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quinta-feira, 18 de abril de 2019

A Estupidez do STF contra a Liberdade de Imprensa no Brasil não pode ser aceita <<>> Repudiamos a Censura seja contra quem for <<>> Mês de abril é um retrocesso do A-5, Trata-se de uma Mordaça Jurídica <<>> Marcelo vai abrir a boca contra os Ministros na CPI <<>> Senado Precisa aprovar outros meios de escolha de Ministros na Corte <<>> Valor Econôomico Alexandre de Moraes recebeu R$ 4 milhões de Reais <<>> Jair Bolsonaro a liberdade da Imprensa é fundamental <<>> Ministro Marco Aurélio defendeu uma provocação da PGR <<>> O Vice Presidente Mourão classificou " ato de censura" <<>>Alexandre de Moraes determinou bloqueio de contas em redes sociais <<>> E agora prorrogou o inquérito por mais de 90 dias









👅👅👅👅👅👅RENATO  SANTOS  18/04/2019  Podemos  não concordar  com a  Folha de  São Paulo,  Globo,  Antagonista, Crusoé ,  mas  em nenhuma hipótese  podemos  concordar  com  uma  CENSURA,  a  liberdade  é  Garantida  por  Lei, todos  temos  opiniões  diferentes, mas  partir  para  algo  riscado  para  democracia  é  estupidez  , seja  de quem for.

Mês de  abril  o perigo  esta  no  ar, um  retrocesso  do  A-5,  que  via  ficar  conhecido  como  Judiciário  da  Mordaça, e  que  a  cada  segundo  fica  complicado  para  o  Presidente  do STF  DIAS  TÓFFOLI, e  vai chegar  até  ao Ministro  Alexandre  de  Morae. 

O que  fizeram  com  a  Instituição da  Suprema Corte,  até  o Ministro  mais criticado  pelos  seus  opositores, Marco  Aurélio  afirmou  que a  decisão  é  de  fato uma  mordaça. 



O  Assunto  ainda  vai  ser muito  debatido  nas  próximas  semanas, vamos  ter  um principio  de  incêndio  que  só  cabe  ao Senado Federal  apagar  de vez, caso  contrário  o  sonho  do  Presidente  vai se  concretizar  de  ficar  até  aos  70  anos  no  poder, claro  que  isso  não pode acontecer  no Brasil.





O  Senado  precisa  mudar  imediatamente  o  sistema  de escolha  dos Ministros  da  Corte, ao  invés de ser  por escolha e  indicação do Presidente  da  República  que  tal  eleição, com mandato  biênio por  votos,  os  participantes do  voto  seriam, funcionários  dos tribunais, OAB, PGR, estudantes de  direito e  bacharéis, jornalistas, juristas, desembargadores, Juízes da  Primeira e  Segunda Instância, advogados, Procuradores, e  seriam candidatos  os  Desembargadores e  Juízes de  Segunda  Instâncias  que  teriam  as  condições  técnicas  para  serem  Ministros  da  Suprema  Corte.

Caso  contrário  corremos  sérios  riscos  de termos  uma Corte  Bolivariana  e sinais  para  isso  já estão dando. E  não estamos  tão distantes  para  isso,  a  CPI  da  toga  esta  tirando de nós  a oportunidade  de  mudarmos  essas  regras  atuais  e passar  por  votação, já que somos  uma  Nação  democrática.

Poderiam  concorrer  todos  os candidatos que  pleiteariam  o postulado, todos  devidamente  registrados  no TSE, que  da mesma  forma  seriam eleitos, mas, cabe  ao Senado Federal  de mudar  tudo  isso.

Para  evitar  de termos  Ministros  Corruptos, como  divulgou  o VALOR  ECONÔMICO 



Para  o Presidente  Jair Messias  Bolsonaro a  liberdade da  Imprensa  é  fundamental  para a  Democracia, 



Sem a  imprensa  não há  democracia  os  ditadores  precisam saber  que  não se mexe  com o quarto  poder,  mesmo estando errados, existe  outros mecanismo  como  direito  a  resposta.

O ministro Marco Aurélio Mello disse ser favorável a um recurso da PGR contra a censura imposta por Alexandre de Moraes, classificando a medida como uma “mordaça”.

Em conversa com a Andréia Sadi, o ministro defendeu uma provocação da PGR: “Creio que as matérias chegarão ao que entendo como Supremo, o plenário. Então, teremos crivo definitivo. O MP deve provocá-lo”.

O ministro também analisou como errada a condução de Dias Toffoli e Alexandre de Moraes: “Precisam tirar o pé do acelerador. O excesso de autoestima é prejudicial”.

Marco Aurélio também falou com a Rádio Gaúcha, e classificou a censura imposta ao Antagonista e à revista Crusoé como “mordaça”: “Mordaça, mordaça. 

Isso não se coaduna com os ares democráticos da Constituição de 1988. Não temos saudade de um regime pretérito. Não me lembro, nem no regime pretérito, que foi um regime de exceção, coisas assim, tão violentas como foi essa. Agora o ministro deve evoluir, deve afastar, evidentemente, esse crivo que ele implementou”.

O  Vice  Presidente   também  se manifestou  :  O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, classificou nesta quinta-feira (18) como "ato de censura" a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes que determinou a retirada de conteúdo dos sites da revista "Crusoé" e de "O Antagonista".

Na última segunda-feira (15), Alexandre de Moraes determinou que os dois sites retirassem do ar reportagens e notas que relacionamo presidente do Supremo, ministro Dias Toffoli. à empreiteira Odebrecht. Moraes decidiu sobre a questão porque é relator de um inquérito aberto no mês passado para apurar ofensas, ameaças e vazamentos de informações sobre integrantes do STF.

"Eu já declarei que considero que foi um ato de censura isso aí. Óbvio que está no seio do Judiciário, é uma decisão tomada pelo STF e compete ao Judiciário chegar a um final disso aí tudo", afirmou Hamilton Mourão.

Nesta quinta (18), o ministro do STF Marco Aurélio Mello, chegou a dizer que a determinação foi uma espécie de "mordaça".

Sobre pessoas que emitiram opiniões negativas ou difundiram ameaças em redes sociais e que, no âmbito do inquérito, foram alvos de mandados de busca e apreensão por ordem de Moraes, o vice Mourão afirmou que o "bom senso" não está prevalecendo.

"Não quero tecer críticas ao Judiciário. Cada um sabe onde aperta os seus calos. Eu espero que se chegue a uma solução de bom senso nisso aí. Acho que o bom senso não está prevalecendo", afirmou o vice-presidente.

O  que  realmente  aconteceu  vamos  a  cronologia  dos fatos:

No dia 14 de março, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, abriu um inquérito criminal para investigar notícias fraudulentas", ofensas e ameaças, que "atingem a honorabilidade e a segurança" da Corte, os ministros e familiares. A medida gerou críticas no Ministério Público e no meio jurídico.

No dia seguinte à decisão do presidente do STF, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu informações ao tribunal sobre o inquérito. Ela solicitou esclarecimentos sobre quais seriam os objetos da investigação e quais argumentos jurídicos fundamentavam o inquérito. De acordo com Dodge, esses pontos não estavam claros na decisão de Toffoli.

Também dentro do Supremo foram levantadas dúvidas sobre a abertura do inquérito. O ministro Marco Aurélio Mello afirmou que o STF deveria "manter uma necessária distância de investigações que envolvam apuração de suposto crime contra a própria Corte".

Em meio às polêmicas, o relator escolhido por Toffoli para o inquérito, ministro Alexandre de Moraes, vem defendendo a investigação. Segundo ele, a medida foi tomada de acordo com o regimento interno do Supremo.

Nesta terça-feira (16), a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, defendeu o arquivamento de inquérito. Mais tarde nesta terça, porém, o ministro Alexandre de Moraes rejeitou o arquivamento.

Veja os principais pontos alvos de crítica:

Papel do Supremo
No pedido de informações enviado ao Supremo, Dodge afirmou que a função de investigar não se insere na "competência constitucional de órgão do Poder Judiciário".

De acordo com o ministro Marco Aurélio Mello, o Supremo deveria, ao tomar conhecimento de crime, acionar o braço acusador do Estado, que é o Ministério Público.

Moraes, por outro lado, argumenta que Toffoli abriu o inquérito com base no artigo 43 do regimento interno, que trata da polícia do tribunal. De acordo com o artigo, "ocorrendo infração à lei penal na sede ou dependência do tribunal, o presidente instaurará inquérito, se envolver autoridade ou pessoa sujeita à sua jurisdição, ou delegará esta atribuição a outro ministro".

Aqueles que discordam do inquérito argumentam que os crimes investigados não ocorreram na sede do STF.

Escolha do relator
O ministro Marco Aurélio também criticou a escolha do relator do inquérito, realizada sem sorteio.

Foro privilegiado
No documento enviado ao STF, Dodge questionou por que não foi indicado um suspeito que tenha prerrogativa de foro no tribunal. Pela lei, o Supremo julga casos em que haja a participação de autoridades com foro privilegiado, como deputados e senadores.

Ato 'de ofício'
Também há críticas sobre o ministro Dias Toffoli ter determinado a abertura do inquérito em "ato de ofício", ou seja, sem ser provocado por instituições como a Polícia Federal ou o Ministério Público.

Para ministros do Supremo, há precedente para a decisão. No ano passado, o ministro Gilmar Mendes mandou abrir um inquérito para apurar responsabilidades de órgãos envolvidos no uso de algemas no ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral.

Ao final do inquérito, Mendes pediu uma série de providências para órgãos competentes, referendadas pela Segunda Turma.

A expectativa de alguns ministros da Corte é que neste inquérito isso também ocorra. Ou seja, em casos em que sejam identificadas responsabilidades, o Supremo deve provocar os órgãos competentes.

Censura a revista e site
O ministro Alexandre de Moraes determinou nesta segunda-feira (15) que o site "O Antagonista" e a revista "Crusoé" retirem do ar reportagens e notas que citam Dias Toffoli. Moraes estipulou multa diária de R$ 100 mil e mandou a Polícia Federal ouvir os responsáveis do site e da revista em até 72 horas.

Segundo reportagem, a defesa do empresário Marcelo Odebrecht juntou em um dos processos contra ele na Justiça Federal em Curitiba um documento no qual esclareceu que um personagem mencionado em e-mail, o "amigo do amigo do meu pai", era Dias Toffoli, que, à época, era advogado-geral da União.

O diretor da revista "Crusoé", Rodrigo Rangel, disse que "reitera o teor da reportagem, baseada em documento”.

Ação da Polícia Federal
A Polícia Federal realizou nesta terça-feira (16) uma nova etapa das investigações do inquérito. Sete pessoas foram alvo de busca e apreensão. O ministro Alexandre de Moraes também determinou bloqueio de contas em redes sociais.


Os mandados se basearam em opiniões negativas feitas por pessoas sobre o STF e em ofensas à Corte. Em alguns casos, as buscas se basearam no que o STF considerou serem ameaças ao tribunal.

PGR defende arquivamento
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, defendeu nesta terça-feira (16) o arquivamento de inquérito e a anulação de todos os atos praticados no âmbito da investigação, como buscas e apreensões e a censura a sites.

No documento divulgado pela Procuradoria Geral da República, o órgão informa sobre o arquivamento do inquérito por considerar a investigação ilegal.

Moraes rejeita arquivar
Após o documento da PGR, o ministro Alexandre de Moraes rejeitou encerrar o inquérito, afirmando que o arquivamento "não encontra qualquer respaldo legal, além de ser intempestivo, e, se baseando em premissas absolutamente equivocadas, pretender, inconstitucional e ilegalmente, interpretar o regimento da Corte".

Após a decisão de Moraes, o presidente do STF, Dias Toffoli, autorizou a prorrogação do prazo do inquérito por mais 90 dias – o pedido havia sido feito na segunda (15) pelo próprio Moraes.





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