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sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

Duas boas noticias uma na Cultura Esta aberto o edital de seleção de cerca de 90 empreendedores culturais que receberão apoio para participar da edição 2020 do MICSUL <<>> A Outra é ABTA TAP CPCIND . Distribuidoras e programadoras de TV recebem oficinas para classificação indicativa






RENATO SANTOS 10/01/2020 SEGUNDA SEMANA   A Secretaria Especial da Cultura abre, nesta sexta-feira (10), as inscrições para o edital de seleção de cerca de 90 empreendedores culturais de todo o país que receberão apoio para participar da edição 2020 do Mercado das Indústrias Criativas e Culturais do Sul (Micsul).



O evento será realizado em Montevidéu, no Uruguai, entre os dias 26 e 29 de maio.
O objetivo do edital, publicado no Diário Oficial da União desta quinta (9), é apoiar a internacionalização do produto cultural brasileiro, ampliando as oportunidades de negócios, a troca de experiências e a integração com empreendedores dos demais países da América do Sul.
A seleção é voltada a iniciativas de nove setores criativos: artes cênicas; audiovisual e animação; artesanato; artes visuais e museus; design; moda; editorial; jogos eletrônicos; e música. Além disso, serão selecionados um grupo de música e um grupo de artes cênicas para se apresentarem durante o Micsul 2020 e um estilista para promover um desfile de moda. O prazo de inscrição de propostas vai até o dia 26 de fevereiro.
No total, a pasta deve investir R$ 671 mil na iniciativa.
Cada selecionado receberá apoio financeiro para as despesas com transporte (aéreo ou terrestre) e diárias (hospedagem, alimentação e transporte local). Para grupos de teatro e música, serão destinados cerca de R$ 7 mil para cada integrante.
Para o restante dos empreendedores, cerca de R$ 6 mil.
O secretário da Economia Criativa, Reynaldo Campanatti, ressalta a relevância de participar das oficinas, exposições e rodadas de negócios do Micsul.
“Vai ser muito importante e com certeza vai abrir uma série de espaços para os negócios da economia criativa, para que cada um possa participar efetivamente, ganhando o seu dinheiro e gerando renda, para que possa haver essa inclusão no mercado internacional”, avalia.

Sobre o Micsul

O Mercado de Indústrias Criativas e Culturais do Sul (Micsul) é uma iniciativa dos órgãos nacionais de cultura dos países sul-americanos e reúne, bienalmente, pequenos e médios empreendedores culturais com o objetivo de incentivar e debater o consumo e a circulação de bens e serviços culturais na América do Sul, bem como fomentar a realização de acordos de venda e comercialização de bens e serviços. A expectativa da organização é que sejam gerados mais de US$ 54 milhões em negócios e acordos.
A edição 2020 vai contar com a participação de Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e México, que passou a integrar o programa a convite do país anfitrião. A primeira edição do Micsul ocorreu em Mar del Plata, na Argentina, em 2014, e a segunda, em Bogotá, na Colômbia, em 2016. A última, em 2018, foi realizada em São Paulo, no Brasil, e contou com a participação de oito países da América do Sul.
O diretor de Empreendedorismo Cultural da Secretaria Especial da Cultura, Sérgio Ferreira, aponta o benefício de participar do evento e levar os produtos para que compradores do exterior possam conhecer. “Esse é o grande atrativo do Micsul. Você poder ir para fazer negócios. Gerar economia, fazer renda e trazer esse retorno para o Brasil”, disse.

Critérios de seleção

As propostas habilitadas serão avaliadas por uma Comissão de Avaliação e Seleção constituída por representantes da Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo e suas vinculadas, e representantes de outros órgãos governamentais e entidades paraestatais, como Sebrae e Apex-Brasil. A pontuação será concedida de acordo com os critérios: aderência da proposta ao evento, representatividade, criatividade e sustentabilidade, além de experiência e maturidade de negócios do empreendedor ou do empreendimento representado.
Com informações, Secretaria Especial da Cultura 
O segmento de serviços de Vídeos on Demand (VoD), transmitidos via streaming, cresce a cada dia. São centenas de lares consumindo, diariamente, os produtos veiculados por esses canais. Em meio a esse público estão também crianças e adolescentes, que usam as plataformas online para diversão e lazer.
Para garantir o acesso a uma experiência lúdica segura e de aprendizados, a Coordenação de Políticas de Classificação Indicativa (CPCIND) do Ministério da Justiça e Segurança Pública realizou, em 2019, duas oficinas sobre Classificação Indicativa. O objetivo foi esclarecer dúvidas sobre as normas que regem a matéria e corrigir equívocos identificados na aplicação da autoclassificação etária, além de criar caminhos para aprimorar o monitoramento efetivo desse segmento.
A iniciativa surgiu após análises realizadas pela CPCIND, que identificaram diversas classificações equivocadas e em desrespeito às normas, e serviu como uma oportunidade para que as empresas conhecessem detalhes do Guia Prático de Classificação Indicativa e da Portaria do Ministério da Justiça e Segurança Pública que regulamenta a atividade.
A ação foi realizada com a participação da Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA), da Television Association of Programmers (TAP) e da Simba Content — que engloba as emissoras brasileiras Record, Rede TV e SBT. De acordo com a CPCIND, o projeto foi bem recebido pelas distribuidoras e programadoras de TV’s. “As oficinas reuniram todos os representantes dos segmentos e uma delas resultou na elaboração de um Termo de Compromisso destacando os itens de correção das inconsistências e cronograma para a resolução”, relatou a coordenadora da CPCIND, Patrícia Grassi Osório.
Ainda segundo Patrícia, com essa aproximação está sendo possível ter acesso a todos os serviços de VoD atualmente existentes, o que viabilizará uma maior eficácia no monitoramento que antes era realizado apenas por meio de denúncias feitas por cidadãos ao Ministério da Justiça e Segurança Pública. “Agora, temos um monitoramento mais sistemático, com equipe destacada para acompanhar especificamente este setor”, completou a coordenadora.
Regulamentação
Regulamentada pela Portaria do Ministério da Justiça e Segurança Pública nº 1.189 de 2018,  Trata-se de uma ferramenta que visa auxiliar os pais na avaliação do tipo de conteúdo exposto. Para isso, a CPCIND dispõe de uma equipe específica, dedicada exclusivamente à avaliação de produções feitas para televisão, cinema, jogos eletrônicos, aplicativos e jogos de interpretação (RPG). de obras audiovisuais é uma atribuição da Coordenação de Políticas de Classificação Indicativa (CPCIND).

Com informações, Ministério da Justiça.

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