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renato santos
16/12/2015
Nesta quarta-feira, a agência de avaliação de risco Standard & Poor's indicou que o Brasil pode perder vaga no chamado clube dos bons pagadores, ao rebaixar a nota de crédito da dívida do Brasil de BBB- para BB+. Entenda como é feita a avaliação e quais as consequências da decisão:
O que é rating
O rating, ou avaliação de risco, é feito por agências especializadas — as mais importantes são três, Standard & Poor's, Moody's e Fitch — para ajudar investidores internacionais a avaliar a conveniência e a remuneração de aplicar seus recursos em papéis que representam dívida. É feita tanto para países quanto para empresas. No caso dos países, o que está em questão é a chamada "dívida soberana", emitida por governos.
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O que é grau de investimento
As notas dadas pelas agências são organizadas em dois grandes grupos, um de baixo risco, chamado grau de investimento, e outro de risco mais elevado, chamado grau especulativo. O primeiro grupo equivale a uma espécie de clube de países considerados bons pagadores. O segundo também recebe investimentos, mas quem aplica exige uma remuneração maior, expressa em taxas de juro pagas pelo emissor da dívida. .
O rating é uma forma de medir o risco de investir. Quando a nota cai, indica que os investidores vão exigir remuneração proporcionalmente maior para aplicar seus recursos em determinado país. Além disso, vários fundos de pensão têm regras que exigem notas de duas diferentes agências em grau de investimento para comprar papéis da dívida. Sem essa condição, sequer fazem o investimento.
O que as agências observam
A principal análise é a trajetória da dívida. Se está estável ou diminuindo em relação do PIB, significa que a capacidade de pagamento melhora e o país se torna mais confiável. Ao justificar os motivos para cortar e colocar em perspectiva negativa a nota do Brasil, a S&P mencionou "os desafios políticos" que continuam crescendo, e a "menor convicção" do governo brasileiro em relação à política fiscal. Com o déficit primário no orçamento previsto para 2016, o Brasil não só deixaria de pagar a dívida como somaria os juros ao estoque total, elevando o peso do endividamento sobre o PIB, principalmente depois da queda prevista para este ano e, provavelmente, do próximo.
Com rebaixamento na economia não tem dinheiro para manter programas sociais, inclusive a bolsa familia.
Uma das propostas mais discutidas na reunião foi a de reduzir o valor do Bolsa Família em 50% já de imediato, a partir de janeiro de 2015. Também foi posto em pauta um eventual fim para o programa em 2017.
Falcão defendeu a ideia e disse que o programa “já cumpriu o seu papel e deve ser suspenso em breve”.
“O Bolsa Família está em vigência há 10 anos e as estatísticas mostram que já cumpriu o seu papel. Além de resultar em um alívio na economia, a extinção do programa também irá interromper a sua transformação em uma iminente política de parasitismo. Estou certo de que esta é a decisão correta a ser tomada”, disse o presidente petista.
Diante da firmeza imposta por Falcão em suas ideias, a bancada petista rachou. Há deputados que defendem o corte e outros que acreditam que o programa ainda é necessário e não deve ser mexido.
O líder do PT na Câmara, Vicentinho (SP), destacou os avanços induzidos pelo Bolsa Família e disse que ainda “há muito o que ser feito”. “A miséria foi praticamente erradicada no Brasil durante estes 10 anos do Bolsa Família.
Existem ainda questões a serem resolvidas, como os altos índices de analfabetismo e analfabetismo funcional no país, e eu tenho certeza de que o Bolsa Família é fundamental para se alcançar essas resoluções”, disse ele.
Aparentemente, a presidente Dilma compactua com Rui Falcão e também quer o fim do Bolsa Família. A bancada petista deve se reunir novamente nas próximas semanas para discutir mais a fundo essas medidas.
Da ultima vez que o fim do bolsa família foi anunciado gerou uma confusão nacional, todo o país foi as portas da caixa econômica para saber se o bolsa família realmente tinha acabado, porém parece que agora o boato se confirmou e realmente o bolsa família vai acabar, ou pode acabar em 2017.
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