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sábado, 20 de janeiro de 2018

Brasil é o único País do Mundo que anda em busca do elo perdido <<>> Voltemos então para 1992 Fernando Collor x Lula Dois Condenados Estamos Fritos








RENATO  SANTOS   20/01/2018    O   Brasil  é  o  único  País  que  voltou  para  década  80,  tivemos  o ex  presidente José  Sarney  Presidente  do  Senado, e  agora  Fernando   Collor  pra  presidente  em  2018,  pelo  menos  já  tem uma experiência  o  "  pé  na  bunda"  e  o  plano  Collor,  vai  confiscar  o que  mais  deste  País.

Sangue  de  Jesus  tem  poder, quem  anda  pra  traz  é  caranguejo ,  pelo  jeito  estamos  voltando  ao  elo perdido de  1992,  será  que  desta  vez  o  tempo  será o senhor  da razão,  vamos  assistir  juntos  essa  campanha  vai   ser  no mínimo  curioso.  



Dois mil e dezoito seria uma nova versão de 1989? Ao menos no que diz respeito às eleições, sim. Enquanto o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) luta na Justiça para conseguir ser, mais uma vez, canidadato à Presidência em outubro, um outro nome, que venceu o petista no segundo turno das primeiras eleições diretas após a redemocratização, anunciou que pretende entrar na corrida pelo Planalto: Fernando Collor de Mello (PTC).
 

 
O anúncio foi feito nesta sexta-feira (19/1), durante entrevista a uma rádio da cidade de Arapiraca, no interior de Alagoas. Posteriormente, a informação foi confirmada ao Correio pela equipe do senador. 

Para conseguir voltar ao cargo mais alto do poder Executivo Federal, Collor aposta no fato de ser conhecido dos eleitores, exatamente por já ter sido presidente da República. O senador também acredita que possa ser uma alternativa mais ao centro diante da radicalização da esquerda — representada por Lula — e da direita — personificada no deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ).

Só que antes de chegar a uma disputa nas urnas, Collor pode ter que enfrentar uma batalha na Justiça. Isso porque ele é réu em um processo decorrente da Operação Lava-Jato. 

Em agosto do ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou uma denúncia contra o senador por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa, em um caso que envolve o recebimento de R$ 30 milhões em propina. Caso seja condenado e a condenação seja confirmada em segunda instância, o senador pode ficar inelegível segundo critérios da Lei da Ficha Limpa.

Eleito após derrotar Lula em 1989, Collor acabou renunciando ao cargo de presidente da República em dezembro de 1992, em meio a um processo de impeachment — o primeiro da história brasileira.
 
Fotomontagem
 

Apoio do partido 

O presidente nacional do PTC, Daniel Tourinho, contou que Collor tem "pleno apoio" do partido para concorrer à Presidência. Inclusive, a própria sigla vinha insistindo na candidatura desde agosto do ano passado. "Eu acho que essa candidatura entra em um bom momento, porque estamos em um período de orfandade. O eleitor está órfão de lideranças", avaliou.
 
Tourinho também disse acreditar no "êxito" do senador nas urnas. Questionado sobre se o tamanho do partido não seria um empecilho, já que a sigla tem apenas um representante no Congresso Nacional — o próprio Collor —, o presidente foi taxativo: "O PRN [Partido da Reconstrução Nacional, antigo nome do PTC e partido pelo qual o ex-presidente da República foi eleito em 1989] também era. Essa estrada ele [Collor] já conhece bem. Com todos os buracos, curvas, acostamentos...".
 
Em relação ao suposto envolvimento do senador na Operação Lava-Jato, Tourinho lembrou que, até o momento, Collor não foi julgado e, por isso, poderia concorrer ao Planalto. "E se ele for absolvido como foi no caso do impeachment?", questionou. Em 2014 — 22 anos após o processo de impeachment —, o Supremo Tribunal Federal (STF) absolveu Collor dos crimes de falsidade ideológica, peculato e corrupção passiva por falta de provas. "Vamos deixar o eleitor julgar", concluiu o presidente do PTC.

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