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quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Cuidado na Compra do Gás de Cozinha Pode estar com Água Sabiam Seus direitos






RENATO SANTOS  06/09/2017  Em  Guarulhos grande  São  Paulo  algo esta  estranho  no  botijão de gás  de  13  quilos,  quando  você  pega  ele  e balança sente  algo  balançar  dentro  seria  água, precisamente no  bairro  de periferia  onde  não  há  uma fiscalização rígida.  






Além de  serem  caros,  claro  varia  de acordo  com  a região  da cidade,  há  lugares  que  custa  R$  60,00, outras  custa  R$  55,00, mas  aqueles  que  vendem por  R$  49,99, o consumidor compra o botijão de gás por um preço abaixo do mercado, mas só depois descobre que ele está cheio de água.

Assista o  vídeo  em  Santa Cruz, esta  no youtube,  mas  esta  acontecendo  no  Brasil inteiro.

Todo mundo quer pagar menos na hora de comprar produtos. Com o gás de cozinha não é diferente. O preço é caro e todo a economia é válida. Mas nem sempre a pechincha é motivo de comemoração.
Quando a “esmola é demais, o Santo desconfia”, diz o ditado, que vale para o novo golpe que “empresas” distribuidoras do combustível doméstico estão aplicando por aí.
Eles aparecem focando um botijão de gás que havia sido comprado há onze dias, em um ponto de venda do bairro Paraíso. Ávidos por descobrir o conteúdo do recipiente que estava muito pesado, eles abrem o invólucro.
Indignados com a fraude de que foram vítima, alguns moradores da cidade de Santa Cruz, no interior do Rio Grande do Norte, gravaram um vídeo para alertar outros consumidores. “Esse gás foi tirado do cliente agora. Passou onze dias. E tá pesado viu”, diz o rapaz que tenta romper o lacre com uma ferramenta.
“Vamos desvendar o que há dentro desses bujão aqui (sic)”, promete o cinegrafista.
“Vamos revelar agora como é que ele está. Isso é em Santa Cruz, Rio Grande do Norte”, afirma o outro homem, que filma a ação. “Será que não vai dar pipoco pra cima de nós?”, pergunta um terceiro, que logo é respondido. “Não vai dar pipoco porque pressão não tem”.
“Rapaz, sacanagem. Tem condição um negócio desse?”, comenta o colega, para logo depois ser complementado: “Esse é o verdadeiro assalto. Se você disser, os clientes não acreditam não”.
Vencida a etapa de abrir o botijão, o rapaz que o maneja começa a inclinar o vasilhame. “Vamos ver se tem chumbo ou é o que que tem aqui. Olha aí, tá cheio d’água”, demonstra, ao detectar um líquido turvo que começa a escorrer. “Botijão cheio de água em Santa Cruz. A população tá comprando água em vez de gás de cozinha”, grita o cinegrafista. “Mas vai ver pela internet agora”, promete o rapaz que registra a enorme poça que se forma com a água que sai do botijão.
Embora o golpe parece ser uma novidade, ele já foi tema de reportagens na imprensa em 2011, por ocasião da cobertura da explosão de um restaurante no Rio de Janeiro. Muitos sites, como o G1, mostraram os perigos da comercialização do gás de cozinha. Casos de botijões repletos de água foram flagrados e mostrados.

Segundo informa um deles o botijão teria sido comprado em um local chamado Ligue Moto, no bairro Paraíso. Um dos participantes da descoberta da fraude diz que é o terceiro botijão fraudado que ele pega. “Isso aqui é água. Pra você que quer comprar gás mais barato, é assim. Olha a promoção que você arruma”, alerta um dos consumidores. “Tá feita a reportagem viu?”, finaliza o responsável pelo vídeo.


Seus direitos Garantidos Por Lei :

Quem utiliza o Gás Liquefeito de Petróleo (o GLP, um derivado de petróleo também conhecido como gás de cozinha ou gás de botijão) deve ficar atento a uma série de direitos que são definidos pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o órgão federal que regula o setor.
No caso do gás de cozinha, não há qualquer tipo de tabelamento, ou seja, os preços são livres. Mas semanalmente a ANP realiza um levantamento de preços e volumes vendidos em todo o Brasil.
Apenas o comerciante que tiver autorização da agência pode vender gás de botijão. O Código de Defesa do Consumidor não ampara compras feitas em revendedores ilegais. 
Dessa forma, para ter seus direitos garantidos, o usuário só deve comprar de revenda autorizada. É possível verificar se o comerciante está regularizado no site da ANP ou pelo telefone gratuito 0800 970 0267.
Uma dica para checar a regularização do serviço é verificar se o veículo de entrega (caminhão, caminhonete etc.) exibe o nome e o número de telefone da distribuidora (e, às vezes, também do revendedor), para o cliente ter onde reclamar, caso precise.
A ANP recomenda que o usuário nunca compre botijão danificado, amassado ou enferrujado. E também que somente compre botijão lacrado e que tenha inscrição da marca da distribuidora em alto-relevo, rótulo com instruções de uso, nome e telefone da distribuidora. Além disso, deve verificar mês e ano de fabricação legíveis (o botijão pode ter até 15 anos). Nos recipientes requalificados, há uma data de validade em torno da válvula.
É importante verificar, caso o botijão seja comprado em um revendedor, o peso do produto. 
O revendedor autorizado pela ANP é obrigado a ter uma balança certificada pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) dentro do local de venda. A Maioria  em Guarulhos  não  tem,  nem  licença.
Para verificar o peso, consumidor deve levar em conta o peso do botijão vazio (isso deve constar na alça dele) – em média são 15 kg (pode haver variação), mais o peso líquido do GLP, que é de 13 kg. Neste caso, o peso da balança é de 28 kg.
O consumidor jamais deve levar um botijão com peso fora do padrão e recomenda-se que denuncie a empresa que tentar fraudar a normas da ANP. O consumidor deve sempre exigir e manter a nota fiscal.
Gás canalizado
O gás canalizado – consumido em residências, comércio e indústrias – é o gás natural distribuído por concessionárias. As regras para o setor são definidas pelas agências reguladoras estaduais.
As tarifas de distribuição do gás canalizado são de competência dos estados. Os usuários que não estiverem satisfeitos com o atendimento das concessionárias devem procurar os serviços de atendimento ao consumidor das empresas, que são obrigatórios.
Se não forem atendidos satisfatoriamente, podem recorrer às ouvidorias. Caso o problema não tenha sido resolvido, é possível procurar o serviço de atendimento ao usuário das agências reguladoras estaduais.





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