renato santos
O assunto desta semana será sem dúvidas a renuncia do PODEROSO DA FIFA, mas não se iludam, nem problemas pessoais e nem pela consciência trata-se de estratégia política do cidadão Joseph Blatter, agora o que resta a ele é vergonha na cara e devolver os milhões que a DILMA repassou a ele se, o aval do CONGRESSO BRASILEIRO E DO SENADO FEDERAL e se ela tiver o mínimo de caráter deveria renunciar também, mas esta é outro história meus caro leitores.
UM APERTO DE MÃO DEVE FAZER DILMA RENUNCIAR
Um aperto de mão meu que suspeito, onde esta o dinheiro brasileiros dos impostos . Enquanto os brasileiros " rala" para pagar as altas taxas de juros dos impostos, o governo brasileiro faz ao contrário isenta a FIFA, como pode isso, simples pela corrupção.
Apesar de dizer que o objetivo não é ganhar dinheiro com a Copa 2014 no Brasil, a Fifa já garantiu receita recorde com o Mundial.
CORRUPÇÃO DA DILMA A ISENTAR A FIFA DOS IMPOSTOS
Isenta pelo governo brasileiro de pagar aproximadamente R$ 1 bilhão em impostos e com mais de 900 contratos comerciais fechados, a entidade ganhará no mínimo R$ 8,8 bilhões com o torneio.
O POVO TEM RAZÃO
Apesar das manifestações do povo brasileiro, a Fifa não deve abrir mão de realizar a Copa mais lucrativa de sua história.
A Copa no Brasil teve a receita de R$ 1,7 bilhão superior à do Mundial da África do Sul, em 2010, que rendeu aproximadamente R$ 7 bilhões.
A edição de 2006, na Alemanha, gerou R$ 4,4 bilhões, metade da receita conseguida no Brasil. Segundo reportagem publicada no Portal Copa 2014, até o começo de 2012, a Fifa já havia assinado 921 vínculos (ligados às comunicações, ao marketing e à venda de pacotes de turismo) nas 12 cidades-sede.
Além das centenas de contratos comerciais, a entidade que comanda o futebol também já fechou 19 cotas de patrocínios, sendo 13 com companhias internacionais.
Juntas, essas empresas renderam à Fifa R$ 4,2 bilhões que, somados aos direitos de transmissão, darão à entidade o rendimento de aproximadamente R$ 8,8 bilhões com o Mundial.
Em abril, o governo brasileiro estimou ter aberto mão de R$ 1 bilhão em impostos por causa das isenções fiscais que concedeu para a realização da Copa, segundo o jornal O Estado de S. Paulo.
Inglaterra, Estados Unidos e Japão podem até querer, mas a Copa do Mundo 2014 não deixará de ser disputada em solo brasileiro. Mesmo assustada com a série de manifestações contrárias ao evento no Brasil, principalmente pelo elevado custo das obras em estádios e pela falta de obras de mobilidade urbana, a Fifa não tem interesse de alterar a sede da principal competição do futebol do planeta.
Em entrevista coletiva realizada segunda-feira (24), o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, admitiu que a Copa deve mesmo render os R$ 8,8 bilhões, mas disse que a entidade é instituição sem fins lucrativos.
Ao contrário do que diz o dirigente, porém, a própria Fifa divulgou relatório no começo de 2013 que mostrou lucro de R$ 178 milhões em 2012, e uma reserva financeira de aproximadamente R$ 2,6 bilhões.
O salário do presidente Joseph Blatter e seus benefícios não estão detalhados no relatório, mas ele está entre os líderes e executivos da entidade que, juntos, compartilham pagamentos que totalizam cerca de R$ 67 milhões.
A RENUNCIA
Era uma daquelas ocasiões há muito aguardadas, que justificam ter espumante no frio para assinalá-las: Joseph Blatter renunciou a presidência da FIFA, apesar de ter sido reeleito para um quinto mandato consecutivo na liderança do organismo que tutela o futebol mundial há apenas quatro dias.
Algo que o próprio fez questão de lembrar na declaração de renúncia, embora tenha admitido que deixara de sentir o apoio “dos adeptos, dos futebolistas, dos clubes, das pessoas que vivem, respiram e amam o futebol”.
MUDANÇA NA FIFA
Pela primeira vez em muitos anos, abriu-se uma verdadeira perspectiva de mudança na FIFA. Blatter, cujo reinado durava desde 1998, tanto abanou que finalmente caiu.
Mas a saga pode não ter terminado, porque informações publicadas pelo jornal The New York Times indicam que o suíço está no centro da investigação do FBI à corrupção no organismo.
A VERDADE X CORRUPÇÃO
Tudo se precipitou no dia em que vieram a público documentos que implicavam o secretário-geral da FIFA, Jérôme Valcke – o braço direito de Blatter – numa transferência de dez milhões de dólares (cerca de nove milhões de euros) feita em 2008 para uma conta controlada por Jack Warner.
O então presidente da confederação da América do Norte, Central e Caraíbas, acusado de receber subornos para ajudar a África do Sul a ganhar a organização do Mundial 2010, foi detido na recente operação desencadeada pelas autoridades norte-americanas que investiga o escândalo de corrupção que abalou o organismo.
Em jeito de esclarecimento, a FIFA frisaria que a transferência estava relacionada com o legado do Campeonato do Mundo e que Valcke não estava envolvido.
Aparentemente, era tarde demais e o princípio do fim de Blatter, o homem de quem se diz receber um salário mensal na ordem dos dois milhões de dólares (1,8 milhões de euros) e que ao longo das últimas décadas construiu uma teia de influências que lhe permitiu governar sem oposição o organismo que tutela o futebol mundial.
A SENSAÇÃO
Ao longo de todo este tempo, a sensação predominante em relação a Blatter era a de ser alguém intocável, por mais que se visse envolvido em escândalos, até porque a procuradoria-geral suíça explicou, na sequência da renúncia, que o dirigente “não está acusado de nada” e que “a demissão anunciada não afecta os procedimentos penais” em curso.
A saída do suíço de 79 anos não será imediata. Uma vez que o presidente da FIFA é eleito pelo congresso da organização e a próxima reunião ordinária está marcada para 13 de Maio de 2016, Blatter convocou um congresso eleitoral extraordinário para evitar o “atraso desnecessário”. “Vou instar o comité executivo a organizar o mais rapidamente possível o congresso extraordinário para a eleição do meu sucessor.
Isto terá de ser feito de acordo com os estatutos da FIFA e deverá dar tempo a que os melhores candidatos se apresentem e façam campanha”, sublinhou.
Numa declaração que se seguiu à de Blatter, o líder da comissão de auditoria e fiscalização, Domenico Scala, apontou a realização do novo acto eleitoral para o período “entre Dezembro deste ano e Março do ano que vem”.
Até lá, o homem que há 40 anos começou a trabalhar no organismo que tutela o futebol mundial (dos quais 17 anos como presidente e outros 17 como secretário-geral), prometeu avançar com propostas para uma reforma profunda da FIFA:
“A dimensão do comité executivo tem de ser reduzida (actualmente tem 27 elementos) e os seus membros deverão ser eleitos pelo congresso.
O controle de integridade para os membros do comité executivo deve ser organizado centralmente pela FIFA e não pelas confederações. Precisamos de limitar os mandatos não só do presidente mas também de todos os membros do comité executivo”, enumerou Blatter, acrescentando: “Lutei por estas mudanças antes e, como todos sabem, os meus esforços foram bloqueados. Desta vez, serei bem-sucedido.”
O discurso com que Blatter se apresentou perante os jornalistas, numa conferência de imprensa marcada à pressa e que começou com 45 minutos de atraso sobre a hora inicialmente prevista, significou a inversão total da posição do dirigente.
Logo após ter sido reeleito, dizia à televisão suíça que o cenário de demissão não se colocava: “Porque haveria de sair? Isso significava reconhecer que tinha feito algo errado. Nos últimos três ou quatro anos lutei contra toda a corrupção, contra tudo o que é proibido. Mais de metade das pessoas que tomaram as decisões [sobre os Mundiais] já não está na FIFA”.
Aquilo que até há pouco tempo era difícil de imaginar está mais perto de tornar-se realidade: Blatter, o tragicómico homem-FIFA, vai ceder o trono do futebol mundial. O processo de limpeza e reconstrução será longo, mas poderá finalmente começar.