renato santos
21/04/2016
Como resolver a questão da internet no Brasil, dando a escolha para os consumidores em duas vias, cria-se um serviço de banda larga com franquias e outra deixa exatamente como se encontra atualmente, assim respeitará a DEMOCRACIA e não interferia num MERCADO Promissor. .
Poderíamos criar uma renovação e não retroceder a denominação não importa, o que nos interessa como consumidor é o respeito ,então criar uma "coexistência" de internet fixa com e sem limite de uso. De acordo com ele, o governo quer que as operadoras assinem um termo de compromisso garantindo a oferta dos dois tipos de serviço no país.
São termos que serão adotados pelas empresas para se manifestar publicamente no sentido de preservar o direito do usuário, que vai desde respeito aos contratos vigentes, desde a possibilidade de coexistência de franquia limitada e ilimitada", disse o ministro.
A intenção, segundo ele, é que o documento traga garantias de que as empresas continuem a oferecer planos ilimitados de internet e que o direito do consumidor será preservado, numa tentativa de evitar disputas judiciais sobre o tema.
Por outro lado, pode ser que essa possibilidade encontre alguns obsdtáculos, mas, se todos se unissem ao bem comum, seria a única saída para ambos os lados.
Vejamos que foi publicado no saite do G1, e voce leitor poderá deixar seus comentários, para que nós do blog possamos avaliar .
Em entrevista exclusiva ao G1, o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Rezende, afirmou que obrigar as empresas a oferecerem banda larga ilimitada pode elevar o preço do serviço ou reduzir a qualidade dele.
“O discurso mais fácil para a Anatel seria colocar que a internet tem de ser ilimitada. Mas aí as empresas poderiam aumentar preços, reduzir a velocidade e isso terminaria prejudicando o consumidor. Temos também de pensar na sustentabilidade do setor”, afirmou, ao G1, o presidente da Anatel.
Questionado sobre a afirmação de Rezende, Figueiredo disse nesta quarta que a declaração talvez tenha sido dada de forma descontextualizada e afirmou que cabe à agência regular o setor.
"O presidente da Anatel talvez tenha dado uma declaração descontextualizada, mas foi dada. O que queremos deixar claro é que cabe à Anatel regular a relação entre o consumidor e as operadoras, e ela terá que ter atuação muito firme", disse.
Cautelar
Na segunda (18), depois de cobrança do Ministério das Comunicações, a agência publicou uma decisão cautelar que impede temporariamente as operadoras de internet fixa de reduzir a velocidade ou suspender a prestação do serviço de banda larga após o término da franquia prevista.
Franquia de dados na internet fixa: veja perguntas e respostas.
Mas a suspensão só vale até que essas empresas forneçam aos consumidores ferramentas que permitam, por exemplo, acompanhar o uso de dados de seus pacotes. Ou seja, dentro de alguns meses, as operadoras vão voltar a ser liberadas para fazer os cortes de sinal - se isso estiver previsto no contrato com os clientes.
Reação
A medida provocou reações. Na terça (19), o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Claudio Lamachia, afirmou que a Anatel cria normas para permitir que as operadoras de internet fixa “prejudiquem” os consumidores, ao estabelecer condições para que essas empresas possam oferecer contratos prevendo o corte do sinal quando o cliente atingir o limite da franquia.
Rezende disse que a internet fixa ilimitada como modelo de negócios não terminou, já que algumas empresas ainda podem adotar essa estratégia. No entanto, ele ponderou que, a longo prazo, pode haver dificuldade em sustentar esse tipo de serviço, já que a infraestrutura atual não comporta o uso irrestrito de banda larga por todos os usuários.
“A Anatel não está proibindo que as empresas tenham pacotes ilimitados. O que eu acho é que a internet ilimitada como modelo de negócio tem dificuldade de sustentabilidade no longo prazo. Claro que é possível que algumas empresas continuem oferecendo internet ilimitada, mas é o modelo de negócio de cada uma”, esclareceu.
Limite é permitido
Regulamento do setor já permite às empresas impor limite de uso da internet fixa. Mesmo assim, o assunto virou polêmica depois de a Vivo anunciar, em fevereiro, que passaria a adotar o limite de franquia nos novos contratos desse serviço. A Vivo adquiriu peso no setor de banda larga fixa depois de se fundir com a GTV, em 2014.
Entretanto, a NET já vende planos de banda larga fixa nesses moldes desde 2004.
De acordo com agentes do setor, a preocupação quanto ao limite de navegação se deve à popularização de serviços de streaming, como o Netflix, em que arquivos de mídia são acessados pelo usuário sem a necessidade de, primeiro, gravá-los no próprio computador.
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