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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2023

A AFAD coloca o epicentro do primeiro sismo na região de Pazarcık, província de Kahramanmaraş, cerca de 100 quilómetros a norte da fronteira com a Síria.<<>>A Associated Press explica que o sismo atingiu uma região síria controlada pela oposição ao regime de Bashar al-Assad e onde estarão deslocadas pela guerra civil cerca de quatro milhões de pessoas.







RENATO  SANTOS 06/02/2023  Em menos de 24 horas, as autoridades na Síria e na Turquia registaram mais de 3600 mortos e acima de 11 mil feridos resultantes dos sismos que desde a madrugada de segunda-feira se fizeram sentir no país. No terreno, as equipas de buscas e salvamento trabalham contrarrelógio para encontrar sobreviventes. Sob os escombros, podem estar ainda milhares de pessoas.  

Segundo o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, esta é a mais grave catástrofe natural a atingir o país desde o sismo de 1939 em Erzincan, que fez mais de 32 mil vítimas mortais.
 epicentro do primeiro sismo, com uma magnitude de 7,8, localizou-se na Turquia, abalando a região em torno de Gaziantep em plena madrugada, quando a população se encontrava recolhida. O segundo, com uma intensidade de 7,5, também sacudiu o sudeste do país. De acordo com os dados disponíveis, o segundo tremor de terra acima dos sete graus foi localizado em Ekinözü, cerca de 180 quilómetros a norte de Gaziantep e a 230 da fronteira com a Síria.

Na Síria, o tremor de terra atingiu a zona de Darkush, onde as equipas de salvamento estão a ter grandes dificuldades em ter acesso às áreas sinistradas.

Trata-se de um território controlado por rebeldes jihadistas, já devastado por anos de destruição e bombardeamentos. Cidades históricas como Palmira e Alepo sofreram graves danos materiais, incluindo o desmoronamento de uma muralha medieval.

Pelo menos, três mil edifícios ficaram em escombros.




A AFAD coloca o epicentro do primeiro sismo na região de Pazarcık, província de Kahramanmaraş, cerca de 100 quilómetros a norte da fronteira com a Síria.

O Serviço Geológico dos Estados Unidos registou o abalo mais forte também pelas 04:17 horas da manhã, mas com uma magnitude de 7,8 graus, localizando-o em Nurdağı, cerca de 77 quilómetros a oeste de Gaziantep e 60 a norte da fronteira com a Síria.
A agência estatal síria SANA cita o Ministério da Saúde e fala em pelo menos "326 mortos e 1.042 feridos, a maioria nas províncias de Alepo, Hama Latakia e Tartous". Nas regiões rebeldes, o balanço efetuado pelos "capacetes brancos" aponta para pelo menos 120 mortos.

A Associated Press explica que o sismo atingiu uma região síria controlada pela oposição ao regime de Bashar al-Assad e onde estarão deslocadas pela guerra civil cerca de quatro milhões de pessoas. Muitas a viverem em habitações com poucas condições.

O sismo foi sentido inclusive no Cairo, a capital do Egito, no Líbano, com vários residentes de Beirute a passar o resto da noite em carros. Em Itália, foi emitido um alerta para possível maremoto na costa leste, mas já retirado.

Ajuda internacional começa a chegar
Na Assembleia das Nações Unidas, reunida esta segunda-feira, o secretário-geral da ONU, António Guterres apelou a uma resposta de emergência internacional.

A União Europeia mobilizou equipas de busca e salvamento para a Turquia e colocou o sistema de satélites Copernicus à disposição das equipas a trabalhar no local. 

Vários países, incluindo Portugal, já avançaram com apoio logístico.

Nos Estados Unidos da América, foi o próprio presidente Joe Biden a prometer enviar apoio. 

Também Moscovo se comprometeu com a ajuda e destacou 300 militares russos estacionados na Síria para colaborar com as equipas de socorro locais. Durante a manhã, o presidente Vladimir Putin tinha já enviou as condolências aos dois homólogos, o turco Recep Tayyp Erdogan e o aliado sírio Bashar al-Assad, pela trágica ocorrência.

Apesar das sanções e bloqueios internacionais devido à invasão da Ucrânia, a Rússia anunciou estar a preparar o envio para a Turquia de equipas de resgate para ajudar nas buscas por sobreviventes da sequência de fortes sismos desta segunda-feira.

A oferta de ajuda chegou até de Israel, com quem a Turquia está em processo de reatamento de relações diplomáticas.

[Em atualização]

ATUALIZANDO<<>> 15;50HS HORÁRIO DE BRASILIA <<>> TURQUIA E SIRIA PRECISAM DA NOSSA AJUDA<<>> 2.000 MORTOS ESSE NUMERO PODEM AUMENTAR <<>> 7,8 MAGNITUDE

 

Foto do perfil de sargentosandramoretti

ATUALIZANDO  15:49

majormecca Minha solidariedade aos povos da Turquia e da Síria. Até agora mais de 2,000 mil mortes, além de centenas de desaparecidos após o terremoto de magnitude 7,8 atingiu o sul da Turquia e o norte da Síria na manhã desta segunda-feira, pelo menos 2.824 edifícios foram totalmente destruídos




RENATO SANTOS  06/02/2023   Um  terremoto  de  uma  escala  assustadora atingiu a  SIRIA  E  A  TURQUIA    número  de vítimas 2.500 fatais. O hospital de Darkoush na região ocidental da Síria não tem mãos a medir.





Centenas de pessoas feridas no terramoto que abalou a região receberam aí os primeiros socorros.


Osama Abdelhamid chegou com a mulher e os filhos. Ele acredita que eles são os únicos sobreviventes do edifício em que habitavam.


"Graças a Deus chegámos a este lugar e recebemos os primeiros socorros. Foi esse o destino de Deus.

O edifício era um bloco de 4 andares. Ninguém sobreviveu dos três andares superiores; eu sou um sobrevivente, graças a Deus", afirmou Osama Abdelhamid, pai de família e sobrevivente do terramoto. 


O funcionários de saúde estão completamente sobrecarregados com a situação.


"Após o terramoto, começámos a receber muitos casos, centenas de baixas. Sabemos e temos informações de que centenas de pacientes ainda estão debaixo dos escombros. A situação é demasiado grave, precisamos de ajuda urgente", suplicou o cirurgião Dr. Majdi Ibrahim.


Ao contrário da Turquia, a Síria é um país em guerra. Há muitas áreas com infraestruturas danificadas devido a anos de luta.


Muitos edifícios sofreram danos estruturais pois foram construídos apressadamente para abrigar a população.

Os números aumentam a uma velocidade difícil de acompanhar: para já, o balanço de mortos ascende a mais de dois mil nos sismos na Turquia e Síria, entre vários milhares de feridos e operações de resgate a contrarrelógio.


Segundo o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, esta é a mais grave catástrofe natural a atingir o país desde o sismo de 1939 em Erzincan, que fez mais de 32 mil vítimas mortais.


O epicentro do primeiro sismo, com uma magnitude de 7,8, localizou-se na Turquia, abalando a região em torno de Gaziantep em plena madrugada, quando a população se encontrava recolhida. O segundo, com uma intensidade de 7,5, também sacudiu o sudeste do país. De acordo com os dados disponíveis, o segundo tremor de terra acima dos sete graus foi localizado em Ekinözü, cerca de 180 quilómetros a norte de Gaziantep e a 230 da fronteira com a Síria.


Na Síria, o tremor de terra atingiu a zona de Darkush, onde as equipas de salvamento estão a ter grandes dificuldades em ter acesso às áreas sinistradas.


Trata-se de um território controlado por rebeldes jihadistas, já devastado por anos de destruição e bombardeamentos. Cidades históricas como Palmira e Alepo sofreram graves danos materiais, incluindo o desmoronamento de uma muralha medieval.


Pelo menos, três mil edifícios ficaram em escombros.


Vários países já avançaram com apoio logístico, incluindo Portugal.


O balanço de vítimas deve agravar-se ao longo do dia e talvez da semana.


A União Europeia, através do Mecanismo Europeu de Proteção Civil, a NATO e diversos países europeus a título individual como a Grécia ou a Bulgária já anunciaram o envio de equipas de resgate para ajudar na busca por sobreviventes.


A AFAD coloca o epicentro do primeiro  sismo na região de Pazarcık, província de Kahramanmaraş, cerca de 100 quilómetros a norte da fronteira com a Síria.


O Serviço Geológico dos Estados Unidos registou o abalo mais forte também pelas 04:17 horas da manhã, mas com uma magnitude de 7,8 graus, localizando-o em Nurdağı, cerca de 77 quilómetros a oeste de Gaziantep e 60 a norte da fronteira com a Síria.