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quarta-feira, 26 de novembro de 2014

O BOLO DA REFORMA MINISTERIAL O PMDB ESTA LEVANDO A MAIOR FATIA, , MAS O GULOSO JUCA QUER O PEDAÇO MAIOR

O eterno agrado  do  governo  federal  para  os  seus  aliados  do PMDB, Enquanto segue sofrendo críticas dos movimentos sociais, do PT e de intelectuais de esquerda, a presidente Dilma Rousseff começa a agradar o PMDB e a negociar o espaço da legenda na reforma ministerial. 


Ela manda  um pequeno  aviso  ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que, após concluir as nomeações da equipe econômica, chamará o partido na próxima semana para definir  seus  ministros. 

Ambos em  co- participação fizeram  a indicação do senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) para o Tribunal de Contas da União (TCU) e abriram conversas sobre os indicados para os ministérios.

Nesta lista da festa so entra  os  convidados e  é apresentada pelos peemedebistas, estão os senadores Eduardo Braga (AM), Eunício Oliveira (CE) e o deputado Henrique Eduardo Alves (RN). Atual líder do governo no Senado, Braga quer ser ministro de Minas e Energia, na vaga aberta por Edison Lobão, que retorna ao Senado após seis anos à frente da pasta. 

Ressentido com a alegada falta de carinho do Planalto à sua campanha estadual, Braga espera uma compensação ministerial.

Se o bolo desta  festa não for  repartido, quem pode se beneficiar é outro senador peemedebista derrotado pelas urnas em outubro: Eunício Oliveira, que perdeu a disputa pelo governo do Ceará para o petista Camilo Santana. 


Nesse caso, no entanto, ele poderá assumir o Ministério da Integração Nacional para concluir as obras da transposição do São Francisco.Será  que  ele  vai  mesmo  concluir ou será mais  um, há  um  interesse  pessoal  neste  caso, a sua possível  campanha  eleitoral para  prefeito daquela região.

Quem acompanha de longe a distribuição deste  bolo  dos cotados para ministérios é o senador Romero Jucá (PMDB-RR). 

Eterno ganancioso  líder do governo no Senado — ocupou o cargo ao longo dos governos Fernando Henrique Cardoso, Lula e no início do governo Dilma —, Jucá poderá voltar ao posto caso Braga vá para o Ministério de Minas e Energia. 


“Ele adora ser líder do governo e ir para a guerra”, reconheceu um aliado de Jucá, que fez campanha para Aécio Neves (PSDB-MG) durante as eleições presidenciais. 

Jucá voltou a ganhar alguns  pedaços desse  bolo  com o Planalto pela desenvoltura com que aprovou, na Comissão Mista de Orçamento (CMO), o projeto que altera as regras de superavit primário para corrigir o desequilíbrio fiscal do governo. “Ele é um líder perfeito. Resolve as coisas”, derreteu-se um aliado da presidente.

Aqui  neste  País  da  piada  pronta,se faz  de tudo  para ganhar  um pedaço de  bolo  do  poder, até  mesmo  trair a nação por que  todos  sabem  que corrigir  o desequilíbrio fiscal  é  um golpe  criminoso e  falta de  vergonha  na cara tanto  do governo  como de seus  aliados, é  a mesma  coisa de quem  trabalha  numa empresa e ve que seu  caixa  não fecha e  começa a recadar  alguns  dinheiros de funcionários para  cobrir aquilo que  o mesmo  presidente  fez, corrupção passiva  na empresa.

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