RENATO SANTOS 05/07/2018 Passa semanas, no dia 08 de julho fará um mês que a menina VITÓRIA foi sequestrada e nada a ser resolvido de fatos parece um jogo de xadrez que não chega no resultado final .
Agora pouco a policia através de sua assessoria de imprensa soltou uma nota a todos os jornalistas que estão fazendo a cobertura do caso pedindo que tenha paciência , pois muitos pontos ainda estão sem respostas.
Um depoimento apresentado ao DHPP (Departamento de Homícidios e Proteção à Pessoa) pode dar novo rumo às investigações do crime da menina Vitória. O caso, até o início desta semana, estava com a delegacia de polícia de Araçariguama (SP).
Um traficante, que já estaria preso antes do sumiço de Vitória Gabrielly, teria revelado que o assassinato deveria envolver outra garota de mesmo nome e mesmas características. O depoimento foi registrado em sigilo e, por isso, ainda não foi divulgado.
A polícia já havia afirmado que o caso já se encaminhava para o fim.
Para isso, ela usava o depoimento de um segundo traficante, que estaria devendo para o que está preso. O rapaz havia dito conhecer o casal Bruno Marcel de Oliveira e Mayara Borges de Abrantes, preso por suposto envolvimento com o caso.
Em seus depoimentos, no entanto, esse traficante não conseguiu conectar o casal à morte de Vitória. Ele conhecia os dois por cobrarem dívidas de usuários de drogas — ele mesmo confessou dever R$ 7.000 para um traficante e acredita que o verdadeiro alvo era a sua irmã, de mesmo nome que a vítima, e não Vitória Gabrielly.
Caso Vitória: mandante queria que fosse "apenas um susto"
Ainda há buracos na investigação do caso. A polícia não sabe, por exemplo, o que aconteceu entre o dia 8 e o dia 16 de julho com Vitória, desde quando ela entrou no carro e sumiu até o dia em que foi encontrada morta em uma região de mata em Araçariguama. Os agentes ainda aguardam o laudo do local onde a menina foi achada.
Policiais não conseguem distinguir foto de Vitória e de vítima original
Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa da SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo) disse que o caso segue em segredo de Justiça, por isso não há informações que possam ser passadas.
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