportando as suas bagagens. Muitas mulheres com filhos, mas também homens.
Acrescentava que no momento em que entram no país são saudados, são bem-vindos, e quem ali está, do lado romeno, é solícito e procura responder às necessidades de quem chega: saber se precisam de ajuda, se têm sede, fome, se precisam de alojamento ou transporte. Na fronteira, há centenas de voluntários, representantes das autoridades e, provavelmente, ONG's. E não há contrapartidas para esta ajuda, relata, o que leva estes refugiados a "sorrirem", muitos pela "primeira vez" desde que partiram.
As opções para estas pessoas são, explicava Claudiu Popa, pedir asilo na Roménia, ficar uma ou algumas noites, ou o que a maioria faz, continuar o seu caminho. Querem ir para países como a Polónia, Itália ou Alemanha. Portanto, este é apenas um lugar onde "podem respirar", antes de seguirem viagem.
De acordo com as autoridades romenas, em 24 horas, cerca de 14 a 15 mil cidadãos ucranianos entraram no país e para que se compreenda melhor, a distância entre esta fronteira e Kiev é de mais de 500 km.
São cada vez mais os refugiados da Ucrânia a chegarem à Polónia, pela estrada ou pelo caminho-de-ferro. Muitos chegaram aqui à estação ferroviária de Przemyśl, próximo da fronteira entre os dois países.
Estima-se que mais de 38 mil pessoas chegaram só no primeiro dia do ataque russo. Andry Borisov foi uma dessas pessoas.
"Recebi uma mensagem de amigos meus. Acordaram-me com um telefonema, informando-me que havia os primeiros sinais de ações militares contra a Ucrânia. E assim, tínhamos os últimos planos de emergência para nos encontrarmos na estação ferroviária e ver até onde podíamos ir, não estávamos organizados seriamente.
Estão a ser criados centros de acolhimento na Polónia para apoiar os ucranianos que atravessam a fronteira, mas muitos chegam a sítios como a paragem de autocarro na cidade de Medika e não sabem o que fazer a seguir:
Vitalii Koval, de 30 anos, veio com a mulher e o filho bebé.
"Deixámos lá os nossos dois cães com um amigo porque não chegámos a tempo de lhes fazer um passaporte ou uma autorização, ou não sei o quê. Por isso, estamos agora a pensar no que fazer a seguir e vamos provavelmente a Wrocław para respirar fundo e decidir o que fazer".
Também à Roménia chegam milhares de ucranianos. Entram pelos postos fronteiriços de Sighet, no norte, ou Isaccea, no sudeste.
Muitos têm familiares ou amigos no país. Na bagagem trazem aquilo que puderam juntar à pressa. Chegam de carro, de ferryboat, ou mesmo a pé.
Num gesto de solidariedade muitos romenos trazem carros para levarem os refugiados para onde precisam de ir.
A invasão da Ucrânia pela Rússia está a gerar mais uma imagem que traz à memória o terror da Segunda Guerra Mundial. Os túneis do metro de Kiev estão a assemelhar-se aos de Londres, na década de 40 do século XX, quando os alemães lançaram uma ofensiva de bombardeamentos sobre a capital britânica.
A Euronews está a acompanhar no terreno a invasão russa da Ucrânia e a jornalista Valérie Gauriat esteve junto das pessoas que procuram abrigar-se das bombas no metro de Kiev.
Entre elas, encontrámos Kateryna Mala, que ainda tenta encontrar forma de conseguir viajar para a Polónia com a família.
Perguntamos-lhe pelos sentimentos que carrega nestes momentos de incerteza pela guerra em que foi apanhada. "Estamos zangados. Estamos assustados. Estamos nervosos. Não sabemos o que fazer porque esta é a nossa casa, é a nossa cidade, é o nosso país. Mas devemos partir para salvar as nossas vidas e isto é devastador", confessou Kateryna a Valérie Gauriat.
Sentada numa carruagem do metro transformada em sala de espera por dias melhores, encontrámos Anabel Chupryna, uma ucraniana com fé no sucesso dos militares ucranianos perante a ofensiva das forças do Kremlin.
"Sinto-me segura aqui. Há aqui famílias, conhecidos, amigos, mas, não sei, temos ainda muito tempo de espera e eu tenho esperança que isto vá acabar bem. Acreditamos nas nossas forças. Tenho fé que tudo isto venha a acabar em algo de bom", desejou Anabel.
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