RENATO SANTOS 10/01/2020 SEGUNDA SEMANA Você esta desempregado, ou nunca entrou no mercado de trabalho, então fiquem atentos, o blog gazeta central vai passar publicar mais um serviço, além de dicas de trabalho e o direito no trabalho, teremos aqui também possíveis vagas de trabalho, o ano de 2020, começa com pé direito, e será vinculado em todos os grupos. Há queremos deixar claro que estamos na maior rede de profissionais Linkedin , uma rede social que faz uma ponte de ligação entre você e os empresários do setor.
Para começar, vai uma dica, fica de olho nas oportunidades. Segundo um levantamento feito pelo LinkedIn — rede social voltada ao mundo dos negócios — das 15 profissões mais promissoras para o ano de 2020, 13 são, direta ou indiretamente, ligadas à área de tecnologia.
Algumas, de acordo com o site, tiveram alta na demanda por talentos por conta do crescimento de fintechs e bancos digitais, que passaram a buscar mais profissionais nas áreas de tecnologia, segurança e gestão de dados, por exemplo.
De acordo com a lista do LinkedIn, vagas para gestor de mídias sociais lideram o ranking de profissões mais promissoras. Logo atrás vêm as funções de engenheiro de cibersegurança, representante de vendas, especialista em sucesso do cliente e cientista de dados.
Engenheiro de dados, especialista em inteligência artificial, desenvolvedor em JavaScript, investidor day trader e motorista fecham as 10 primeiras posições do ranking.
Para Maria Eduarda de Araújo, mestre em sistemas de informação e professora dos cursos de tecnologia da Anhanguera, as profissões nas áreas tecnológicas estão se mantendo no topo das demandas de mercado e a tendência é de que esse cenário permaneça pelos próximos anos.
“O mundo está evoluindo rapidamente e o avanço da tecnologia em diversos segmentos se mostra cada vez mais importante para que o homem alcance coisas que a 20 anos não eram imagináveis. A área de tecnologia é uma das mais valiosas e preciosas dentro de uma empresa. Não à toa, em um processo de seleção, o que não faltam são perguntas, análises de currículo e exigências para que o futuro colaborador realmente esteja capacitado para tais funções”, diz a professora.
Maria Eduarda também ressalta que se preparar para os desafios que exigem as profissões da modernidade é essencial para se colocar numa posição de destaque na busca por uma vaga. “Os profissionais devem apresentar habilidades como fluência em outras línguas — pois a maioria das empresas em TI tem clientes no exterior —, trabalho em equipe, gerenciamento de projetos, criatividade e inovação e capacidade de comunicação com os outros membros da equipe”, avalia.
Formação
A professora destaca que o melhor caminho para aproveitar as oportunidades que o atual momento apresenta é se aprofundar na formação acadêmica, pois, para ela, isso se tornou um pré-requisito para a conquista do sucesso profissional. “O mercado de trabalho exige uma maior qualificação do candidato para que ele possa também conseguir ajudar a empresa a se desenvolver. Estamos em um momento em que a empregabilidade no Brasil está diretamente relacionada com a formação no ensino superior ou técnico”, analisa.
Maria Eduarda explica que os cursos de graduação e de pós-graduação, específicos na área de tecnologia, por exemplo, são a porta de entrada não só para a construção do conhecimento, mas também para que a pessoa consiga enxergar de forma mais ampla as oportunidades e também as diferentes situações na rotina de trabalho.
“Em resumo o profissional de tecnologia é aquele com capacidade e habilidades suficientes para resolver problemas, raciocínio lógico, proatividade, trabalho em equipe, propor soluções, estudo contínuo e que possui amplo conhecimento do setor tecnológico e seus impactos em todas as esferas de mercado e serviços”, completa.
O mercado de trabalho está mudando. Cada vez mais, novas tecnologias se inserem na lógica trabalhista, abrindo novas possibilidades, mas, ao mesmo tempo, tirando vagas que agora podem ser desempenhadas por inteligência artificial ou outros recursos tecnológicos. Desse modo, o trabalhador brasileiro se vê na necessidade de adotar uma nova postura e buscar conhecimentos técnicos para se adaptar às novas formas de produção baseadas na Indústria 4.0. Além disso, é importante adquirir competências socioemocionais, como a capacidade de trabalhar em equipe, de se comunicar bem, ser criativo, etc.
Esse conjunto de transformações gera desafios de adaptação para empregadores, profissionais e sociedade.
O engenheiro mecânico Henrique Baron comenta que considera necessárias três competências para o profissional do futuro. Para ele, é preciso pesquisar e aprender, programar, mesmo para quem não vá trabalhar como programador e lidar com mudanças e incertezas. “Hoje em dia o panorama de profissões está mudando muito rapidamente e precisamos saber encarar as mudanças sem ser de forma negativa, como é da natureza humana, mas como uma oportunidade para melhorar”, diz Baron.
Para Rafael Lucchesi, diretor de Educação e Tecnologia da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e diretor-geral do SENAI, a quarta revolução industrial exige, para além das novas habilidades técnicas, as socioemocionais, como capacidade de colaboração, comunicação, criatividade, interpretação e trabalho coletivo. “No Brasil, 11% dos jovens fazem formação técnica. Nos países emergentes mais bem-sucedidos, acima de 50% têm a formação junto com o ensino médio. Nós temos que mudar essa distorção na matriz educacional brasileira”, afirma o diretor.
Para alguns especialistas da área da educação, conceitos de Big Data, inteligência artificial, Internet das Coisas (IoT) e segurança cibernética deveriam ser ensinados já no final do ensino básico em todas as escolas, em disciplinas como física, matemática e química. Isso porque no futuro, essas competências serão necessárias para a construção do mercado de trabalho integrado com as novas tecnologias que se inserem com o cenário da Indústria 4.0.
Mercado de trabalho e inovações tecnológicas
Segundo a professora Maria Thereza Fleury, mesmo com um cenário de desemprego elevado e um enorme contingente de pessoas a disposição para o mercado de trabalho, as empresas têm tido dificuldade em encontrar profissionais qualificados. Para ela, o jovem que se insere no mercado deve, cada vez mais, investir em desenvolver todas as suas competências. “E isso não significa apenas ficar olhando seu celular para ver o que tem no Facebook. É preciso combinar o acesso às tecnologias com aquela educação mais profissional, que ofereça uma formação boa em línguas, em matemática e em conhecimentos gerais, que te ajudem a analisar e a interpretar o que está acontecendo naquele momento. E isso não é trivial”, comenta a professora da FGV.
Na opinião do professor Paulo Feldman, da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (USP), realmente há uma dúvida enorme sobre o futuro do trabalho. Para ele, novos postos de trabalho serão criados, enquanto outros não existirão mais. “Certamente profissões novas serão criadas, mas é impossível prever quais serão essas novas profissões e atividades. Hoje há uma certa clareza naquilo que será eliminado. Profissões com atividades repetitivas certamente acabarão”, afirma.
30 novas profissões
Existe a previsão de que 30 novas ocupações sejam criadas nos próximos cinco a dez anos, de acordo com SENAI (Serviõ de Aprendizagem Industrial). Oito áreas (Automotivo, Alimentos e Bebidas, Máquinas e Ferramentas, Petróleo e Gás, Têxtil e Vestuário, Química e Petroquímica, Tecnologias da Informação e Comunicação e Construção Cívil) devem sofrer os maiores impactos da indústria 4.0 e profissões como engenheiro de cibersegurança, técnico em informação e automação, mecânico de veículos híbridos e projetista para tecnologia 3D devem se consolidar no mercado.
O levantamento aponta que, do nível médio ao superior, essas áreas específicas devem passar por um período de transição, apostando na dominância das tecnologias digitais para a competitividade dos seus negócios na próxima década.
cortesia R7.com
comentários Renato Santos
fonte Rede social in
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