O que está realmente por traz da queda do voo na FRANÇA, e se tratando desse País algo não está indo muito bem, :
JANEIRO DE 2015
RENATO SANTOS
JANEIRO DE 2015
RENATO SANTOS
O ataque terrorista à revista humorística francesa Charlie Hebdo, que vitimou 12 pessoas, reacendeu no mundo todo o debate sobre a liberdade de expressão. No Brasil, justamente no momento em que o governo federal analisa a possibilidade de regulação da mídia, não foi diferente. Da defesa incondicional ao direito de se expressar à tese do respeito às religiões e seus símbolos, o tema ganhou espaço em jornais, rádio, tevê e redes sociais.
A proteção do direito ao culto religioso é uma preocupação da maioria das democracias ocidentais. À exceção dos Estados Unidos, onde a liberdade de manifestação é quase absoluta, outros países estabeleceram em suas legislações, ainda que leves, uma série de restrições e punições contra ofensas a grupos religiosos. O artigo 208 do Código Penal no Brasil estabelece pena de multa ou detenção de até um ano para quem, por exemplo, “escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa”. Ou seja: é o conteúdo da publicação que será levado em conta pela Justiça brasileira em caso de contestações. “O intuito é garantir o respeito, a tolerância e as liberdades individuais”, explica Sandro Mansur Gibran, integrante da Comissão de Direito e Liberdade Religiosa da OAB-PR.
Outros países, como Portugal e Alemanha, também criminalizam ofensas de cunho religioso, mas desde que tenham potencial para causar perturbações à paz pública. Nesse caso, são as consequências que são analisadas. “Tem de haver punição para que abusos não ocorram”, avalia Gibran.
“Todas as liberdades e direitos são relativos”, diz o professor do curso de Direito da UFPR Egon Bockmann Moreira. Para o especialista, uma pessoa pública, por exemplo, aos olhos da Justiça, tem menos direito à privacidade do que um cidadão comum. “Não se trata de uma análise subjetiva, mas de racionalidade, de ponderação.” Para ele, é fundamental analisar o grau da ofensa para estabelecer a respectiva responsabilização. “O direito penal não é o primeiro a ser aplicado. Deve ser interpretado restritivamente”, diz.
Já o professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie Adolpho Queiroz defende liberdade irrestrita, especialmente para a abordagem humorística. “A característica do humor gráfico, desde seu início, é de contestação. Você não vai encontrar humor chapa branca. O que dá certo historicamente é o que contesta, politicamente e religiosamente também.” Presidente do Salão Internacional de Humor de Piracicaba, o mais importante do país, Queiroz ressalta que mesmo os muçulmanos são adeptos do humor. “O Irã é o segundo país que mais envia trabalhos, atrás apenas do Brasil. A cultura do humor, respeitadas as premissas religiosas, não é novidade para eles”, afirma.
10 de março de 2015
A França está em estado de choque com acidente envolvendo dois helicópteros na Argentina, no final da tarde de segunda-feira (9). A tragédia deixou 10 mortos, sendo oito franceses. Entre as vítimas estão três atletas de alto nível que participavam de um reality show, semelhante ao programa “No limite”.
Os atletas Florence Arthaud, de 57 anos, navegadora, Camille Muffat, 25 anos, campeã olímpica de natação e Alexis Vastine, 28 anos, campeão de boxe, morreram no acidente. Eles participavam da gravação do novo reality show "Dropped" da rede de tevê TF1, a maior da França. O acidente matou ainda cinco pessoas da produção e os dois pilotos argentinos.
Os dois helicópteros se chocaram no ar na região de La Rioja, nordeste da Argentina. As causas do acidente, que aconteceu no final da tarde, às 17h pelo horário local, não são conhecidas. Não houve sobreviventes.
Gravações do reality show
A Argentina foi escolhida para o primeiro episódio da aventura. Os participantes eram transportados de helicópteros para locais selvagens, com os olhos vendados e apenas com água e um GPS. Eles tinham que se virar para encontrar comida e abrigo.
Depois da tragédia, as gravações foram suspensas e toda a equipe do programa, previsto para ir ao ar no mês de julho, voltará à França. O presidente francês François Hollande expressou sua consternação com a tragédia. O primeiro-ministro Manuel Valls disse que a França está de luto e a dor é imensa.
TRAGÉDIA OU ATENTADO
FOI QUEM REALMENTE A CAUSA DA TRAGÉDIA DO AVIÃO, CAMUFLADO DE UM TERRORISTA?
Andreas, um cara normal
Andreas Lubitz, co-piloto do Airbus A320 da Germanwings que caiu nos Alpes franceses, era um jovem alemão de 28 anos, que vivia com seus pais e era um corredor amador. Não era uma história de terrorista
O co-piloto do Airbus A320 da companhia aérea Germanwings que caiu nos Alpes franceses, matando 150 ocupantes, era um alemão de 28 anos, que vivia com seus pais e era um corredor amador.
Chamava-se Andreas Lubitz. Ele tinha começado a trabalhar na Germanwings em setembro de 2013, só depois de terminar seus estudos no centro de treinamento de pilotos Lutfhansa a cidade de Bremen, no norte da Alemanha. Tinha 630 horas de vôo.
Young era originalmente de Montabaur, no estado da Renânia-Palatinado, na Alemanha Ocidental, onde viveu com seus pais, disse o prefeito da cidade, Gabriele Wieland, a Agência DPA.
No entanto, Lubitz também tinha Alojamento em Düsseldorf, onde há um importante centro de operações da Germanwings e onde está indo o voo que caiu nos Alpes, na terça-feira.
Você tem "nacionalidade alemã e não está assinado como uma terrorista", disse Robin Brice, procurador responsável pela investigação em França, em uma conferência de imprensa do Aeroporto de Marignane, no sul.
O co-piloto, que estava sozinho na cabine após o lançamento do piloto, alimentado o botão para baixo e ele não abriu a porta para permitir-lhe retornar para o Comandante, disse o promotor.
"Gendarmerie francês está em estreita cooperação com as autoridades judiciais e a polícia alemã no que diz respeito a pesquisa sobre o ambiente do co-piloto", acrescentou. O governo alemão confirmou que o passageiro não tinha "histórico de terrorista".
"No que se refere a co-piloto, até este momento, depois de verificar as informações de que dispomos sobre essa pessoa, não há nenhum contexto de terroristas", declarou o ministro do Interior alemão, Thomas de Maizière, numa conferência de imprensa em Berlim.
Andreas Lubitz foi membro da aviação privada clube LSC Westerwald e esportista gosta de corridas populares, de acordo com os registros das competições em que participou.
Comandante a bordo do avião A320 da Germanwings que caiu nos Alpes franceses, ainda não foi identificado, mas verificou-se que ele havia trabalhado para a companhia aérea Condor e Lufthansa, Germanwings matriz.
Ele havia começado a voar na companhia aérea de baixo custo em maio 2014 e tinha 10 anos de experiência e mais de 6.000 horas de vôo, a maioria em aeronaves Airbus. De acordo com o jornal Bild, Patrick foi chamado e teve dois filhos.
Lufthansa disse à AFP antes da conferência de imprensa para o Ministério público na França, ele não revelou a identidade, a fim de proteger a tripulação e para os parentes dos pilotos.
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