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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

Urgente Precisa fechar os Aeroportos, portos imediatamente <<>> Isolem as pessoas imediatamente <<>> O Albert Einstein errou feio em liberar o primeiro caso confirmado o numero pode ultrapassar dos 300 casos em 24 horas São Paulo já tem 11 casos confirmados Governadores precisam cancelar as aulas imediatamente <<>> Universidades, Igrejas, Terminais de ônibus, trêns, precisam cancelar suas atividades imediatamente





RENATO SANTOS 27/02/2020  O Senado finalmente acordou, tomou algumas atitudes, tarde demais, pelo avanço do coronavírus.O que temia aconteceu! 



Após cerca de 24 horas da confirmação do primeiro caso de coronavírus no Brasil, o número de pessoas suspeitas de ter o vírus no país disparou pode chegar a 300, segundo o secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo. Na última sexta-feira (21), era apenas um caso.

O Ministério da Saúde recebeu as notificações dos estados até a tarde de hoje (27), mas não analisou todos. 

Até o momento, 132 casos são oficialmente tratados como suspeitos. “Esse número não é definitivo. É muito maior que 132. 

Ficamos com 213 notificações ainda não analisadas. Elas podem ser todas consideradas suspeitas ou apenas uma parte, mas dá para a gente avaliar que, na verdade, temos perto de 300 casos suspeitos”, disse Gabbardo.
Segundo o secretário, esse aumento se explica em virtude do aumento do número de países com fluxo migratório intenso com o Brasil e que têm pessoas com o vírus. Um exemplo é o primeiro caso confirmado no Brasil. 

O homem de 61 anos não esteve na China, que concentra a maioria dos casos no mundo, e sim na Itália. Após a confirmação desse caso, pessoas com histórico de viagem à Itália, à França e à Alemanha e que apresentem febre somado a um sintoma respiratório também são tratadas como suspeitas de ter o coronavírus.
O ministério tem usado como critérios de determinação de casos suspeitos: ter viajado para um dos 16 países da Ásia, Europa e Oriente Médio com casos da doença; não ter viajado, mas ter tido contato com esses viajantes ou ter tido contato com o caso confirmado no Brasil. 

Em todas as hipóteses, a pessoa é considerada como um caso suspeito se apresentar febre somada a um sintoma respiratório.

Depois do primeiro registro de coronavírus no Brasil, na última terça-feira (25), os senadores usaram o Twitter para divulgar medidas que podem evitar o contágio da doença. O senador Luiz do Carmo (MDB-GO) disse que o importante neste momento é ter calma. Segundo o senador, o Ministério da Saúde tem estratégias para enfrentar a situação, e as medidas cabíveis já estão sendo tomadas.

— Vamos ser confiantes! Felizmente [o primeiro caso] foi identificado no início e as pessoas próximas do paciente já estão em observação — ressaltou.

Alvaro Dias (Podemos-PR) observou que, após a notícia do primeiro caso no Brasil, as reações negativas foram rapidamente registradas no mercado financeiro, com o dólar chegando a cotações acima de R$ 4,40. Ele destacou que medidas simples, porém bastante eficazes, como lavar as mãos com sabão após usar o banheiro, sempre que se chegar em casa ou antes de manipular alimentos, podem ajudar na proteção contra o coronavírus.

Para Eduardo Braga (MDB-AM), informação é a arma mais importante contra essa epidemia. Marcos do Val (Podemos-ES) lembrou os principais sintomas da doença: febre, tosse e dificuldade para respirar. Izalci Lucas (PSDB-DF) anunciou uma “Live” para esta quinta-feira (27), às 19h30, quando vai receber o infectologista André Bom para tratar de prevenção e sintomas de doenças virais — como coronavírus, dengue e outras.

O senador Marcelo Castro (MDB-PI), médico e ex-ministro da Saúde, também lembrou medidas que podem evitar o contágio. O senador, no entanto, alertou os seguidores para evitar “compartilhar mensagens que causem pânico na população, sobretudo se você não tem certeza de que não se trata de fakenews”. Major Olimpio (PSL-SP) ressaltou a importância da prevenção com doenças contagiosas, em especial o coronavírus.

— Saúde pública, saúde para todos acima de tudo! — defendeu o senador no Twitter.

Propostas
No início de fevereiro, o Senado aprovou o projeto (PL 23/2020) que regulamenta as medidas que devem ser adotadas pelas autoridades sanitárias em caso de emergência de saúde pública provocada pelo coronavírus. 

Entre outros pontos, o texto prevê isolamento, quarentena e fechamento de portos, rodovias e aeroportos para entrada e saída do país. 

Algumas dessas medidas já foram adotadas com os brasileiros que vieram da China e ficaram em uma base aérea em Anápolis (GO). Eles foram liberados no último dia 23, após 14 dias de isolamento.

Também está em tramitação no Congresso a medida provisória que abre crédito extraordinário, em favor do Ministério da Defesa, no valor de R$ 11 milhões (MP 921/2020). O dinheiro se destina às ações de “Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional Decorrente do Coronavírus”.

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) já aprovou a realização de audiência pública com a presença do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, para discutir as medidas adotadas pelo governo federal na prevenção do coronavírus em território brasileiro. 

O requerimento para a audiência, que ainda não tem data confirmada, é de autoria da senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA)

Fonte: Agência Senado

ÁS  15  HORAS DE HOJE São Paulo é o estado com o maior número de casos suspeitos de infecção pelo coronavírus (Covid-19), com 11 casos, conforme a atualização divulgada nessa quarta-feira (26) pelo Ministério da Saúde.

Os demais casos foram registrados nos estados da Paraíba (1), de Pernambuco (1), do Espírito Santo (1), de Minas Gerais (2), do Rio de Janeiro (2) e de Santa Catarina (2), totalizando 20 casos.

O secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Wanderson de Oliveira, explicou que dos 20 casos suspeitos,12 pessoas estiveram na Itália, dois na Alemanha e dois na Tailândia. De acordo com o secretário, a identificação rápida de casos suspeitos mostra o grau de alerta do Sistema de Saúde.

“Esse padrão já reflete a velocidade que o Sistema de Saúde, incluindo unidades públicas e privadas, tiveram para se adaptar às novas definições de casos suspeitos nesses dois dias, durante o carnaval. Nosso sistema de saúde está em alerta total”, disse.

Wanderson explicou que o momento todo o sistema atua no trabalho de contenção para impedir a transmissão do Covid-19.

“Estamos na fase de contenção, onde buscamos evitar que o vírus se espalhe. Caso se espalhe, vamos para a fase de mitigação, que é evitar casos graves e óbitos”, afirmou.

Nessa quarta-feira, o Brasil registrou o primeiro caso de coronavírus.

Trata-se de um homem de 61 anos, morador da cidade de São Paulo, que esteve na região da Lombardia, no norte da Itália, entre os dias 9 e 21 de fevereiro.

Ao retornar da viagem, na última sexta-feira (21), o paciente apresentou os sinais e sintomas compatíveis com a doença (febre, tosse seca, dor de garganta e coriza).

Atendido no Hospital Israelita Albert Einstein na segunda-feira (24), o homem foi submetido a exames clínicos que apontaram a suspeita de infecção pelo vírus.

Com resultados preliminares realizados pela unidade de saúde e de acordo com o Plano de Contingência Nacional, o hospital enviou a amostra para o laboratório de referência nacional, Instituto Adolfo Lutz, para contraprova, confirmando a infecção.

Centro de Contingência
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo realizou, ontem, a primeira reunião do Centro de Contingência, grupo criado para monitorar e coordenar ações contra a propagação do novo coronavírus.

O centro vai trabalhar de forma integrada com o Centro de Operações de Emergências (COE), implantado anteriormente pelo governo estadual.

Dentre as ações, destaca-se a definição dos hospitais de referência para o tratamento de casos graves de infecção pelo coronavírus. Entre as unidades, estão o Hospital das Clínicas de São Paulo e o Instituto de Infectologia Emílio Ribas, na capital paulista.

No interior do estado os hospitais das Clínicas de Ribeirão Preto (USP) e de Campinas (Unicamp), o Hospital de Base de São José do Rio Preto e, no litoral, o Emílio Ribas II, do Guarujá. Juntas, esses hospitais contam com cerca de 4 mil leitos, sendo mil de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

De acordo com a secretaria, os hospitais privados também poderão integrar a rede, seguindo protocolos e até disponibilizando leitos, se houver necessidade.

Profissionais da Saúde estadual vão reforçar os contatos com os serviços particulares para reforçar o alinhamento de estratégias e fluxos.

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