RENATO SANTOS
COMENTÁRIOS
20/02/2016
FONTE EL PAÍS
O Fim dos criminosos como MST, FARC, estão com dias contados, de acordo com a imprensa EL PAÍS, O que Macri está a fazer na Argentina é muito mais do que simplesmente 'decretar lei dando mais poderes para as Forças Armadas derrubarem aviões do narcotráfico'.
Macri, quando esteve aqui no Brasil, ele deixou bem claro para DILMA, não interfira mais na VENEZUELA e nem na ARGENTINA, depois disso ela ficou calada, e ainda afirmou que a AMÉRICA LATINA não vai ter vez o comunismo, ele esta fazendo uma limpeza geral, contra os traidores da NAÇÃO.
Macri está a combater as Farc e os cartéis que são aliados na Colômbia e que tomam força cada vez mais com as guerrilhas comunistas que se espalham disfarçadas de 'movimentos sociais' pela América Latina, como ocorre com o MST e o Grupo Armado do Paraguai.
***EL PAÍS - O Governo de Mauricio Macri tem a luta contra o narcotráfico como uma de suas grandes prioridades. A Argentina não está ainda no nível de países como o México, mas o crescimento do narcotráfico e as mortes que acarreta são o grande assunto político dos últimos anos, e até o Papa falou da “mexicanização” da Argentina.
Macri decidiu baixar um decreto, portanto, de forma direta e no momento sem consenso político nem controle parlamentar, no qual se estabelece a “emergência da segurança” durante um ano e põe em marcha uma série de medidas drásticas para conter o narcotráfico, que inquieta especialmente nos bairros e favelas mais pobres das grandes cidades, onde a violência dos bandos praticamente domina as ruas e impede que os cidadãos fiquem tranquilos.
As periferias de Rosário, com mais de 200 mortes por ano, e Buenos Aires estão entre as mais afetadas. Mas entre as medidas aprovadas uma desatou importante polêmica: a autorização para derrubar aviões de supostos narcotraficantes no ar.
Para alguns grupos de esquerda não kirchneristas trata-se de uma “condenação à morte sem julgamento prévio”. Criticam ainda que se faça uma mudança tão profunda por decreto, sem negociação parlamentar nem consenso.
A chamada “lei da derrubada”, isto é, a possibilidade de que aviões militares disparem e abatam aviões de pequeno porte suspeitos, foi uma das grandes propostas do oposicionista Sergio Massa durante a campanha eleitoral. Macri levou boa parte dos votos de Massa no segundo turno e isso foi crucial para sua vitória eleitoral. Agora aplica algumas de suas propostas mais importantes e viaja com ele a Davos. Macri sonha em ter Massa, mais colaborador, como novo líder do peronismo, em contraposição ao grupo kirchnerista, que rejeita todas as iniciativas do presidente.
O decreto é em si polêmico, mas o que mais inquieta os grupos de esquerda é a derrubada de aviões de pequeno porte. Na Argentina, um país imenso (o oitavo maior do planeta, quase seis vezes o tamanho da Espanha), pouco povoado (40 milhões) e muito plano, é relativamente simples aterrissar em uma pista improvisada em meio do campo e deixar ali o carregamento que provém normalmente da Bolívia ou Paraguai, e antes do Peru.
“Baixar por decreto a derrubada de aviões é um enorme erro institucional que pode ter consequências irreversíveis. E muito pior sem debate”, afirmou Margarita Stolbizer, respeitada deputada da esquerda antikirchnerista que até agora tem mantido boas relações com Macri. Também criticou a medida Nicolás del Caño, deputado da Frente de Esquerda, que falou de “pena de morte sem julgamento prévio”.
No mesmo sentido chegaram as críticas do ex-ministro da Defesa Agustín Rossi, do Governo de Cristina Kirchner: “Significa uma pena de morte sem julgamento prévio porque ninguém pode dizer que se um avião é derrubado os ocupantes podem sobreviver. A experiência na América Latina não ajuda a tomar uma decisão dessas características”, afirmou na Rádio La Ocho depois de lembrar que em 2001 um grupo de missionários norte-americanos que sobrevoava o espaço aéreo peruano foi derrubado. Morreram três dos quatro ocupantes.
A ministra da segurança, Patricia Bullrich, defendeu a medida. “Cada vez que for detectada uma aeronave que não quer identificar-se, serão enviados dois alertas. Se continua sem identificar-se, será enviado um avião da Força Aérea, que lhe pede que aterrisse e, no caso de não aceitar e ser hostil, utiliza-se uma medida extrema”, afirmou.
Outra medida polêmica que o Governo de Macri começará a tomar e que também havia sido uma proposta de Massa, que fez uma campanha centrada na linha dura, é a de que o Exército entre nas favelas mais dominadas pelo narcotráfico. “Estaremos entrando naqueles lugares onde consideramos que o poder está em mãos do narcotráfico e não do Estado. Vamos fazer isso de modo confidencial, são operações com informação confidencial. Estaremos entrando, já estamos trabalhando com os grandes distritos”, afirmou Bullrich. ****(Com informações de El País)
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