O eterno agrado do governo federal para os seus aliados do PMDB, Enquanto segue sofrendo críticas dos movimentos sociais, do PT e de intelectuais de esquerda, a presidente Dilma Rousseff começa a agradar o PMDB e a negociar o espaço da legenda na reforma ministerial.
Ela manda um pequeno aviso ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que, após concluir as nomeações da equipe econômica, chamará o partido na próxima semana para definir seus ministros.
Ambos em co- participação fizeram a indicação do senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) para o Tribunal de Contas da União (TCU) e abriram conversas sobre os indicados para os ministérios.
Nesta lista da festa so entra os convidados e é apresentada pelos peemedebistas, estão os senadores Eduardo Braga (AM), Eunício Oliveira (CE) e o deputado Henrique Eduardo Alves (RN). Atual líder do governo no Senado, Braga quer ser ministro de Minas e Energia, na vaga aberta por Edison Lobão, que retorna ao Senado após seis anos à frente da pasta.
Ressentido com a alegada falta de carinho do Planalto à sua campanha estadual, Braga espera uma compensação ministerial.
Se o bolo desta festa não for repartido, quem pode se beneficiar é outro senador peemedebista derrotado pelas urnas em outubro: Eunício Oliveira, que perdeu a disputa pelo governo do Ceará para o petista Camilo Santana.
Nesse caso, no entanto, ele poderá assumir o Ministério da Integração Nacional para concluir as obras da transposição do São Francisco.Será que ele vai mesmo concluir ou será mais um, há um interesse pessoal neste caso, a sua possível campanha eleitoral para prefeito daquela região.
Quem acompanha de longe a distribuição deste bolo dos cotados para ministérios é o senador Romero Jucá (PMDB-RR).
Eterno ganancioso líder do governo no Senado — ocupou o cargo ao longo dos governos Fernando Henrique Cardoso, Lula e no início do governo Dilma —, Jucá poderá voltar ao posto caso Braga vá para o Ministério de Minas e Energia.
“Ele adora ser líder do governo e ir para a guerra”, reconheceu um aliado de Jucá, que fez campanha para Aécio Neves (PSDB-MG) durante as eleições presidenciais.
Jucá voltou a ganhar alguns pedaços desse bolo com o Planalto pela desenvoltura com que aprovou, na Comissão Mista de Orçamento (CMO), o projeto que altera as regras de superavit primário para corrigir o desequilíbrio fiscal do governo. “Ele é um líder perfeito. Resolve as coisas”, derreteu-se um aliado da presidente.
Aqui neste País da piada pronta,se faz de tudo para ganhar um pedaço de bolo do poder, até mesmo trair a nação por que todos sabem que corrigir o desequilíbrio fiscal é um golpe criminoso e falta de vergonha na cara tanto do governo como de seus aliados, é a mesma coisa de quem trabalha numa empresa e ve que seu caixa não fecha e começa a recadar alguns dinheiros de funcionários para cobrir aquilo que o mesmo presidente fez, corrupção passiva na empresa.
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