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sexta-feira, 13 de janeiro de 2023

Obrigado por tudo nos deixou uma lição de vida<<>> Luiz Orlando Carneiro <<>> A missão do Blog é registrar o que é fato<< homenagem justa

 






RENATO SANTOS  13/01/2023 Escrever  um  Blog  de jornalismo  é  um  desafio,  num país cheio  de fake news w de mentira, temos  grupos radicais da esquerda e  da direita, que  querem ser heróis, mas na realidade estão todos  fora  do contexto.




Temos  um herói  no  jornalismo que  deixou seu  exemplo pra  vida acadêmica  NO  DIREITO  e jornalismo. o blog tem  objetivo  de registrar a história.

Luiz Orlando Carneiro nasceu no dia 30 de outubro de 1938, no Rio de Janeiro. Cursou o ensino primário, médio e científico no Colégio de São Bento (RJ).


Depois de concluído o Colégio São Bento, Carneiro tentou a Escola Naval e o Itamaraty, contrariando a vontade do pai, juiz, que o queria dedicado ao Direito formou-se em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade do Estado da Guanabara (UEG, atual UERJ) em 1963. 

Quando ainda se preparava para o vestibular em Direito, em outubro de1958, começou a trabalhar como repórter-estagiário no Jornal do Brasil. 

Foi admitido em janeiro de 1959. Cobriu o Itamaraty de agosto de 1959 a meados de 1963, quando assumiu o cargo de subchefe de reportagem. 

Foi chefe de reportagem (1964-1969), editor de notícias (1969-1974), chefe da redação (1974-1979), chefe da sucursal do JB em Brasília e diretor-regional do JB (1979-1992), além de editorialista, colunista (Informe JB) e repórter especial especializado em assuntos jurídicos e cobertura do Supremo Tribunal Federal (STF). 

L.O, como é tratado pelos colegas, continua fazendo a cobertura do STF para o site de notícias jurídicas "Jota", no qual escreve desde 2014.


O contato com a boa música começou cedo. Na infância, Luiz Orlando recebeu educação musical clássica. Foi na adolescência que tornou-se um aficionado do jazz Em 1965 participou da fundação do Clube de Jazz e Bossa ao lado de Jorge Guinle, Ricardo Cravo Albin, Ary Vasconcelos, Sérgio Porto, Everardo Castro, Robert Celerier e outros.


Já em Brasília, dedica boa parte do tempo a escrever sobre Jazz, do qual é um "emérito especialista", e sobre o qual ensina: "o jazz tem uma pré-história e uma história, e só pode ser devidamente apreciado por quem se dispuser a empreender - com base em seu registro por excelência, as gravações - uma aventura musical".


Mantém, há anos, coluna semanal sobre jazz no Jornal do Brasil (atualmente JBonline).


No dizer de Sandra Moreyra, Carneiro compunha junto a Elio Gaspari, Paulo Henrique Amorim e Renato Machado os grande nomes da imprensa brasileira que compunham o JB nos anos 1970. 

Foi o responsável pelo ingresso no jornalismo de seu primo José Trajano, considerado um dos maiores jornalistas do Brasil.

Ministra Rosa Weber – Presidente do STF

“Com tristeza, manifesto sinceros sentimentos pela perda do excepcional jornalista Luiz Orlando Carneiro. Retratou o Supremo Tribunal Federal diariamente por quase três décadas, sempre com respeito à Corte e seus integrantes, levando a informação correta aos brasileiros. Em nome da Suprema Corte, registro que o jornalismo perde uma grande referência e um profissional que sempre será exemplo para as próximas gerações.”


Ministro Luís Roberto Barroso – Vice-Presidente

“Conheci Luiz Orlando Carneiro quando ele estava na direção do Jornal do Brasil e o encontrei algumas vezes na cobertura jornalística diária do Supremo Tribunal Federal. Luiz Orlando tinha duas virtudes que dignificam o jornalismo: integridade e isenção. Gentil e respeitoso, retratou a atuação do Supremo Tribunal Federal sempre comprometido com a verdade. Uma grande perda para o jornalismo, para o Supremo e para o Brasil.”


Ministro Gilmar Mendes – Decano

"Registro com imenso pesar o falecimento de Luiz Orlando Carneiro. O decano da cobertura jornalística do Supremo Tribunal Federal foi também o inventor dessa atividade. Seu uso elegante do vernáculo, o domínio do campo jurídico e a assertividade na análise vão fazer muita falta ao jornalismo. Sua personalidade afável, o largo conhecimento humanístico e a sofisticada cultura jazzística farão mais falta ainda ao Brasil."


Ministro Dias Toffoli

“É com grande tristeza que recebo a notícia do falecimento de Luiz Orlando Carneiro, nosso querido decano dos setoristas do STF. Tive a alegria de acompanhar o seu trabalho desde 1995, quando vim para Brasília, e grande parte dos seus quase 30 anos de cobertura jornalística da nossa Suprema Corte. Com seu jeito sereno e reputação profissional séria, Luiz Orlando sempre foi muito querido por todos, Ministros, colegas de profissão e servidores da Corte, e deixará enormes saudades entre seus familiares e muitos amigos.”


Ministro Luiz Fux

“Manifesto meus sinceros sentimentos pela partida do grande jornalista Luiz Orlando Carneiro. Realizou a cobertura jornalística diária do Supremo Tribunal Federal por 30 anos com profissionalismo, isenção e seriedade. Perda irreparável para o jornalismo e para o Brasil, deixa um grande exemplo para a profissão.”


Ministro Edson Fachin

“Lamento a perda de Luiz Orlando Carneiro, jornalista que exerceu o ofício com dedicação à profissão e acurácia no trato com a notícia. As quase três décadas de sua trajetória dedicadas a retratar o Supremo Tribunal Federal foram de trabalho, respeito e integridade. Fica, para as novas gerações da imprensa, o exemplo de quem soube cumprir a vida.”


Ministro Alexandre de Moraes

“A imprensa brasileira e, em especial o STF, são devedores da competência, inteligência e seriedade de Luiz Orlando Carneiro, que em 30 anos de cobertura jornalística da Corte estabeleceu um importante paradigma de atuação junto aos Tribunais. Meus sentimentos à família e aos amigos.”


Ministro Nunes Marques

“Registro com imenso pesar o falecimento do jornalista Luiz Orlando Carneiro, que acompanhava o funcionamento diário do Supremo Tribunal Federal e do Poder Judiciário nas últimas décadas. Um dos jornalistas com mais tempo de profissão em Brasília, escrevia com propriedade e competência sobre as questões do direito. Deixo meus sinceros sentimentos aos amigos e familiares.”


Ministro André Mendonça

“Meus mais profundos sentimentos aos familiares e amigos do grande jornalista Luiz Orlando Carneiro. Rogo para que Deus os abençoe e que as sementes do seu trabalho continuem a inspirar o bom jornalismo, indispensável à nossa democracia.”


Ministro Celso de Mello (aposentado)

“Tive o privilégio de conhecer o saudoso Jornalista (e grande conhecedor e autor de livros sobre jazz) LUIZ ORLANDO CARNEIRO, de admirável atuação profissional, como o atestam as excelentes matérias que publicava sobre o Poder Judiciário em geral e, especialmente, sobre os julgamentos do Supremo Tribunal Federal!

Era notável o conhecimento que revelava sobre nossa Suprema Corte, sendo digno de destaque o modo como redigia suas matérias e transmitia ao seu leitor, com clareza e correção, os intrincados debates que se processavam no curso dos julgamentos do STF!

Quando presidi o Supremo Tribunal Federal, tive maior contato com ele! E não me cansava de reconhecer, de um lado, o seu domínio das matérias sobre as quais desenvolvia seu pensamento e formulava suas indagações e, de outro, a maneira precisa e clara com que abordava os temas julgados e os expunha, com segurança, ao seu público leitor!

Lamento, profundamente, o falecimento de Luiz Orlando Carneiro, decano da cobertura jornalística do STF (e do Judiciário em geral) e referência notável para as presentes e futuras gerações de profissionais de imprensa que se dedicam ao jornalismo jurídico!

Com ele, encerra-se um capítulo importante na história do jornalismo jurídico!

Os grandes jornalistas, contudo, não se vão nem desaparecem, pois eternizam-se, pelo valor de seu trabalho e pelo reconhecimento de sua integridade profissional, na memória e no respeito de todos os seus colegas, amigos e leitores!!!"


Ministro Marco Aurélio Mello (aposentado)

“Um legado de postura jornalística. Sempre elegante e respeitoso, conferindo informações obtidas. Luiz Orlando Carneiro fez-se merecedor de admiração.”

Servidores


Servidores e colaboradores da Secretaria de Comunicação Social do Supremo Tribunal Federal também manifestam profundo pesar e imensa tristeza pelo falecimento do jornalista Luiz Orlando Carneiro, que atuou por 30 anos reportando e retratando o trabalho da Corte - primeiro pelo Jornal do Brasil e, depois, pelo site jurídico JOTA.


De semblante tranquilo e voz serena, compartilhava experiências e conhecimento com jornalistas novatos, outros mais experimentados, ministros, servidores, sempre com elegância e paciência - generosidade que jamais será esquecida. Também formado em direito, era considerado como o decano do jornalismo jurídico em Brasília.


Em sua oitava década de vida, o jornalista continuava acompanhando diariamente os julgamentos e decisões, trocando ideias com os colegas, buscando informações sobre processos. Apaixonado por jazz, tinha sempre dicas e sugestões de bandas ou de músicas. Também era um artista: fazia quadros retratando sua paixão pelo jazz.


Referência para o jornalismo e para a comunicação institucional, sua partida deixa uma lacuna na Suprema Corte brasileira. 

OPINIÃO RENATO SANTOS REFERÊNCIAS

Guima (22 de dezembro de 1970). Acervo digital da Biblioteca Nacional do Brasil (Consulta). «Gente». Rio de Janeiro. Jornal do Brasil. Ano LXXX (222): 9, Primeiro caderno Institucional (s/d). «Clube de Jazz e Bossa». Dicionário Cravo Albin de MPB. Consultado em 27 de fevereiro de 2016 Agência Estado (7 de janeiro de 2001). «Guias para não se perder no mundo imenso do jazz». O Estado de São Paulo. Consultado em 4 de abril de 2016 Institucional (15 de maio de 2002). «Sandra Moreyra - Trajetória». Memória Globo. Consultado em 4 de abril de 2016 Vanessa Gonçalves e Alana Rodrigues (22 de julho de 2014). «"Estamos vivendo um Fla-Flu ideológico", diz Trajano sobre intolerância nas redes sociais». Portal Imprensa. Consultado em 4 de abril de 2016

https://portal.stf.jus.br/

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