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quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

O que é o NATAL para você <<>> Apenas comer e beber <<>> Reunião com a família entrega de presentes <<>> Você já parou pra pensar no vazio que fica na sua alma ? <<<>> Não? Então veja depois do dia 26 de dezembro <<>> O Verdadeiro Natal é <<>. No princípio era o Verbo, e o Verbo esta com Deus, e o Verbo era Deus <<>> A luz veio para brilhar as trevas espirituais








RENATO  SANTOS 26/12/2018 Muitas  pessoas  já  esqueceram  o  verdadeiro  sentido  do NATAL,  uns  são contra, outros  nem  dão  atenção  e  alguns  ainda afirmam ser  idolatria.  



Apesar  de  não se ter  uma data  certa  do nascimento de JESUS  CRISTO, mas,  ainda se  comemora  nos meios  dos  cristãos.   

No natal  dia  25  de dezembro  fiz  um  vídeo  falando  sobre  o  assunto, não  podemos  deixar  essa  data  passar  em branco. 



Na  realidade  o  verdadeiro  sentido  do NATAL  é  para  lembrar  aos  homens  que  a LUZ  veio  para  brilhar  a  escuridão, o mundo  permanece  em  trevas  espirituais.

A figura  do  papai noel  não  pode  ser  mais  importante  que  JESUS  CRISTO,  caso  fosse  aí  estaríamos  na idolatria  e  no  paganismo,  adorando  o  chamado  deus  do sol  nos    outros tempos  aí  seria  pecado  diante de  DEUS  , pois  ELE  abomina  adoração a  outros  deuses.

Mas  o verdadeiro  sentido  do NATAL  esta  registrado  nas  ESCRITURAS.

João 1:1,2 “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus.”

No princípio alude ao início da criação. Esta mesma expressão bíblica é vista no primeiro versículo de toda a Bíblia, em Gênesis 1:1.

“No princípio, criou Deus os céus e a terra.” Gênesis 1:1

O objetivo principal deste início do Evangelho de João é introduzir o Verbo de Deus, nos mostrando quem ele é e afirmar a sua divindade. O que a Bíblia está dizendo é que o Verbo de Deus é o próprio Deus: e o Verbo era Deus. Esta introdução está sendo feita no primeiro capítulo do Evangelho de Jesus Cristo, pois Jesus é o Autor do Evangelho, logo João nos está apresentando Jesus Cristo, também chamado de o Verbo de Deus. E isto podemos ver no Apocalipse:

“Vi o céu aberto, e eis um cavalo branco. O seu cavaleiro se chama Fiel e Verdadeiro e julga e peleja com justiça. Os seus olhos são chama de fogo; na sua cabeça, há muitos diademas; tem um nome escrito que ninguém conhece, senão ele mesmo. Está vestido com um manto tinto de sangue, e o seu nome se chama o Verbo de Deus; e seguiam-no os exércitos que há no céu, montando cavalos brancos, com vestiduras de linho finíssimo, branco e puro. Sai da sua boca uma espada afiada, para com ela ferir as nações; e ele mesmo as regerá com cetro de ferro e, pessoalmente, pisa o lagar do vinho do furor da ira do Deus Todo-Poderoso. Tem no seu manto e na sua coxa um nome inscrito: REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES.” Apocalipse 19:11-16

Existe uma ênfase clara em afirmar a divindade do Senhor Jesus Cristo, identificando-o com o Criador, quem ele é de fato:

João 1:3 “Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez.”

Observemos que em Gênesis 1:1 está escrito que No princípio, criou Deus os céus e a terra, e este mesmo fato nos está sendo dito por João, pois ele afirma que o Verbo era Deus e que todas as coisas foram feitas por intermédio dele. Ora, se já vimos que o Verbo de Deus é o Senhor Jesus Cristo, e que o Verbo de Deus é o Criador, entendemos que o Autor do Evangelho é Deus, logo estamos diante não de uma coleção de escritos qualquer, mas diante da Palavra de Deus. E isto é muito importante sob diversos aspectos, e um deles é a reivindicação da própria Bíblia de que ela e somente ela é a Palavra de Deus e que Jesus Cristo não foi um homem qualquer, mas o próprio Deus que veio ao mundo para a salvação dos homens. E vejamos aqui, neste primeiro capítulo do Evangelho de João, a afirmação de que Deus se fez carne e habitou entre nós:

“E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai.” João 1:14

Vemos também em Gênesis 1 que Deus criou todas as coisas pela Sua Palavra, isto é pelo Verbo de Deus.

“Disse Deus: Haja luz; e houve luz.” Gênesis 1:3

“E disse Deus: Haja firmamento no meio das águas e separação entre águas e águas.” Gênesis 1:6

“Disse também Deus: Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num só lugar, e apareça a porção seca. E assim se fez.” Gênesis 1:9

E novamente, nas Escrituras, vemos que Jesus Cristo é o Verbo de Deus pelo qual Deus criou todas as coisas:

“Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo.” Hebreus 1:1,2

Mas por que a Bíblia ressalta que o Verbo estava no princípio com Deus?

Novamente, isto visa ressaltar a divindade do Filho de Deus, Jesus Cristo, e demonstrar que ele, Jesus, é o Messias (em Hebraico Messiah, e em Grego Christos, que significa: O Ungido de Deus). Ele estava no princípio com Deus, ou seja, ele já existia antes da criação, e o Verbo era Deus, ou seja, o Messias Jesus é o próprio Deus.

“Vim do Pai e entrei no mundo; todavia, deixo o mundo e vou para o Pai. João 16:28”

“Eu e o Pai somos um.” João 10:30 

Em outro lugar das Escrituras vemos Jesus se declarando como sendo ele próprio o Messias, e em João e em Hebreus a afirmação de que Jesus Cristo é Deus.

“Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou.” João 1:18 

“Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade. Eu sei, respondeu a mulher, que há de vir o Messias, chamado Cristo; quando ele vier, nos anunciará todas as coisas. Disse-lhe Jesus: Eu o sou, eu que falo contigo.” João 4:23-26

“Ainda, quanto aos anjos, diz: Aquele que a seus anjos faz ventos, e a seus ministros, labareda de fogo; Mas acerca do Filho: O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre; e: Cetro de eqüidade é o cetro do seu reino.” Hebreus 1:7,8 

O Evangelho de João, portanto, já desde o seu início nos mostra que Jesus Cristo é Deus que se fez carne e habitou entre nós.

Este é um fato chave nas Escrituras, pois não houve, jamais, em toda a história da humanidade alguém que, tendo vindo ao mundo, declarou ser o próprio Deus, e a única exceção é precisamente o caso do Senhor Jesus Cristo. A seguinte declaração de Jesus Cristo é soberana, enfática e plena de autoridade:

“Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade eu vos digo: antes que Abraão existisse, EU SOU.” João 8:58 

E em Êxodo, vemos Deus afirmando a mesma coisa, ou seja EU SOU O QUE SOU (em Hebraico: Haya: Eu sou, Eu sou quem sou).

“Disse Moisés a Deus: Eis que, quando eu vier aos filhos de Israel e lhes disser: O Deus de vossos pais me enviou a vós outros; e eles me perguntarem: Qual é o seu nome? Que lhes direi? Disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós outros.” Êxodo 3:13,14

João 1:4,5 “A vida estava nele e a vida era a luz dos homens. A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela.”

Ao mesmo tempo em que João, inspirado por Deus, nos apresenta Jesus Cristo como Deus e como o Criador, João nos apresenta Jesus como Salvador, e a salvação não terá ocorrido sem guerra, a guerra entre a luz e as trevas, por isso está escrito: A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela. Luz neste versículo se refere a Jesus Cristo, pois está dito: A vida estava nele e a vida era a luz dos homens. Trevas se refere à rebelião contra Deus, encabeçada por Lúcifer, um anjo caído, e aderida por outros anjos, os demônios. Os homens só incorrerão na condenação eterna caso optem por rejeitar a Cristo, a Salvação de Deus, pois se assim o fizerem, estarão cumprindo a vontade do diabo, e a vontade do diabo é a inimizade contra Cristo. Vejamos como a Bíblia nos mostra que o fogo eterno foi preparado para o diabo e para os outros anjos rebeldes, e como os homens que seguirem a Satanás incorrerão no mesmo castigo, o qual será executado no dia do juízo de Deus:

“Então, o Rei dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos.” Mateus 25:41 

Leia o Evangelho Segundo Mateus, Capítulo 25, dos versículos 31 a 46 e você verá como será o Juízo de Deus.

João 1:6-9 “Houve um homem enviado por Deus cujo nome era João. Este veio como testemunha para que testificasse a respeito da luz, a fim de todos virem a crer por intermédio dele. Ele não era a luz, mas veio para que testificasse da luz, a saber, a verdadeira luz, que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem.”

Aqui o apóstolo João está falando sobre João Batista, a respeito de quem já havia profetizado o profeta Isaías no século 8 Antes de Cristo.

“Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do SENHOR; endireitai no ermo vereda a nosso Deus.”  Isaías 40:3 

E no Evangelho Segundo Mateus, podemos conferir este fato:

“Naqueles dias, apareceu João Batista pregando no deserto da Judéia e dizia: Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus. Porque este é o referido por intermédio do profeta Isaías: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas.” Mateus 3:1-3

Isto é sobremaneira importante, pois Isaías por diversas vezes profetizou a respeito da vinda do Messias. E o surgimento de João Batista anunciando a Jesus foi a revelação de que as profecias referentes ao Messias estavam se cumprindo, e a vinda de João foi um sinal de que o Messias Jesus, o Salvador prometido por Deus havia chegado. Agora releia o trecho bíblico acima João 1:6-9, e veja que João Batista veio como testemunha para que testificasse a respeito da luz e que esta luz é a verdadeira luz, que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem. Vejamos, pois, como Jesus se apresenta como a Luz do mundo:

“De novo, lhes falava Jesus, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida.” João 8:12 

Novamente o Evangelho de João nos mostra a necessidade que temos da Luz, que é Cristo, também em um sentido de conflito espiritual, pois caso contrário, onde não há luz há trevas, e trevas no sentido bíblico significa o domínio de Satanás. Por isso é que também, como já visto, está escrito: A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela (João 1:5). Aqui também temos o anúncio da vitória de Jesus Cristo sobre as trevas, ou seja, sobre Satanás e seus demônios, pois as trevas não prevaleceram contra ela.

“E a vós outros, que estáveis mortos pelas vossas transgressões e pela incircuncisão da vossa carne, vos deu vida juntamente com ele, perdoando todos os nossos delitos; tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu- o inteiramente, encravando-o na cruz; e, despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz.” Colossenses 2:13-15

Importante frisarmos que trevas no sentido bíblico também significa o desconhecimento e a separação de Deus, e todos os que não conhecem a Deus estão sujeitos a Satanás. Satanás, o príncipe das trevas, conduz à morte, mas Jesus Cristo, o Príncipe da Paz, conduz à vida. E este antagonismo é enfatizado nas Escrituras, pois segundo a Bíblia não existe zona fronteiriça nas dimensões espirituais da existência.

“Então, eu perguntei: Quem és tu, Senhor? Ao que o Senhor respondeu: Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Mas levanta-te e firma-te sobre teus pés, porque por isto te apareci, para te constituir ministro e testemunha, tanto das coisas em que me viste como daquelas pelas quais te aparecerei ainda, livrando-te do povo e dos gentios, para os quais eu te envio, para lhes abrires os olhos e os converteres das trevas para a luz e da potestade de Satanás para Deus, a fim de que recebam eles remissão de pecados e herança entre os que são santificados pela fé em mim.” Atos 26:15-18

João 1:10  “O Verbo estava no mundo, o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o conheceu.”

Novamente, João identifica o Verbo de Deus, Jesus Cristo, com o Criador, pois o mundo foi feito por intermédio dele, ficando aqui evidente a trindade de Deus, pois ao mesmo tempo em que a Bíblia afirma que o Pai é o Criador, também afirma que o Filho é o Criador e que o Espírito Santo é o Criador.

“Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;” Mateus 28:19 

Em Gênesis 1:1 vemos o Deus Triuno criando os céus e a terra:

“No princípio, criou Deus os céus e a terra.” Gênesis 1:1

O Pai é identificado como sendo o Criador:

“Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem; para que vos torneis filhos do vosso Pai celeste, porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos.” Mateus 5:44,45

O Filho é identificado como sendo o Criador:

“Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo.” Hebreus 1:1,2 

O Espírito Santo é identificado como sendo o Criador:

“Que variedade, SENHOR, nas tuas obras! Todas com sabedoria as fizeste; cheia está a terra das tuas riquezas. Eis o mar vasto, imenso, no qual se movem seres sem conta, animais pequenos e grandes. Por ele transitam os navios e o monstro marinho que formaste para nele folgar. Todos esperam de ti que lhes dês de comer a seu tempo. Se lhes dás, eles o recolhem; se abres a mão, eles se fartam de bens. Se ocultas o rosto, eles se perturbam; se lhes cortas a respiração, morrem e voltam ao seu pó. Envias o teu Espírito, eles são criados, e, assim, renovas a face da terra.” Salmos 104:24-30

Mas o mundo não o conheceu...

Aqui vemos o estado de queda em que se encontra o mundo, pois mesmo tendo sido todos criados por Deus, muitos não o conheceram, não o conhecem e jamais o conhecerão. Mundo no original grego do Novo Testamento é Kosmos e se refere tanto ao universo, como também às dimensões da existência onde se encontram os seres humanos. E é este, evidentemente, o sentido aqui encontrado, pois quando a Bíblia diz que o mundo não o conheceu, a Bíblia está ressaltando o estado de perdição do homem sem Deus. Segundo as Escrituras, o não conhecimento de Deus implicará no final em perdição eterna, mas o conhecimento de Deus em vida eterna:

Vejamos a perdição associada ao desconhecimento de Deus:

“Se, de fato, é justo para com Deus que ele dê em paga tribulação aos que vos atribulam e a vós outros, que sois atribulados, alívio juntamente conosco, quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder, em chama de fogo, tomando vingança contra os que não conhecem a Deus e contra os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus.” 2 Tessalonicenses 1:6-8

“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade.” Mateus 7:21-23

Vejamos, agora, a salvação associada ao conhecimento de Deus:

“E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.” João 17:3 

O Senhor Jesus Cristo é solenemente enfático ao afirmar que ninguém pode conhecer o Pai senão através dele, o Filho:

“Tudo me foi entregue por meu Pai. Ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar.” Mateus 11:27 

João 1:11-13 “Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.”

Desde a queda do homem, cujo relato inicial se encontra em Gênesis, Deus já havia prometido um Redentor a fim de salvar o homem do pecado e da morte eterna. Segundo podemos ler em Romanos e em Hebreus, esse Redentor precisava ser um homem, pois teria que morrer em nosso lugar, sem pecado, para que o sacrifício propiciatório fosse perfeito, ou seja, um homem justo morrendo pelos injustos. Todos os seres humanos já nasceram imperfeitos devido à queda de Adão, e Adão e Eva, os primeiros pais, só tiveram filhos após a queda.

“Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue, destes também ele, igualmente, participou, para que, por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo, e livrasse todos que, pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida. Pois ele, evidentemente, não socorre anjos, mas socorre a descendência de Abraão. Por isso mesmo, convinha que, em todas as coisas, se tornasse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote nas coisas referentes a Deus e para fazer propiciação pelos pecados do povo. Pois, naquilo que ele mesmo sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados.” Hebreus 2:14-18

“Pois também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus; morto, sim, na carne, mas vivificado no espírito,” 1 Pedro 3:18

Esse Redentor precisava estar sujeito às mesmas leis e regras que Deus estabeleceu para todos os seres humanos, pois em tudo aquilo o que todos nós falhamos, ele foi perfeito e venceu, conquistando para nós, pela sua obediência, o perdão e a salvação de Deus.

Ora, para que isso fosse possível, era necessário que o Salvador, o Messias, nascesse de uma família que estivesse debaixo das leis de Deus, e o primeiro povo a quem Deus chamou para si em toda a terra foram os judeus. Jesus Cristo não foi gerado por modo humano, mas sim pelo Espírito Santo, como está escrito:

“Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: estando Maria, sua mãe, desposada com José, sem que tivessem antes coabitado, achou-se grávida pelo Espírito Santo.” Mateus 1:18 

Todavia, tendo saído do ventre de uma virgem judia, sua mãe, Jesus estava automaticamente sujeito a todas as leis que Deus havia estabelecido para os seres humanos, e a promulgação dessas leis se deu através dos judeus. Logo, legalmente, Jesus Cristo era judeu. Legalmente está em destaque porque o Senhor Jesus Cristo se apresentava como o Filho do Homem e como o Filho de Deus. Evidentemente, os aspectos legais a que Jesus estava sujeito diziam respeito à sua condição humana, ou seja, ao Filho do Homem, e não à sua condição divina como o Deus Unigênito (João 1:18). Vemos isto de modo bem explícito nas Escrituras:

“Pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz.” Filipenses 2:6-8

Pois bem, para que Maria e José, os pais legais de Jesus, viessem à existência, foi necessário que muitos anos atrás Deus suscitasse uma linhagem específica (separada) para que o Messias viesse dessa linhagem. E essa linhagem teve início com a chamada que Deus fez a Abraão, a fim de que ele fosse o precursor da linhagem através da qual viria o Messias Jesus. E Deus anunciou isto a Abraão quando disse:

“A minha aliança, porém, estabelecê-la-ei com Isaque, o qual Sara te dará à luz, neste mesmo tempo, daqui a um ano.” Gênesis 17:21

E o apóstolo Paulo bem explica que Jesus, o Messias, veio da descendência de Abraão, chamada em Isaque, o filho da promessa:

“E não pensemos que a palavra de Deus haja falhado, porque nem todos os de Israel são, de fato, israelitas; nem por serem descendentes de Abraão são todos seus filhos; mas: Em Isaque será chamada a tua descendência.” Romanos 9:6,7

“Ora, as promessas foram feitas a Abraão e ao seu descendente. Não diz: E aos descendentes, como se falando de muitos, porém como de um só: E ao teu descendente, que é Cristo.” Gálatas 3:16 

Estes trechos bíblicos também rechaçam, por completo, a idéia de que algum tipo de messias ou salvador pudesse vir dos povos islâmicos, os quais historicamente têm rejeitado a Cristo. Ismael, de quem descendem os árabes, era filho de Abraão com a escrava  egípcia chamada Agar, porém as Escrituras afirmam que o Messias viria da descendência de Abraão chamada no filho da promessa, o qual foi Isaque: Em Isaque será chamada a tua descendência (não em Ismael).

Por essa razão os judeus obtiveram de Deus a primazia, sendo chamados de o povo de Deus, razão pela qual o Senhor Jesus veio primeiramente para a salvação dos judeus, por isso João diz: Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Vejamos, pois, quando e onde o Senhor Jesus fez esta afirmação:

“Mas Jesus respondeu: Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel.” Mateus 15:24 

As Escrituras nos explicam que os judeus rejeitaram a Jesus (e isto é facilmente verificável até hoje), porém a Bíblia nos mostra que já que os judeus rejeitaram a salvação de Deus preparada em primeiro lugar para eles, Deus abriu a porta da salvação aos gentios (os não judeus), por isso João diz: Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome.

Em Lucas 14, o Senhor Jesus fala sobre esse rejeição dos judeus e como Deus abriu a porta aos gentios:

“Ele, porém, respondeu: Certo homem deu uma grande ceia e convidou muitos. À hora da ceia, enviou o seu servo para avisar aos convidados: Vinde, porque tudo já está preparado. Não obstante, todos, à uma, começaram a escusar-se. Disse o primeiro: Comprei um campo e preciso ir vê-lo; rogo-te que me tenhas por escusado. Outro disse: Comprei cinco juntas de bois e vou experimentá-las; rogo-te que me tenhas por escusado. E outro disse: Casei-me e, por isso, não posso ir. Voltando o servo, tudo contou ao seu senhor. Então, irado, o dono da casa disse ao seu servo: Sai depressa para as ruas e becos da cidade e traze para aqui os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos. Depois, lhe disse o servo: Senhor, feito está como mandaste, e ainda há lugar. Respondeu-lhe o senhor: Sai pelos caminhos e atalhos e obriga a todos a entrar, para que fique cheia a minha casa. Porque vos declaro que nenhum daqueles homens que foram convidados provará a minha ceia.” Lucas 14:16-24

Nesta parábola, os primeiros convidados são os judeus, os quais com muitas desculpas rejeitaram o convite de Deus - vemos aqui a rejeição ao Messias Jesus por parte dos judeus - e os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos se referem aos gentios, os quais aceitaram o convite de Deus - receberam o Messias Jesus. Por isso João escreveu: Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.



Não terem nascido do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, demonstra o aspecto exclusivamente divino da salvação, ou seja, não provém de nós seres humanos nem o desejo e nem o poder da salvação, mas somente de Deus. O ato da salvação não provém da via: homens ---> Deus, pelo contrário, antes se dá nesse sentido: Deus ---> homens. E isto está dito pelo Senhor Jesus:

“Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda.”  João 15:16  

Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.



Nascer de Deus significa nascer do Espírito Santo. É o novo nascimento que experimentam todos os cristãos que receberam o batismo com o Espírito Santo. E Jesus explicou isso a Nicodemos:

“Havia, entre os fariseus, um homem chamado Nicodemos, um dos principais dos judeus. Este, de noite, foi ter com Jesus e lhe disse: Rabi, sabemos que és Mestre vindo da parte de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não estiver com ele. A isto, respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. Perguntou-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, voltar ao ventre materno e nascer segunda vez? Respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne; e o que é nascido do Espírito é espírito. Não te admires de eu te dizer: importa-vos nascer de novo. O vento sopra onde quer, ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo o que é nascido do Espírito.” João 3:1-8

O batismo nas águas dos adultos (não de bebês que ainda não possuem consciência da existência) é absolutamente bíblico, todavia, o batismo nas águas significa o compromisso assumido com Deus, em Cristo, de uma nova vida com Deus. Porém, a confirmação e a aceitação do alto para selar um cristão para a salvação só pode se dar mediante o batismo com o Espírito Santo, um ato soberano de Deus:

“Eu vos batizo com água, para arrependimento; mas aquele que vem depois de mim é mais poderoso do que eu, cujas sandálias não sou digno de levar. Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo.” Mateus 3:11

Observemos que no versículo acima, do Evangelho de Mateus, João Batista disse: Eu vos batizo com água, para arrependimento.



Isto significa que o arrependimento para a conversão a Cristo é o primeiro passo que um homem pode tomar a fim de buscar tornar-se um cristão, todavia, é o próprio Senhor Jesus quem afirma que há muitos que não permanecem nesse compromisso. E isto podemos ver em Marcos 4.

“O semeador semeia a palavra. São estes os da beira do caminho, onde a palavra é semeada; e, enquanto a ouvem, logo vem Satanás e tira a palavra semeada neles. Semelhantemente, são estes os semeados em solo rochoso, os quais, ouvindo a palavra, logo a recebem com alegria. Mas eles não têm raiz em si mesmos, sendo, antes, de pouca duração; em lhes chegando a angústia ou a perseguição por causa da palavra, logo se escandalizam. Os outros, os semeados entre os espinhos, são os que ouvem a palavra, mas os cuidados do mundo, a fascinação da riqueza e as demais ambições, concorrendo, sufocam a palavra, ficando ela infrutífera. Os que foram semeados em boa terra são aqueles que ouvem a palavra e a recebem, frutificando a trinta, a sessenta e a cem por um.” Marcos 4:14-20

Já o batismo com o Espírito Santo é o selo de Deus sobre aqueles a quem ele considera como sendo sua propriedade eterna:

“Em quem também vós, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo nele também crido, fostes selados com o Santo Espírito da promessa; o qual é o penhor da nossa herança, ao resgate da sua propriedade, em louvor da sua glória.” Efésios 1:13,14

E também está escrito:

“Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se, de fato, o Espírito de Deus habita em vós. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele.” Romanos 8:9 

João 1:14 “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai.”

Além do que já foi comentado acima sobre o que diz este versículo, citamos o que escreveu o apóstolo Paulo:

“Ora, tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação.” 2 Coríntios 5:18,19

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