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quarta-feira, 23 de março de 2022

Brasil Precisa expulsar o embaixador da Russia e corta as relações com esses nazista <<>> Ocidente continua dormindo nos 28.º dia de Guerra contra a Ucrânia <<>> A Gazeta Central repudia censura <<>> Autoridades russas pressionam jornalistas dissidentes <<>>jornalista Anelise Borges ( foto) <<>> Procura de fontes alternativas de informação <<>> Alexander Nevzorov

 




RENATO  SANTOS  23/03/2022   Profissão  de  Jornalista é  uma  profissão  de morte  em  países  de ditadura  como  da Russia, China   e outras  Nações,  não  podemos permitir  isso. A  Gazeta  Central  Blog  repudia  censura de  todas  as  formas,  trabalhamos  com  noticias  verdadeiras  e  não  fake  news,  pedimos  a todos  os  grupos  e o META, Twitter  que  bloqueiam  contas  que  praticam  as  mentiras. As  mentiras  não fazem  parte  do  jornalismo. 




Não é  possível  que  Ocidente ainda dorme  no sono  de uma  falsa  paz, tanta  estupidez,  ignorância  e descrédito  chega  ser  um escárnio,  o  Brasil  precisa  expulsar  o embaixador  Russo  imediatamente, não  podemos  dar  apoio ao  genocídio que  o nazista Putin  esta fazendo.

Até 23 de março, Kiev está sob recolher obrigatório das 20h00 até às 07h00. No terreno, equipe da Euronews testemunhou os constantes bombardeamentos das tropas russas a Kiev, durante esse tempo, conforme relata a jornalista Anelise Borges.

As autoridades russas lançarem na terça-feira uma investigação criminal sobre um conhecido jornalista da televisão russa, Alexander Nevzorov.


A jornalista é acusado de ter disseminado informações falsas segundo as quais as forças russas teriam atacado deliberadamente uma maternidade na cidade de Mariupol.


Os investigadores russos afirmam que o paradeiro do jornalista é desconhecido e estão em curso investigações. Tudo sugere que Alexander Nevzorov esteja a viver fora da Rússia.


Outra jornalista da televisão russa, Zhanna Agalakova, denunciou os acontecimentos na Ucrânia apelando à população para procurar fontes de informação alternativa.


"Quero ser ouvida na Rússia. Quero que as pessoas lá aprendam a distinguir entre propaganda e procura de fontes alternativas de informação. Quero que as pessoas deixem de ser "zombificadas". Estão a condenar um grande país, com 140 milhões de pessoas, à pobreza e à destruição" disse a jornalista demissionária.


A jornalista que já foi correspondente do canal 1 da televisão russa em Paris e Nova Iorque já havia anunciado a sua demissão após a invasão da Ucrânia pela Rússia no dia 24 de fevereiro.


Na semana passada, outra jornalista do canal 1, Marina Ovsyannikova, interrompeu o principal bloco de notícias com um cartaz de oposição à guerra. A jornalista foi detida e multada mas poderá ainda ir a tribunal.

Os Repórteres Sem Fronteiras chamam-lhes "predadores da liberdade de imprensa". A infame lista agora revelada, e que não era atualizada desde 2016, integra os nomes de 37 líderes mundiais devido à repressão, censura, perseguição e violência contra os jornalistas.


Duas dezenas são já presenças habituais, como Vladimir Putin ou Recep Tayyip Erdoğan , mas entre os 17 estreantes há pela primeira vez o líder de um país da União Europeia. O húngaro Viktor Orbán, que de acordo com os Repórteres Sem Fronteiras, tem "atacado sistematicamente o pluralismo e a independência dos meios de comunicação social".

Sem surpresa, o príncipe herdeiro saudita, Mohamed Bin Salman, implicado na morte do jornalista Jamal Khashoggi, também foi incluído na lista.


Entre as novidades está também o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, devido aos "insultos, ameaças e humilhações" com que ataca constantemente os jornalistas.


Pela primeira vez, a lista integra também representantes do sexo feminino. São elas Carrie Lam, chefe do Governo de Hong Kong que é descrita como "uma marioneta nas mãos do Presidente chinês, Xi Jinping" e Sheikh Hasina, primeira-ministra do Bangladeche e responsável pela nova lei de segurança digital que levou à detenção de mais de sete dezenas de jornalistas no país.


Confira a lista completa dos "Predadores da Liberdade de Imprensa"

Abdel Fattah AL-SISSI - Egito

Alexander LUKASHENKO - Bielorrússia

Ali KHAMENEI - Irão

Bashar AL-ASSAD - Síria

Carrie LAM - Hong Kong

Daniel ORTEGA - Nicarágua

Emomali RAKHMON - Tajiquistão

Gotabaya RAJAPAKSA - Sri Lanka

Gurbanguly BERDYMOUKHAMMEDOV - Turcomenistão

Hamed bin Isa AL KHALIFA - Bahrein

HUN SEN - Camboja

Ilham ALIEV - Azerbaijão

Imran KHAN - Paquistão

Ismaïl Omar GUELLEH - Djibuti

Issaias AFWERKI - Eritreia

Jair BOLSONARO - Brasil

KIM Jong-un - Coreia do Norte

LEE Hsien Loong - Singapura

Miguel DIAZ-CANEL - Cuba

MIN AUNG HLAING - Myanmar

Mohamed BIN SALMAN - Arábia Saudita

Narendra MODI - Índia

NGUYEN Phu Trong - Vietname

Nicolás MADURO - Venezuela

Paul BIYA - Camarões

Paul KAGAME - Ruanda

Prayut CHAN-O-CHA - Tailândia

Ramzan KADYROV - Rússia

Recep Tayyip ERDOGAN - Turquia

Rodrigo DUTERTE - Filipinas

Salva KIIR - Sudão do Sul

SHEIKH Hasina - Bangladeche

Teodoro Obiang NGUEMA MBASOGO - Guiné Equatorial

Viktor ORBÁN - Hungria

Vladimir PUTIN - Rússia

XI Jinping - China

Yoweri MUSEVENI - Uganda

Foram soltos os jornalistas detidos no sábado em Luanda, Angola, numa manifestação organizada por um grupo de jovens com o apoio do maior partido da oposição, a UNITA. A polícia fez mais de cem detidos na manifestação, que inicialmente tinha sido autorizada, mas foi depois ilegalizada devido às novas regras de combate à Covid-19. A libertação dos profissionais da imprensa foi confirmada à Euronews pelo Sindicato de Jornalistas de Angola.


Os detidos começaram a ser julgados na capital angolana, acusados de ofensas corporais e crimes de danos materiais e destruição de bens. Os advogados denunciam maus-tratos por parte da polícia.


Entretanto, uma outra tentativa de manifestação foi frustrada pela Polícia Nacional à porta do Palácio Dona Ana Joaquina, onde funciona o Tribunal de Luanda. Um jovem manifestante agredido pela polícia gritava "Eu te odeio, João Lourenço!", culpando o presidente de Angola.


Laurindo Sahana, advogado da associação "Mãos Livres", denuncia a violência policial contra os manifestantes que estão agora a ser julgados: "Há vários sinais de agressões, muitos têm as roupas ensanguentadas e mostram sinais de tortura, condenável a todos os níveis", disse aos repórteres. Entre os mais de 100 detidos estão jovens de movimentos cívicos, ativistas e outros manifestantes. Houve também seis jornalistas detidos, três dos quais libertados apenas agora e sem explicações.


Jornalista conta agressão

Osvaldo Silva, jornalista da agência AFP, confirma que ele e os colegas foram vítimas de agressão por parte da polícia: "Pediram-me para sair, empurraram-me, bateram-me, deitaram-me no chão, começaram a bater com cassetetes, ficaram-me com o telemóvel, queriam ficar com a câmara. Colocaram-me no carro da polícia, lá dentro estavam muitos policiais com escudos. Pediram-me para apagar as imagens. Tive de apagar as imagens", conta.


A marcha de sábado visava reivindicar melhores condições de vida, mais emprego e a realização das primeiras eleições autárquicas em Angola.


De acordo com o secretário de Estado do Ministério do Interior, Salvador Rodrigues, estão detidos 90 homens e 13 mulheres. Seis polícias ficaram feridos nos confrontos com manifestantes.


Na sexta-feira, o governo angolano fez sair novas medidas de combate e prevenção da Covid-19, num decreto sobre o Estado de Calamidade Pública, que entre várias restrições, proibiu ajuntamentos na rua de mais de cinco pessoas.

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