RENATO SANTOS 09/11/2018 Existe uma linha da esquerda com um Jornal que esta difamando a nossa imagem no exterior.
Afirmando na suas matérias que brasileiros são burros e ignorantes por causa da eleição de Jair Bolsonaro, a qual não sabemos o que foi a ditadura militar.
Bom, há uma diferença entre regime militar e ditadura só para começar, quero aqui fazer meu repudio a esses jornalistas que suas consciências foram roubadas e que ditadura tem na VENEZUELA diferente do Brasil, que é uma Nação Soberana e Democrática procurem estudar mais, se atualizar e respeitar a nossa Soberania.
O jornal Libération desta quinta-feira (8) publica dois artigos que tratam da eleição de Jair Bolsonaro.
O diário vem mobilizando diariamente especialistas em América Latina para analisar as ascensão da extrema direita à mais alta cúpula do poder no Brasil.
"Bolsonaro ou o preço do silêncio" é o título da coluna assinada por Serge Gruzinski, diretor de pesquisa emérito do Centro Nacional de Pesquisas Científicas da França.
Para o historiador, a vitória do candidato de extrema direita no Brasil "é o sintoma de uma ignorância do passado e de uma desinformação que o ensino da História não pode corrigir".
Para Gruzinski, as eleições no Brasil colocam em confronto o historiador e a memória das nações. Segundo ele, quando se observa o entusiasmo com o qual parte dos eleitores celebram a vitória de Bolsonaro, é impossível desconsiderar que a maioria destas pessoas "não faz a menor ideia sobre o que foram os vinte anos de ditadura militar no Brasil".
Diferentemente da Argentina ou do Chile, com a Lei da Anistia, em 1979, o Brasil escolheu a "via do silêncio", escreve o pesquisador no Libération. A propaganda do regime militar, que construiu uma ideia de ordem e estabilidade do país, somada à passagem do tempo, à desinformação e à ausência de uma educação crítica nas escolas "estimula a amnésia da população", considera.
O problema, segundo o historiador, se resolve com educação e com reflexão sobre "cenários de ontem que nos ameaçam hoje", a exemplo da ascensão da extrema direita em todo o mundo atualmente. No entanto, salienta, "a informação não deve apenas alimentar a comparação e a análise crítica. Ela pode também ensinar a nos proteger para melhor resistir", escreve Gruzinski.
Análise "perversa" da vitória de Bolsonaro
"Tudo é culpa da esquerda", diz outra coluna no Libération, assinada pela filósofa Sandra Laugier e o sociólogo Albert Ogien. Segundo eles, a chegada ao poder de populistas como Trump ou Bolsonaro convenceu alguns pensadores que essas vitórias se devem aos avanços da democracia, à escolha do povo e por culpa dos progressistas. "Essas análises são falsas, capitulacionistas e perversas", diz o artigo.
Para os autores do texto, a vitória de Bolsonaro "é uma terrível demonstração do acolhimento que um corpo eleitoral, dominado por velhos figuras, dá a candidatos que, qualquer que sejam suas verdadeiras experiências, dão a impressão de não pertencer a grupo tradicionais e prometem fazer outro tipo de política".
O artigo diz que o combate às forças que promovem o autoritarismo e o fascismo é principalmente político, em um momento em que esses novos poderes já agem como se a democracia tivesse sido apenas "um parênteses incongruente" na História.
Aqueles que sugerem que o combate por esses direitos causou essa reação autoritária (...) se juntam às tropas dos novos inimigos da democracia", conclui o artigo publicado no jornal Libération.
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