RENATO SANTOS 21/12/2016 A crise no Estado do Rio Grande do Sul mostra bem claro em que pé os comunas deixaram o Brasil, mas os salários dos deputados estaduais garanto que não vão mexer ao contrário deverá aumentar para 2017.
Numa atitude de covardes e traidores como sempre os deputados gaúchos aprovaram o fim das entidades.Por 30 votos a 23, os deputados estaduais do Rio Grande do Sul aprovaram o fim de seis fundações na madrugada desta quarta-feira. A extinção das fundações fazia parte de um conjunto de medidas apresentado pelo governo estadual para conter a crise financeira no estado. A medida foi aprovada após mais de dezesseis horas de discussão.
Com a aprovação, a Fundação de Ciência e Tecnologia (Cientec), Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional (Metroplan), Fundação Zoobotânica (FZB), Fundação de Economia e Estatística (FEE), Fundação Cultural Piratini (TVE e FM Cultura) e Fundação para o Desenvolvimento de Recursos Humanos (FDRH) foram extintas.
De acordo com o PL 246/2016, os funcionários dessas fundações deverão ter seus contratos de trabalho rescindidos no prazo de 180 dias. A sessão começou na tarde desta terça e se estendeu até a madrugada desta quarta quando o projeto entrou em votação sob protestos dos parlamentares.
Um detalhe chama atenção a Assembleia não recebeu estudo prévio sobre as extinções. “voltaram sem ler o projeto que é bode expiatório para a ineficiência do estado”, outros parlamentares destacaram que não há economia com as extinções aprovadas pela Assembleia.
Por que chamada mídia não mostra a verdade! Fica uma pergunta ao General Vila Boas , instabilidade das Instituições já começou ou não ? Pelo visto sim!
A seguir, Alexandre Bobadra, da Amapergs que representa os agentes penitenciários), fez críticas à ação dos PMs. “Vamos apurar quem deu um tiro de bala de borracha na cara de um colega”, disse, ao microfone. Ele se referia a um dos feridos, que chegou a ser encaminhado ao HPS. Também, desde segunda-feira, seis pessoas foram presas nas manifestações.
Com policiais civis e militares armados e em lados opostos, a tensão era tão alta quanto o calor que imperava na Matriz. Os deputados Pedros Ruas (PSOL) e Juliana Brizola (PDT) subiram no carro de som para apoiar o movimento contrário ao pacote. Até o gaiteiro Renato Borghetti prestou seu apoio: “Eu ficaria muito envergonhado de dizer que no nosso Estado foi dado esse passo para trás, de extinguir a TVE e a Fundação Piratini”.
O secretário estadual da Segurança Pública, Cezar Schirmer, aprovou a atuação da BM com bombas de gás lacrimogêneo na praça para evitar qualquer aproximação à AL. “Fizeram com o meu consentimento e com o meu apoio por uma razão óbvia: qualquer atentado contra o parlamento é um atentado à democracia. Quem invade o Parlamento está atentando contra a democracia, contra a liberdade de decisão do Parlamento, isso é inaceitável.” Em resposta à pergunta sobre o uso de balas de borracha pela BM, Schirmer respondeu: “Vocês viram os coquetéis molotov ontem [segunda-feira]? Viram as pedras?”
Votação travada
Enquanto nas ruas o clima era tenso, no interior da AL houve muita discussão e pressão dos funcionários públicos nas galerias, mas pouca votação. Das 14h à meia-noite, nenhum dos 21 projetos havia sido apreciado. Os deputados passaram o dia debatendo sobre um dos pontos mais polêmicos do pacote, a extinção de nove fundações, além de SPH e Corag.
Na segunda-feira, os deputados haviam votado somente três projetos ao longo de 13 horas de discursos e bate-bocas. Foram aprovados o fim da AGDI (Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do investimento), que será substituída pelo EDP (Escritório de Desenvolvimento de Projetos); a redução de 29 para 17 secretarias; e o regramento que limita a cedência de servidores da segurança.
Com a greve na Polícia Civil e na Susepe (Superintendência dos Serviços Penitenciários), a massa de servidores foi engrossada ontem na Praça da Matriz, no segundo dia de protestos contra a votação do pacote de medidas do governador José Ivo Sartori. Portanto, em pelo menos dois momentos em que houve confusão com a tropa de choque da BM (Brigada Militar), houve embate entre colegas policiais civis e militares. Três integrantes da Polícia Civil ficaram feridos, segundo sindicalistas, nos tumultos ocorridos por volta das 11h30 e das 14h. Mais tarde, houve pelo menos mais um conflito.
Em cima do caminhão de som, o diretor de Assuntos Intersindicais da Ugeirm/ Sindicato (que congrega os policiais civis), Pablo Mesquita, tentava fazer com que suas palavras chegassem aos PMs postados em frente à AL (Assembleia Legislativa). “A gente não quer uma guerra nessa praça, mas não queremos ser tratados como cachorros. Somos tão policiais quanto vocês. O nosso inimigo comum está dentro da Assembleia. Enquanto a gente fica brigando, eles decidem nossas vidas lá dentro.”
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