- RENATO SANTOS 28/12/2016 A defesa faz um jogos de interesses muito interessantes a ponto de afirmar que o vendedor ambulante usou garrafas para atingir a cabeça de seus agressores, outro quando foi preso disse, não sou uma má pessoa.
Foi uma atitude de covardes, e de assassinos frios e premeditados, isso não pode ficar impuni e para piorar a situação o advogado de defesa ainda quer provar que a vítima é culpada e os agressores reagiu eu tenho vontade ri com essa defesa, é vergonhoso um advogado fazer esse papel ridículo logo para globo no st tv primeira edição que foi ao ar ao meio dia de hoje 28/12.
E ainda um deboche de um assassino, que diz " não sou uma má pessoa, é verdade, é mesmo cruel, sem sentimento e ainda " chora lágrimas de crocodilo, para convencer a quem, é o mesmo caso do sul coreano que assassinou um carroceiro aqui em São Paulo, com tamanha crueldade.
- Ricardo Martins do Nascimento foi reconhecido por testemunhas como um dos homens que espancaram o ambulante Luiz Carlos Ruas até a morte, no último domingo, na Estação Pedro II. Luiz estava defendendo duas transexuais quando foi agredido. O outro suspeito do assassinato, Alípio Rogério dos Santos, continua foragido.
- Quem ve cara não ve seu coração cheio de ódio e rancor contra um trabalhador o senhor Luiz Carlos Ruas que era do interior do Paraná.
fonte do portal 247 de hoje
Sobre o Autor
O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.
- O jornalista Paulo Nogueira, do Diário do Centro do Mundo, escreve sobre a morte do ambulante espancado por defender um homossexual no Metrô de São Paulo.
- "Luiz Carlos Ruas. Viveu invisível, como milhões de brasileiros que são, como ele, ambulantes. Virou notícia na morte, aos 54 anos, na noite de Natal, no metrô de São Paulo.
- Eu ia dizer que só então o enxergaram, mas eu estaria mentindo. Ele continuou invisível enquanto dois homens jovens o espancavam até a morte.
- A idade somada dos dois não chegava à dele. Ruas estava invisível para os circunstantes, e assim os agressores puderam bater, e bater, e bater.
- Em certo momento, como mostra um vídeo, os dois pareceram ter cansado de bater no ambulante estirado no chão. Mas não. Eles voltaram e bateram mais. Luiz Carlos Ruas agonizou invisível.
- Ninguém o socorreu. Onde os vigilantes do metrô? Onde pessoas solidárias? A morte invisível é banal num país em que pobres não valem nada", afirma.
- Luiz Carlos Ruas. Viveu invisível, como milhões de brasileiros que são, como ele, ambulantes.
- Virou notícia na morte, aos 54 anos, na noite de Natal, no metrô de São Paulo.
- Eu ia dizer que só então o enxergaram, mas eu estaria mentindo.Ele continuou invisível enquanto dois homens jovens o espancavam até a morte.
- A idade somada dos dois não chegava à dele. Ruas estava invisível para os circunstantes, e assim os agressores puderam bater, e bater, e bater. Em certo momento, como mostra um vídeo, os dois pareceram ter cansado de bater no ambulante estirado no chão.
- Mas não. Eles voltaram e bateram mais. Luiz Carlos Ruas agonizou invisível.
- Ninguém o socorreu. Onde os vigilantes do metrô? Onde pessoas solidárias?
- A morte invisível é banal num país em que pobres não valem nada.
- Entendo isso, embora lamente profundamente.
- Mas a morte invisível não.
- Ninguém viu Luiz Carlos Ruas em vida, mas sua morte tem que ser celebrada como o martírio de um heroi.
- Ele morreu por fazer o que ninguém faz: defender alguém — outro invisível — que estava sendo atacado pelos dois homens que acabaram por assassiná-lo. Foi morto pelo ódio. Morreu por amor.
- Luiz Carlos Ruas, o ambulante invisível, é aquele tipo de heroi que amanhã todos terão esquecido.
- Ou hoje mesmo.
- Mas em sua lápide certamente simples, tosca, remota, típica dos homens e mulheres invisíveis do Brasil, deveria estar escrito asssim.
- LUIZ CARLOS RUAS (1962-2016)
- FOI UM HEROI
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