Car@ Renato Pereira dos Santos Filho
JORNAL GAZETA CENTRAL
centralgazeta@ig.com.br
Obrigada por se juntar à Anistia e entrar em ação pelos direitos das mulheres no Nepal.
Mais de 20 mil brasileiras e brasileiros se posicionaram e participaram nesta petição - uma resposta impressionante. Mandaremos atualizações de qualquer mudanças nesta campanha a medida em que elas forem ocorrendo. Por enquanto, como você demonstrou interesse no trabalho da Anistia defendendo justiça ao redor do mundo, lhe enviamos a petição urgente por Noxolo. Eu peço encarecidamente um minuto para ler este caso absurdo e unir sua voz à campanha ainda hoje - para que possamos entregar a petição para a embaixada Sul-Africano, em Brasília, no dia 16 de abril.
Uma jovem sul-africana de 24 anos, mãe de dois filhos, foi espancada e morta no caminho de casa - esta trágica história aconteceu há três anos e até agora nenhum progresso foi feito na investigação do caso. Conheça Noxolo e não deixe que ela seja esquecida: entre em ação agora.
Em abril de 2011, Noxolo Nogwaza voltava de uma noite com amigas quando foi atacada e estuprada por um grupo de homens. Eles a espancaram até a morte e a jogaram numa vala de esgoto. Aparentemente, a orientação sexual de Noxolo foi o único motivo para tal brutalidade.
Casos similares ao de Noxolo vêm sendo denunciados com maior frequência em alguns países africanos e, além disso, no momento 38 países do continente tem leis que condenam e criminalizam relações entre pessoas do mesmo sexo.
A discriminação da sociedade é refletida nas forças polícias e judiciais, cujo descaso com estes casos recorrentes fortalece o sentimento de impunidade. Os perpetradores do ataque à Noxolo ainda estão livres e, como eles, muitos outros que ajudam a disseminar o ódio não são responsabilizados pelos abusos e crimes que cometem.
Exija justiça por Noxolo: seus filhos merecem uma resposta. Suas companheiras e companheiros de ativismo LGBTI não devem se calar. Noxolo não deixou o medo impedir que ela se posicionasse sobre sua identidade e seus direitos. Posicione-se você também em favor da justiça.
Você pode dar fim ao ódio: clique aqui para saber mais sobre Noxolo e assinar a petição exigindo justiça antes no dia 16 de abril.
Sua ação vai ser entregue à embaixada da África do Sul, em Brasília assim como ao comandante de polícia de Tsakane exigindo o início imediato das investigações. É vital que o assassinato de Noxolo Nogwaza seja investigado minuciosamente para que os responsáveis pelo ataque sejam identificados e responsabilizados pelo crime. O julgamento deles será um marco para mudar o sentimento geral de indiferença e impunidade na África do Sul em relação a casos de crime de ódio e discriminação.
Vamos dar fim à onda de ódio e homofobia que tem se espalhado por diversos países africanos!
Precisamos do seu apoio. Você assinaria esta petição hoje e nos ajudaria a divulgá-la?
Juntas e juntos podemos garantir que Noxolo não seja esquecida.
Um abraço,
Jandira Queiroz
Assessora de Ativismo e Mobilização
Anistia Internacional Brasil
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