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renato santos
16/12/2015
A Câmara de Vereadores de Nova Esperança (a 47 quilômetros de Maringá) assinou um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com o Ministério Público, se comprometendo a anular os efeitos da Lei que aumentou exageradamente os salários de alguns servidores da Casa e causou manifestações de protesto da população.
Segundo o promotor Marcelo Gobbato, “o parecer foi elaborado com inequívoca violação dos princípios constitucionais e legais, por profissional diretamente interessado na aprovação do projeto”.
A Lei criou níveis salariais que elevaram o salário do procurador Jurídico, por exemplo, de R$ 7,5 mil para R$ 10,7 mil, mais do que ganham vereadores e secretários municipais.
Por conta dessa situação o Ministério Público aplicou tanto na Câmara Municipal de Nova Esperança como na Prefeitura o termo de Ajustamento de Conduta.
De acordo com o Ministério Público Estadual , a Lei é ilegal possuindo vicio de formalidade, legalidade e violação, ao devido processo Legislativo por que a Lei Orgânica do Município de Nova Esperança , em seu art 16 Inciso I , prevê que compete a mesa diretora a propositura de projetos de Lei que criem ou extingam cargos ou fixe os respectivos vencimentos dos servidores .
Os aceitantes assinaram o presente termo de compromisso, onde as execuções da providências ora indicadas, deverão ser seguidas, pois o presente compromisso ajustados estão dentro do ordenamentos jurídicos do artigo 5.º,§ 6.º da Lei 7.347/85 e do artigo 585 ,VII do Código Processo Civil.
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