RENATO SANTOS 02/03/2022 A História da Ucrânia,
Meus prezados irmãos e amigos, precisamos repudiar essa guerra Nazista
Publicado por Renato Santos Gazetacentral em Terça-feira, 1 de março de 2022
Em 2021, 82% dos ucranianos eram cristãos; dos quais 72,7% se declararam ortodoxos, 8,8% católicos de rito grego, 2,3% protestantes e 0,9% católicos de rito latino, 2,3% outros cristãos. O judaísmo, o islã e hinduísmo eram as religiões de 0,2% da população cada. De acordo com o estudo KIIS, cerca de 58,3% da população ortodoxa ucraniana eram membros da Igreja Ortodoxa da Ucrânia e 25,4% eram membros da Igreja Ortodoxa Ucraniana do Patriarcado de Moscou.
De acordo com uma pesquisa de 2018 do Centro Razumkov, 9,4% dos ucranianos eram católicos de rito bizantino e 0,8% eram católicos de rito latino. Os protestantes são uma comunidade crescente na Ucrânia, que representava 1,9% da população em 2016, mas subiu para 2,2% da população em 2018.
Assentamentos neandertais na Ucrânia são vistos nos sítios arqueológicos de Molodova (43 000–45 000 a.C.), que inclui uma habitação construída com ossos de mamute.
Os assentamentos de humanos modernos na Ucrânia e seus arredores datam de 32 000 a.C., com evidências da cultura gravetiana nas montanhas da Crimeia.
Em 4 500 a.C., a cultura neolítica Cucuteni-Tripiliana estava florescendo em amplas áreas da Ucrânia moderna, incluindo Tripiliana e toda a região de Dnieper-Dniester. A Ucrânia também é considerada o local provável onde o cavalo foi domesticado pela primeira vez. Durante a Idade do Ferro, a região era habitada por cimérios, citas e sármatas. Entre 700 a.C. e 200 a.C. era parte da Cítia.
A partir do século VI a.C., colônias gregas, romanas e bizantinas foram estabelecidas na costa nordeste do Mar Negro, como em Olbia e Quersoneso, que prosperaram até o século VI d.C.
Os godos permaneceram na área, mas ficaram sob o domínio dos hunos a partir da década de 370. No século VII, o território que hoje é o leste da Ucrânia era o centro da Antiga Grande Bulgária. No final do século, a maioria das tribos búlgaras migrou em diferentes direções, e os cazares tomaram grande parte da região.
Nos séculos V e VI, o povo antas vivia na área da atual Ucrânia. Os antas eram os ancestrais dos ucranianos. As migrações da Ucrânia através dos Balcãs estabeleceram muitas nações eslavas do sul.
As migrações do norte, chegando quase ao lago Ilmen, levaram ao surgimento dos grupos eslavos ancestrais dos russos. Após um ataque ávaro em 602 e o colapso da União dos Antas, a maioria desses povos sobreviveu como tribos separadas até o início do segundo milênio.
A Rússia de Kiev foi fundada no território dos poloneses orientais, que viviam entre os rios Ros, Rosava e Dnieper. Ao estudar a linguística das crônicas russas, o historiador russo Boris Rybakov chegou à conclusão de que a união de clãs poloneses da região do meio do Dnieper se chamava pelo nome de um de seus clãs, "Ros", que se juntou à união e era conhecido pelo menos desde o século VI muito além do mundo eslavo.[24]
A origem da Rússia de Kiev é ferozmente debatida e existem pelo menos três versões dependendo das interpretações das crônicas.
Em geral, acredita-se que a Rússia de Kiev incluía a parte central, ocidental e norte das modernas Ucrânia, Bielorrússia, a faixa oriental da Polônia e a parte ocidental da atual Rússia. De acordo com a Crônica Primária, a elite de Kiev consistia inicialmente de varangianos da Escandinávia.
Durante os séculos X e XI, tornou-se o maior e mais poderoso Estado da Europa. Ele lançou as bases para a identidade nacional de ucranianos e russos.
Os varangianos mais tarde assimilaram a população eslava e tornaram-se parte da primeira dinastia da Rússia de Kiev, a dinastia ruríquida. A Rússia de Kiev era composta por vários principados governados pelos kniazes ruríquidas ("príncipes") inter-relacionados, que frequentemente lutavam entre si pela posse de Kiev.
A Idade de Ouro da Rússia de Kiev começou com o reinado de Vladimir, o Grande (980-1015), que levou o Estado eslavo em direção ao cristianismo bizantino. Durante o reinado de seu filho, Yaroslav, o Sábio (1019–1054), a Rússia de Kiev atingiu o auge de seu desenvolvimento cultural e poder militar.
No entanto, o Estado logo se fragmentou à medida que a importância relativa das potências regionais aumentou novamente. Após um ressurgimento final sob o governo de Vladimir II de Kiev (1113–1125) e seu filho Mistislau (1125–1132), a Rússia de Kiev finalmente se desintegrou em principados separados após a morte de Mistislau.
A invasão mongol do século XIII devastou a Rússia de Kiev, sendo que a cidade de Kiev foi totalmente destruída em 1240. No território ucraniano de hoje, os principados de Halych e Volínia surgiram e foram fundidos no Reino da Galícia-Volínia.
Daniel da Galícia, filho de Roman, o Grande, reuniu todo o sudoeste da Rússia de Kiev, incluindo Volínia, Galícia e a antiga capital. Daniel foi coroado pelo arcebispo papal em Dorohychyn em 1253 como o primeiro rei da Rússia de Kiev. Sob o reinado de Daniel, o Reino da Rutênia foi um dos Estados mais poderosos do leste da Europa central.
Durante a Segunda Guerra Mundial, alguns membros do subterrâneo nacionalista ucraniano lutaram contra nazistas e soviéticos, indistintamente, enquanto que outros colaboravam com ambos os lados.
Em 1941, os invasores alemães e seus aliados do Eixo avançaram contra o Exército Vermelho. No cerco de Kiev, a cidade foi designada pelos soviéticos como "Cidade Heroica" pela feroz resistência do Exército Vermelho e da população local. Mais de 660 000 soldados soviéticos foram capturados ali.
De início, os alemães foram recebidos como libertadores por muitos ucranianos na Ucrânia Ocidental. Entretanto, o controle alemão sobre os territórios ocupados não se preocupou em explorar o descontentamento ucraniano com as políticas soviéticas; ao revés, manteve as fazendas coletivas, executaram uma política de genocídio contra judeus e de deportação para trabalhar na Alemanha (ver: Holocausto na Ucrânia). Dessa forma, a maioria da população nos territórios ocupados passou a opor-se aos nazistas.
As perdas totais civis durante a guerra e a ocupação alemã na Ucrânia são estimadas entre cinco e oito milhões de pessoas, inclusive mais de meio milhão de judeus. Dos onze milhões de soldados soviéticos mortos em batalha, cerca de um-quarto eram ucranianos étnicos.
Com o término da Segunda Guerra Mundial, as fronteiras da Ucrânia soviética foram ampliadas na direção oeste, unindo a maior parte dos ucranianos sob uma única entidade política. A maioria da população não ucraniana dos territórios anexados foi deportada. Após a guerra, a Ucrânia tornou-se membro das Nações Unidas
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