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ATUALIZANDO 15:49
majormecca Minha solidariedade aos povos da Turquia e da Síria. Até agora mais de 2,000 mil mortes, além de centenas de desaparecidos após o terremoto de magnitude 7,8 atingiu o sul da Turquia e o norte da Síria na manhã desta segunda-feira, pelo menos 2.824 edifícios foram totalmente destruídos
RENATO SANTOS 06/02/2023 Um terremoto de uma escala assustadora atingiu a SIRIA E A TURQUIA número de vítimas 2.500 fatais. O hospital de Darkoush na região ocidental da Síria não tem mãos a medir.
Centenas de pessoas feridas no terramoto que abalou a região receberam aí os primeiros socorros.
Osama Abdelhamid chegou com a mulher e os filhos. Ele acredita que eles são os únicos sobreviventes do edifício em que habitavam.
"Graças a Deus chegámos a este lugar e recebemos os primeiros socorros. Foi esse o destino de Deus.
O edifício era um bloco de 4 andares. Ninguém sobreviveu dos três andares superiores; eu sou um sobrevivente, graças a Deus", afirmou Osama Abdelhamid, pai de família e sobrevivente do terramoto.
O funcionários de saúde estão completamente sobrecarregados com a situação.
"Após o terramoto, começámos a receber muitos casos, centenas de baixas. Sabemos e temos informações de que centenas de pacientes ainda estão debaixo dos escombros. A situação é demasiado grave, precisamos de ajuda urgente", suplicou o cirurgião Dr. Majdi Ibrahim.
Ao contrário da Turquia, a Síria é um país em guerra. Há muitas áreas com infraestruturas danificadas devido a anos de luta.
Muitos edifícios sofreram danos estruturais pois foram construídos apressadamente para abrigar a população.
Os números aumentam a uma velocidade difícil de acompanhar: para já, o balanço de mortos ascende a mais de dois mil nos sismos na Turquia e Síria, entre vários milhares de feridos e operações de resgate a contrarrelógio.
Segundo o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, esta é a mais grave catástrofe natural a atingir o país desde o sismo de 1939 em Erzincan, que fez mais de 32 mil vítimas mortais.
O epicentro do primeiro sismo, com uma magnitude de 7,8, localizou-se na Turquia, abalando a região em torno de Gaziantep em plena madrugada, quando a população se encontrava recolhida. O segundo, com uma intensidade de 7,5, também sacudiu o sudeste do país. De acordo com os dados disponíveis, o segundo tremor de terra acima dos sete graus foi localizado em Ekinözü, cerca de 180 quilómetros a norte de Gaziantep e a 230 da fronteira com a Síria.
Na Síria, o tremor de terra atingiu a zona de Darkush, onde as equipas de salvamento estão a ter grandes dificuldades em ter acesso às áreas sinistradas.
Trata-se de um território controlado por rebeldes jihadistas, já devastado por anos de destruição e bombardeamentos. Cidades históricas como Palmira e Alepo sofreram graves danos materiais, incluindo o desmoronamento de uma muralha medieval.
Pelo menos, três mil edifícios ficaram em escombros.
Vários países já avançaram com apoio logístico, incluindo Portugal.
O balanço de vítimas deve agravar-se ao longo do dia e talvez da semana.
A União Europeia, através do Mecanismo Europeu de Proteção Civil, a NATO e diversos países europeus a título individual como a Grécia ou a Bulgária já anunciaram o envio de equipas de resgate para ajudar na busca por sobreviventes.
A AFAD coloca o epicentro do primeiro sismo na região de Pazarcık, província de Kahramanmaraş, cerca de 100 quilómetros a norte da fronteira com a Síria.
O Serviço Geológico dos Estados Unidos registou o abalo mais forte também pelas 04:17 horas da manhã, mas com uma magnitude de 7,8 graus, localizando-o em Nurdağı, cerca de 77 quilómetros a oeste de Gaziantep e 60 a norte da fronteira com a Síria.
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