Páginas

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

GRAMSCISMO: O “NOVO” MÉTODO APLICADO PARA DOMÍNIO DE NOSSA NAÇÃO JÁ ESTAVA ESCRITO HÁ TEMPOS.

DE  JOÃO  GUERREIRO  CORTEZIA 

Recomendamos leitura deste livro, pois demonstra de maneira clara os métodos aplicados por partidos de esquerda (PSOL, PT, PCdoB etc) para domínio de nossa sociedade. É impressionante a identificação e a perfeita sincronia com fatos, os ideais defendidos pelas esquerdopatas, com técnicas defendidas antes de 1935 e perfeitamente aplicadas na sociedade de hoje.

Trecho retirado do livro: A Revolução Gramscista no Ocidente (Sérgio Coutinho)

"Com o colapso do comunismo na Europa, os movimentos revolucionários mundiais renovaram seu interesse pelo Terceiro Mundo.

Os países da América Latina, que partilharam historicamente valores e princípios da cultura ocidental e cuja posição geográfica os aproxima naturalmente dos Estados Unidos, estavam presumidamente mais aptos a absorver doutrina formulada por Marx e Engels, no século XIX, e aperfeiçada por Lenin, no início do século XX. Tornaram-se, naturalmente, alvos de renovado interesse como campo de expansão do comunismo, de acordo com teoria revolucionárias que espalharam focos de guerrilha pelo continente (foquismo), na crença tradicional de que a tomada do poder passava necessariamente pela luta armada.

O fracasso dessas tentativas levou líderes da esquerda ideológica mundial a buscarem outro caminho para atingiur seus fins. E o encontraram na teoria de Antônio Gramsci, ideólogo comunista italiano falecido em 1937.

Nas condições do mundo moderno, o método moderno aplicável é o de instalar na opinião pública, de forma lenta e gradual, a ideia revolucionária sem jamais deixar perceber que isso esteja acontecendo. A via pacífica, a manutenção das leis, a aparência democrática, entorpecer consciências e aliciar defensores inocentes de uma ação insuspeita. As modificações visando à revolução marxista devem ser sutis e adotadas pacientemente, utilizando instrumentos legais e constitucionais, tais como consultas à sociedade civil organizada (sindicatos, ONGs etc.), bem como programas de caráter político, mas apresentados como de índole social, popular e defesa dos direitos humanos (Programa Nacional de Direitos Humanos).

É desse emaranhado de conceitos e teorias que o autor pinça a estratégia gramcista e as duas fases em que ela se desenvolve: a da hegemonia e da ocupação.

A hegemonia consiste em criar uma mentalidade uniforme sobre todas as questões de forma a anestesiar o senso crítico e a uniformizar o senso comum (donde a importância em controlar a imprensa e fortalecer a propaganda). É a hegemonia que leva as pessoas a aceitarem o que lhes dizem sem contestação; a tolerar sem se escandalizar crimes de invasão, destruição e ocupação de propriedades; a admitir como prática aceitável movimentos políticos que se escondem sob objetivos que se escondem sob objetos ditos “sociais”; que tais movimentos sem existência legal recebam verbas em chavões do tipo “justiça social”, “direitos humanos”, “cidadania” e outros semelhantes ecos da velha luta de classes proposta por Marx e Engels no Manifesto Comunista de 1848.

Outra ocupação da estratégia de Gramsci é a ocupação dos espaços. É preciso nomear pessoas alinhadas com a ideologia para todos os postos capazes de promover a perda do senso crítico e o estabelecimento da hegemonia. É o aparelhamento do Estado, fenômeno perfeitamente visível no Brasil, onde foram criados cargos ministeriais para beneficiar políticos aliados (alguns derrotados em pleitos eleitorais) sem uma séria ponderação sobre sua real necessidade para a administração pública. Essa prática alatra-se pelas empresas estatais, fundos de pensão e outro órgãos da administração e gera a falsa necessidade de novos cargos, generosamente criados aos milhares, ditos “em comissão”,para contentar correntes políticas alinhadas ideológica ou “fisiológicamente”com o governo."

Nilson Vieira Ferreira de MelloMembro do Conselho Editorial da Biblioteca do Exército


Recomendamos leitura deste livro, pois demonstra de maneira clara os métodos aplicados por partidos de esquerda (PSOL, PT, PCdoB etc) para domínio de nossa sociedade. É impressionante a identificação e a perfeita sincronia com fatos, os ideais defendidos pelas esquerdopatas, com técnicas defendidas antes de 1935 e perfeitamente aplicadas na sociedade de hoje.


Trecho retirado do livro: A Revolução Gramscista no Ocidente (Sérgio Coutinho)

"Com o colapso do comunismo na Europa, os movimentos revolucionários mundiais renovaram seu interesse pelo Terceiro Mundo. 

Os países da América Latina, que partilharam historicamente valores e princípios da cultura ocidental e cuja posição geográfica os aproxima naturalmente dos Estados Unidos, estavam presumidamente mais aptos a absorver doutrina formulada por Marx e Engels, no século XIX, e aperfeiçada por Lenin, no início do século XX. Tornaram-se, naturalmente, alvos de renovado interesse como campo de expansão do comunismo, de acordo com teoria revolucionárias que espalharam focos de guerrilha pelo continente (foquismo), na crença tradicional de que a tomada do poder passava necessariamente pela luta armada. 

O fracasso dessas tentativas levou líderes da esquerda ideológica mundial a buscarem outro caminho para atingiur seus fins. E o encontraram na teoria de Antônio Gramsci, ideólogo comunista italiano falecido em 1937. 

Nas condições do mundo moderno, o método moderno aplicável é o de instalar na opinião pública, de forma lenta e gradual, a ideia revolucionária sem jamais deixar perceber que isso esteja acontecendo. A via pacífica, a manutenção das leis, a aparência democrática, entorpecer consciências e aliciar defensores inocentes de uma ação insuspeita. As modificações visando à revolução marxista devem ser sutis e adotadas pacientemente, utilizando instrumentos legais e constitucionais, tais como consultas à sociedade civil organizada (sindicatos, ONGs etc.), bem como programas de caráter político, mas apresentados como de índole social, popular e defesa dos direitos humanos (Programa Nacional de Direitos Humanos). 

É desse emaranhado de conceitos e teorias que o autor pinça a estratégia gramcista e as duas fases em que ela se desenvolve: a da hegemonia e da ocupação.

A hegemonia consiste em criar uma mentalidade uniforme sobre todas as questões de forma a anestesiar o senso crítico e a uniformizar o senso comum (donde a importância em controlar a imprensa e fortalecer a propaganda). É a hegemonia que leva as pessoas a aceitarem o que lhes dizem sem contestação; a tolerar sem se escandalizar crimes de invasão, destruição e ocupação de propriedades; a admitir como prática aceitável movimentos políticos que se escondem sob objetivos que se escondem sob objetos ditos “sociais”; que tais movimentos sem existência legal recebam verbas em chavões do tipo “justiça social”, “direitos humanos”, “cidadania” e outros semelhantes ecos da velha luta de classes proposta por Marx e Engels no Manifesto Comunista de 1848. 

Outra ocupação da estratégia de Gramsci é a ocupação dos espaços. É preciso nomear pessoas alinhadas com a ideologia para todos os postos capazes de promover a perda do senso crítico e o estabelecimento da hegemonia. É o aparelhamento do Estado, fenômeno perfeitamente visível no Brasil, onde foram criados cargos ministeriais para beneficiar políticos aliados (alguns derrotados em pleitos eleitorais) sem uma séria ponderação sobre sua real necessidade para a administração pública. Essa prática alatra-se pelas empresas estatais, fundos de pensão e outro órgãos da administração e gera a falsa necessidade de novos cargos, generosamente criados aos milhares, ditos “em comissão”,para contentar correntes políticas alinhadas ideológica ou “fisiológicamente”com o governo." 

Nilson Vieira Ferreira de Mello 

Membro do Conselho Editorial da Biblioteca do Exército

Nenhum comentário:

Postar um comentário

MUITO OBRIGADO ! SUAS CRITICAS, NOS AJUDAM A MELHORAR BLOG, SEUS COMENTÁRIOS SOBRE O ASSUNTO É IMPORTANTE PARA NÓS PARTICIPEM.