RENATO SANTOS ACADÊMICO DE DIREITO N.º 1526 16/03/2023 Guarulhos, São Paulo, diário de um paciente do AVC, dou graças a Deus poder manter vivo e com esperança, uma vida acadêmica cheio de desafios e peço ajuda dos demais em relação ao tratamento, sofremos discriminação e falta de compreensão em redes socias e do proprio google que mantém o Blog, e das autoridades municipais, entre outros, das igrejas, às pessoas que souberam entender a minha situação no momento. Eu ive um AVC no dia 27 /09/2022 se na fosse a minha esposa socorrer em tempo estatia numa situação grave fiquei internado no HOSPITAL GERAL DO PARQUE CECAP, desejo a minha esposa um feliz aniversário 16/03, eu ti amo, obrigado por tudo e que DEUS TE ABENÇOE. ANGELICA GARCIA DOS SANTOS
A vida de uma pessoa com AVC , é complicada:
A vida após um AVC
A maioria das pessoas que sofre um acidente vascular cerebral sobrevive. Mas como fica o dia a dia dali em diante e como os tratamentos atuais podem ajudar?
O que é AVC?
O Acidente Vascular Cerebral (AVC), também conhecido como “Derrame Cerebral”, é uma doença crônica não transmissível e é uma das principais causas de morte, incapacidade adquirida e internações em todo o mundo. Acontece quando vasos que levam sangue ao cérebro entopem ou se ropem, provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea. É uma doença que acomete mais os homens do que as mulheres.
O que são doenças crônicas não transmissíveis?
Doenças crônicas não transmissíveis são aquelas doenças adquiridas, normalmente por hábitos e formas de se levar a vida (má alimentação, sedentarismo, consumo de álcool, drogas, tabaco etc) e que possuem tratamentos a médio e longo prazo, podendo persistir, muitas vezes, por toda a vida. Não são transmitidas de pessoa para pessoa e são responsáveis, também, por desencadear outros problemas de saúde na pessoa. As doenças crônicas podem ser silenciosas ou sintomáticas, mas todas comprometem, de alguma forma, a qualidade de vida da pessoa, em diferentes graus, conforme cada situação. Em casos mais graves e se não tratadas corretamente, podem levar à morte.
As principais doenças crônicas não transmissíveis são:
Doenças metabólicas – diabetes e obesidade.
AVC – Acidente Vascular Cerebral.
Câncer.
Doenças cardiovasculares.
Doenças respiratórias crônicas – bronquite, asma, rinite.
Hipertensão.
Tipos de AVC
Existem dois tipos de AVC, que ocorrem por motivos diferentes:
AVC hemorrágico.
AVC isquêmico.
AVC hemorrágico
O AVC hemorrágico ocorre quando há rompimento de um vaso cerebral, provocando hemorragia. Esta hemorragia pode acontecer dentro do tecido cerebral ou na superfície entre o cérebro e a meninge. É responsável por 15% de todos os casos de AVC, mas pode causar a morte com mais frequência do que o AVC isquêmico.
AVC isquêmico
O AVC isquêmico ocorre quando há obstrução de uma artéria, impedindo a passagem de oxigênio para células cerebrais, que acabam morrendo. Essa obstrução pode acontecer devido a um trombo (trombose) ou a um êmbolo (embolia). O AVC isquêmico é o mais comum e representa 85% de todos os casos.
Sinais e sintomas do AVC
Os principais sinais de alerta para qualquer tipo de AVC são:
fraqueza ou formigamento na face, no braço ou na perna, especialmente em um lado do corpo;
confusão mental;
alteração da fala ou compreensão;
alteração na visão (em um ou ambos os olhos);
alteração do equilíbrio, coordenação, tontura ou alteração no andar;
dor de cabeça súbita, intensa, sem causa aparente.
IMPORTANTE: Caso qualquer um desses sintomas apareça, é fundamental ligar para o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU – 192), Bombeiros (193) ou levar a pessoa imediatamente a um hospital para avaliação clínica detalhada. Quanto mais rápido for o atendimento, maiores serão as chances de sobrevivência e recuperação total.
O quê causa o AVC?
O AVC hemorrágico tem como causa, principalmente, a pressão alta descontrolada e a ruptura de um aneurisma. No entanto, também pode ser provocado por outros fatores, como:
Hemofilia ou outros distúrbios coagulação do sangue.
Ferimentos na cabeça ou no pescoço.
Tratamento com radiação para câncer no pescoço ou cérebro.
Arritmias cardíacas.
Doenças das válvulas cardíacas.
Defeitos cardíacos congênitos.
Vasculite (inflamação dos vasos sanguíneos), que pode ser provocada por infecções a partir de doenças como sífilis, doença de Lyme, vasculite e tuberculose.
Insuficiência cardíaca.
Infarto agudo do miocárdio.
Já o AVC isquêmico se divide em quatro subgrupos, com causas distintas:
AVC isquêmico aterotrombótico: provocado por doença que causa formação de placas nos vasos sanguíneos maiores (aterosclerose), provocando a oclusão do vaso sanguíneo ou formação de êmbolos.
AVC isquêmico cardioembólico: ocorre quando o êmbolo causador do derrame parte do coração.
AVC isquêmico de outra etiologia: é mais comum em pessoas jovens e pode estar relacionado a distúrbios de coagulação no sangue.
AVC isquêmico criptogênico: ocorre quando a causa do AVC isquêmico não foi identificada, mesmo após investigação detalhada pela equipe médica.
Fatores de risco para o AVC
Existem diversos fatores de risco para de desenvolver um AVC, seja ele hemorrágico ou isquêmico. Os principais são:
Hipertensão.
Diabetes tipo 2.
Colesterol alto.
Sobrepeso.
Obesidade.
Tabagismo.
Uso excessivo de álcool.
Idade avançada.
Sedentarismo.
Uso de drogas ilícitas.
Histórico familiar.
Ser do sexo masculino.
Como diferençar o AVC hemorrágico do AVC isquêmico?
Não há uma maneira clínica segura, eficaz e definitiva para identificar se o AVC é hemorrágico ou isquêmico. A forma mais correta para diferençar qualquer um deles e evitar possíveis danos, é iniciar o tratamento com urgência. Exames de imagem devem ser feitos para promover um diagnóstico mais seguro da doença.
No entanto, sabe-se que cientificamente o AVC hemorrágico costuma apresentar sintomas graves mais rapidamente. Rebaixamento de consciência progressivo, perda da consciência (desmaio), deterioração sútiba de reflexos neurológicos e convulsão podem indicar um AVC hemorrágico.
No âmbito do Sistema Único de Saúde, o Ministério da Saúde tem trabalhado para reforçar a atenção básica, nível de assistência imprescindível para atender pacientes que sofrem com doenças crônicas, como o AVC. Para reduzir o número de internações e óbitos no País por doenças crônicas, o que inclui AVC, o Ministério da Saúde lançou o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), que tem a expansão da Atenção Básica como uma das principais ações de enfrentamento.
- Doenças metabólicas – diabetes e obesidade.
- AVC – Acidente Vascular Cerebral.
- Câncer.
- Doenças cardiovasculares.
- Doenças respiratórias crônicas – bronquite, asma, rinite.
- Hipertensão.
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