RENATO SANTOS 27/07/2017 Nascido no Iraque, ele é um dos 88 membros da Assembleia dos Especialistas do Irã, responsável por indicar e destituir o líder supremo do país, e já declarou publicamente que “Israel é um câncer que deve ser extirpado do Oriente Médio”.
Na foto, Araki desembarcando no Aeroporto Internacional de Guarulhos. Uma das pessoas que o acompanham é o iraquiano Taleb Khazraji, do Hezbollah na América Latina.
Ele foi citado dos relatórios produzidos pelos investigadores do atentado contra a sede da Associação Mutual Israelita (AMIA) como sendo um dos responsáveis pelo atentado à entidade, em julho de 1994.
O organizador do evento, o Centro Islâmico no Brasil, afirmou que o encontro, que ocorreria no dia 29 de julho no Novotel Center Norte, em São Paulo, foi transferido “por razões técnicas”, mas não informou o novo local.
A líder do PSDB no RJ, Teresa Bergher, solicitou que Araki fosse monitorado pela Polícia Federal.
A pressão aumentou quando líderes religiosos brasileiros divulgaram nota alertando “contra qualquer discurso destinado a propagar o ódio entre nossas comunidades”.
O texto é assinado pelo rabino Michel Schlesinger; pelo arcebispo de São Paulo, cardeal dom Odilo Scherer; pelo presidente do Conselho Nacional das Igrejas Cristãs, dom Flavio Irala; e pelo xeque Houssam Ahmad el Boustani, do Instituto Futuro da Comunidade Muçulmana.
“Pessoas como esse líder, que tem o costume de realizar discursos inflamados pedindo a destruição do próximo, não combinam com o que a gente vê no Brasil”, afirma o rabino Schlesinger. “Nos orgulhamos muito da relação que temos no Brasil, um país que propicia que cristãos, muçulmanos e judeus convivam bem. É preocupante que essa paz possa ser ameaçada pela importação de conflitos que não são nossos”. Fonte: Veja.
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