Páginas

quinta-feira, 16 de março de 2023

DIÁRIO DE UM PACIENTE DE AVC <<>> LEIAM E COMPARTILHEM <<>> Dia 27 /09/22 as 5: 30 da manhã <>> Obrigado ANGELICA POR ME SALVAR

 



RENATO SANTOS  ACADÊMICO DE DIREITO  N.º 1526  16/03/2023    Guarulhos, São  Paulo,  diário de um paciente do  AVC,   dou  graças  a  Deus  poder  manter  vivo  e  com  esperança,  uma  vida  acadêmica  cheio  de  desafios e  peço  ajuda  dos  demais  em  relação  ao tratamento, sofremos  discriminação e  falta  de  compreensão   em  redes  socias  e  do proprio  google  que  mantém  o  Blog, e  das  autoridades  municipais,  entre  outros,  das  igrejas, às pessoas  que  souberam  entender a  minha  situação  no  momento. Eu  ive  um AVC    no  dia  27  /09/2022    se  na  fosse  a minha  esposa socorrer  em   tempo  estatia  numa situação  grave  fiquei  internado  no  HOSPITAL  GERAL  DO  PARQUE  CECAP,  desejo  a minha  esposa  um  feliz  aniversário  16/03,  eu ti amo,  obrigado  por  tudo  e que  DEUS  TE  ABENÇOE.  ANGELICA  GARCIA  DOS  SANTOS  



A vida  de  uma pessoa  com  AVC , é  complicada:  

A vida após um AVC

A maioria das pessoas que sofre um acidente vascular cerebral sobrevive. Mas como fica o dia a dia dali em diante e como os tratamentos atuais podem ajudar?


O que é AVC?

O Acidente Vascular Cerebral (AVC), também conhecido como “Derrame Cerebral”, é uma doença crônica não transmissível e é uma das principais causas de morte, incapacidade adquirida e internações em todo o mundo. Acontece quando vasos que levam sangue ao cérebro entopem ou se ropem, provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea. É uma doença que acomete mais os homens do que as mulheres.

IMPORTANTE:  O AVC é uma doença que é totalmente dependente do tempo. Isso quer dizer que quanto mais rápido for o tratamento, maiores serão as chances de recuperação completa. Desta forma, torna-se primordial a identificação dos sinais e sintomas e o atendimento médico imediato.
Reconheça um AVC
Existem alguns sinais que o corpo dá que ajudam a reconhecer um Acidente Vascular Cerebral. Fique atento ao SAMU e peça ajuda imediata.

SORRISO: peça para a pessoa sorrir. Se o sorriso sair torto ou se a boca entortar, pode ser AVC.
ABRAÇO: peça para a pessoa levantar os braços. Se a pessoa tiver alguma dificuldade para levantar um deles ou se após levantar os dois um deles cair bruscamente, pode ser AVC.
MENSAGEM: peça para a pessoa repetir uma frase ou uma mensagem qualquer. Se a pessoa não conseguir compreender ou não conseguir repetir a frase ou mensagem, pode ser AVC.
URGÊNCIA: havendo qualquer um desses sinais, chame imediatamente o SAMU 192.
O AVC tem cura?
Quando a pessoa é atendida rapidamente após um AVC, suas chances de sobreviver, ter menos sequelas ou até mesmo não ter sequelas, são maiores.

Caso o paciente tenha sobrevivido e ficado com sequelas, o tempo de recuperação varia caso a caso e depende de vários fatores, como extensão do AVC, tipo de AVC, idade do paciente, presença de outras doenças ou problemas de saúde, fisioterapia, fonaudiologia, cuidados de enfermagem e apoio psicológico e familiar.

Normalmente, nesses casos, a recuperação leva de seis meses a um ano, mas o mais comum é o paciente que sofreu um AVC e tenha sobrevivido tenha sequelas, muitas deles irreversíveis. Entre as sequelas mais frequentes do AVC estão dificuldade na fala e paralisação de parte do corpo.
Complicações possíveis do AVC
Existem muitas complicações possíveis nos casos de AVC. As principais são:

Déficit motor: quando a área afetada pelo AVC é  responsável pelos movimentos do corpo.
Déficit sensitivo: diversas áreas do cérebro estão relacionadas à sensibilidade. Quando há lesão de uma delas, a pessoa deixa de sentir um lado do corpo.
Afasia: quando o AVC ocorre na área do cérebro correspondente à linguagem, é comum o paciente sofrer com a afasia. Ela pode ser dividida basicamente em dois grandes grupos: afasia de expressão (quando o paciente entende o que você fala, mas é incapaz de se expressar pela linguagem falada) e de compreensão (quando ele consegue se expressar de todas as formas, mas não entende o que lhe é dito).
Apraxia: o paciente de AVC com apraxia perde a capacidade de se expressar por gestos e mímicas e de realizar tarefas motoras em sequências. Nesses casos o paciente precisa reaprender a fazer esses processos.
Negligência: essa sequela diz respeito a pessoa que negligencia uma parte ou um lado se seu corpo, como se aquele segmento não pertencesse ao corpo.
Agnosia visual: entende-se por agnosia visual a incapacidade da pessoa de reconhecer objetos e pessoas por meio da visão, apesar de essa não ter sido comprometida. Dependendo do grau da lesão, a pessoa pode inclusive não reconhecer mais rostos.
Déficit de memória: quando a região temporal do cérebro é afetada e a pessoa perde a capacidade de lembrar eventos recentes, recordando apenas episódios passados.
Lesões no tronco cerebral: onde estão localizados centros responsáveis por atividades vitais, como a respiração. Lesões nesta região podem deixar sequelas graves e até mesmo levar à morte.
Alterações comportamentais: quando a pessoa passa por quadros de agitação e apatia, passando por sintomas como perda de iniciativa ou explosões de raiva sem causa aparente.
Depressão: a doença funciona exatamente como a depressão comum, porém se inicia após o AVC. Os sintomas são iguais aos da depressão comum – tristeza, apatia, sono inadequado, transtornos alimentares, entre outros – e pede um tratamento especializado com um psicólogo e com um neurologista ou psiquiatra.
Transtorno de estresse pós-traumático (TEPT): quando a pessoa tem pesadelos persistentes e evita lembrar.

O que são doenças crônicas não transmissíveis?

Doenças crônicas não transmissíveis são aquelas doenças adquiridas, normalmente por hábitos e formas de se levar a vida (má alimentação, sedentarismo, consumo de álcool, drogas, tabaco etc) e que possuem tratamentos a médio e longo prazo, podendo persistir, muitas vezes, por toda a vida. Não são transmitidas de pessoa para pessoa e são responsáveis, também, por desencadear outros problemas de saúde na pessoa. As doenças crônicas podem ser silenciosas ou sintomáticas, mas todas comprometem, de alguma forma, a qualidade de vida da pessoa, em diferentes graus, conforme cada situação. Em casos mais graves e se não tratadas corretamente, podem levar à morte.

As principais doenças crônicas não transmissíveis são:

Doenças metabólicas – diabetes e obesidade.

AVC – Acidente Vascular Cerebral.

Câncer.

Doenças cardiovasculares.

Doenças respiratórias crônicas – bronquite, asma, rinite.

Hipertensão.

Tipos de AVC

Existem dois tipos de AVC, que ocorrem por motivos diferentes:


AVC hemorrágico.

AVC isquêmico.

AVC hemorrágico


O AVC hemorrágico ocorre quando há rompimento de um vaso cerebral, provocando hemorragia. Esta hemorragia pode acontecer dentro do tecido cerebral ou na superfície entre o cérebro e a meninge. É responsável por 15% de todos os casos de AVC, mas pode causar a morte com mais frequência do que o AVC isquêmico.


AVC isquêmico


O AVC isquêmico ocorre quando há obstrução de uma artéria, impedindo a passagem de oxigênio para células cerebrais, que acabam morrendo. Essa obstrução pode acontecer devido a um trombo (trombose) ou a um êmbolo (embolia). O AVC isquêmico é o mais comum e representa 85% de todos os casos.

Sinais e sintomas do AVC

Os principais sinais de alerta para qualquer tipo de AVC são:


fraqueza ou formigamento na face, no braço ou na perna, especialmente em um lado do corpo;

confusão mental;

alteração da fala ou compreensão;

alteração na visão (em um ou ambos os olhos);

alteração do equilíbrio, coordenação, tontura ou alteração no andar;

dor de cabeça súbita, intensa, sem causa aparente.

IMPORTANTE:  Caso qualquer um desses sintomas apareça, é fundamental ligar para o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU – 192), Bombeiros (193) ou levar a pessoa imediatamente a um hospital para avaliação clínica detalhada. Quanto mais rápido for o atendimento, maiores serão as chances de sobrevivência e recuperação total.

O quê causa o AVC?

O AVC hemorrágico tem como causa, principalmente, a pressão alta descontrolada e a ruptura de um aneurisma. No entanto, também pode ser provocado por outros fatores, como:


Hemofilia ou outros distúrbios coagulação do sangue.

Ferimentos na cabeça ou no pescoço.

Tratamento com radiação para câncer no pescoço ou cérebro.

Arritmias cardíacas.

Doenças das válvulas cardíacas.

Defeitos cardíacos congênitos.

Vasculite (inflamação dos vasos sanguíneos), que pode ser provocada por infecções a partir de doenças como sífilis, doença de Lyme, vasculite e tuberculose.

Insuficiência cardíaca.

Infarto agudo do miocárdio.

Já o AVC isquêmico se divide em quatro subgrupos, com causas distintas:


AVC isquêmico aterotrombótico: provocado por doença que causa formação de placas nos vasos sanguíneos maiores (aterosclerose), provocando a oclusão do vaso sanguíneo ou formação de êmbolos.

AVC isquêmico cardioembólico: ocorre quando o êmbolo causador do derrame parte do coração.

AVC isquêmico de outra etiologia: é mais comum em pessoas jovens e pode estar relacionado a distúrbios de coagulação no sangue.

AVC isquêmico criptogênico: ocorre quando a causa do AVC isquêmico não foi identificada, mesmo após investigação detalhada pela equipe médica.

Fatores de risco para o AVC

Existem diversos fatores de risco para de desenvolver um AVC, seja ele hemorrágico ou isquêmico. Os principais são:


Hipertensão.

Diabetes tipo 2.

Colesterol alto.

Sobrepeso.

Obesidade.

Tabagismo.

Uso excessivo de álcool.

Idade avançada.

Sedentarismo.

Uso de drogas ilícitas.

Histórico familiar.

Ser do sexo masculino.

Como diferençar o AVC hemorrágico do AVC isquêmico?


Não há uma maneira clínica segura, eficaz e definitiva para identificar se o AVC é hemorrágico ou isquêmico. A forma mais correta para diferençar qualquer um deles e evitar possíveis danos, é iniciar o tratamento com urgência. Exames de imagem devem ser feitos para promover um diagnóstico mais seguro da doença.


No entanto, sabe-se que cientificamente o AVC hemorrágico costuma apresentar sintomas graves mais rapidamente. Rebaixamento de consciência progressivo, perda da consciência (desmaio), deterioração sútiba de reflexos neurológicos e convulsão podem indicar um AVC hemorrágico.


No âmbito do Sistema Único de Saúde, o Ministério da Saúde tem trabalhado para reforçar a atenção básica, nível de assistência imprescindível para atender pacientes que sofrem com doenças crônicas, como o AVC. Para reduzir o número de internações e óbitos no País por doenças crônicas, o que inclui AVC, o Ministério da Saúde lançou o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), que tem a expansão da Atenção Básica como uma das principais ações de enfrentamento.

  • Doenças metabólicas – diabetes e obesidade.
  • AVC – Acidente Vascular Cerebral.
  • Câncer.
  • Doenças cardiovasculares.
  • Doenças respiratórias crônicas – bronquite, asma, rinite.
  • Hipertensão.
https://institutoagf.org.br/avc#:~:text=Fonte%3A%20Minist%C3%A9rio%20da%20Sa%C3%BAde