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quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

Secretário Michael R. Pompeo na abertura da sessão plenária da III Conferência Ministerial de Combate ao Terrorismo no Ocidente e Ditadura Covarde invade o escritório do J.Guaidó e prende deputado Ismael León






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RENATO SANTOS 22/01/2020 QUARTA SEMANA SECRETÁRIO POMPEO:  Bom dia.  Buenos dias, a todos.  Agradeço os colombianos por nos receberem tão bem neste evento.  Senti-me muito encorajado pelo progresso que fizemos em relação ao foco regional em terrorismo, durante nossa reunião em julho.  A posição vigorosa que tomamos, unidos, foi a prova de que temos a intenção de desenvolver juntos um hemisfério de paz.


O esforço de hoje é uma continuação àquele trabalho.  O fato de nos reunirmos neste local hoje, é muito significativo.  Há apenas um ano, não muito longe de onde estamos sentados, os terroristas do ELN perpetraram um ataque fatal no solo desta academia de polícia, assassinando e ferindo dezenas de cadetes promissores.  A celebração em que acabamos de participar com os membros das famílias das vítimas foi bastante comovedora, e nos traz à mente todo o trabalho que temos à nossa frente.

Tocou-me profundamente, assim como tocou à Colômbia.  Várias vítimas estavam atendendo a academia por meio de bolsas de estudo dos Estados Unidos.  Em nome do povo americano, envio minhas condolências às vítimas e seus familiares.
Aquele ataque destacou o fato de que o terrorismo não discrimina por nacionalidade.  Ele não se importa; ele é uma ameaça contra todos nós.  O ELN assassinou ou feriu cadetes da Colômbia, do Equador e do Panamá.  Temos que continuar a combater o terrorismo onde quer que ele levante sua cabeça medonha.
Não estamos nos referindo apenas às pessoas que detonam bombas e puxam o gatilho.  Quero também incluir as redes que facilitam esses atos.  Tomem por exemplo o regime de Maduro, que vem abrigando apoiadores de grupos terroristas, como o Exército de Libertação Nacional (ELN) e dissidentes das FARC, que vem contribuindo para o aumento da violência e do tráfico no país.  Esses grupos precisam ser desarmados, e o regime de Maduro deve responder pelo apoio que concede a eles.
Gostaria de agradecer a todos, na região, que vêm apoiando Juan Guaidó e a Assembleia Nacional, e ao povo venezuelano no esforço para restaurar a democracia e a prosperidade no seu país.  Todos nós sabemos, que o grupo terrorista Hezbollah, apoiado e influenciado pelo regime iraniano, encontrou um refúgio na Venezuela com Maduro.  Isso é inaceitável.
Desde nossa última reunião, os Estados Unidos fizeram sua parte para derrubar a ameaça dos apoiados e influenciados pelo Irã.   Eliminamos Qasem Soleimani e endurecemos nossa campanha de pressão máxima por meio de sanções econômicas, isolamento diplomático e dissuasão estratégica.  Os Estados Unidos sentem-se encorajados ao verem o que as demais nações têm feito para confrontar o Hezbollah e outros grupos terroristas.
Quando nos reunimos em julho, a Argentina estabeleceu seu regime interno de designações de terrorismo e o utilizou  para impor sanções contra o Hezbollah.  Nossos aliados paraguaios também estabeleceram um regime de designações e impuseram sanções contra o Hezbollah, o EI e também contra o al-Qaeda.  Nas últimas semanas, Honduras anunciou que está declarando o Hezbollah como organização terrorista, e o novo governo da Guatemala declarou sua intenção de fazer o mesmo.  O processo contra Mohammed Hamdar, suposto agente do Hezbollah, prossegue enquanto nos reunimos aqui hoje.
No ano passado, 2019, o governo da Argentina bloqueou os ativos de 14 indivíduos que pertencem ao Barakat.  A polícia federal brasileira prendeu seu líder, Assad Ahmad Barakat e por uma boa razão.  Hoje, os Estados Unidos aplaudem o que acabam de ouvir do Presidente Duque: nossa amiga e aliada Colômbia declarou o Hezbollah como organização terrorista.  Eu espero que outras nações tomem medidas similares para reprimir esse grupo e outras organizações terroristas, impondo designações, bloqueando o financiamento ao terrorismo, e apresentando acusações contra supostos agentes.
Finalmente, existem algumas medidas que devemos tomar para combater as atividades terroristas.  Devemos honrar os compromissos de alto nível feitos durante a última conferência ministerial para combatermos mais eficazmente o financiamento e o trânsito do terror, e para cumprir nossas obrigações perante o Conselho de Segurança da ONU em relação aos assuntos de mesma natureza. 
Clamamos a todos os nossos vizinhos que adotem estruturas legais que possibilitem a imposição de sanções contra os terroristas.  Devemos também incrementar a troca de informação entre nossa inteligência e as instituições policiais, e devemos trabalhar em conjunto para dar mais transparência e mais eficácia às nossas instituições, as quais atribuímos o combate ao terror .  Precisamos arregimentar outras nações do hemisfério para que se unam aos mais de 20 de nós que, hoje, encontram-se aqui.
A neutralização dos terroristas é a principal prioridade de segurança nacional do Presidente Trump.  Os Estados Unidos estão prontos para estabelecer parcerias com cada um e todos os países, e de todas as formas possíveis.  Vamos distribuir o ônus.  Trabalhemos nesse programa para que tenhamos realmente um hemisfério de liberdade.
Obrigado, Senhora Ministra das Relações Exteriores.
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Esta tradução é fornecida como cortesia e apenas o texto original em inglês deve ser considerado oficial.

Nesta terça-feira (21), a mando do ditador Nicolás Maduro, agentes das Forças de Ação Especiais (FAES) chavistas e do Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin),invadiram os escritórios do presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó em Caracas. As invasões ocorreram no momento em que Guaidó se encontra na Europa para fazer várias visitas a países em busca de apoio contra a ditadura socialista de Maduro.

"Acabamos de confirmar que as tropas estão no escritório do presidente Guaidó", disse a parlamentar Delsa Solorzano a repórteres. O Serviço de Segurança Nacional vasculhou todo o escritório de Guaidó.

De Londres, o presidente interino descreveu o regime como "covarde" ao invadir seu escritório.

"Ditadura covarde! Enquanto estou em viagem, consolidando o apoio para superar a tragédia que os venezuelanos estão enfrentando, eles se mostram sem vergonha: sequestram o deputado Ismael León e invadem nosso escritório. O mundo nos recebe e nos apoia! Permanecemos firmes, alcançaremos a Liberdade!”, disse Guaidó.

Reconhecimento

Mais de 50 países consideram Juan Guaidó o legítimo presidente da Venezuela, em vez do ditador socialista Nicolás Maduro.

Durante sua viagem ao exterior, Guaidó tenta obter mais apoio para a expulsão de Maduro.

O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, disse na terça-feira (21) que não tem indicações de que Maduro esteja preparado para realizar eleições livres.

“Houve muitas conversas com Maduro nos últimos meses. Além disso, ele não demonstrou vontade de realizar eleições presidenciais livres e abertas", disse Pompeo na Costa Rica, durante sua viagem pela América Latina.

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