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sexta-feira, 7 de agosto de 2020

COVID-19 Não escolhe quem vai levar<<>> O cacique Aritana Yawalapiti foi vítima dessa pandemia chinesa<<>> Culpar Bolsonaro é uma covardia

 




RENATO SANTOS 07/08/2020    Acusar o Governo Bolsonaro na questão da morte do cacique por causa do COVID-19, é no mínimo atitude de covardes. 




 Além de falta conhecimento do que o governo esta fazendo pelo povo índigina. Ministério da Defesa, em conjunto com o Ministério da Saúde e a Fundação Nacional do Índio, realiza uma série de ações para apoiar as comunidades indígenas neste período de pandemia da Covid-19. 


Na última quarta-feira (17) partiu mais uma aeronave da Força Aérea Brasileira rumo à Região Amazônica. 


A bordo, 23 profissionais de saúde das Forças Armadas, 70 mil itens de proteção individual e insumos médicos. 


O destino, desta vez, foi o município de Atalaia do Norte, no Amazonas, que abrange grande parte da região do Vale do Javari, segunda maior área indígena do Brasil. 


São 85.445 km², onde vivem cerca de 7 mil indígenas, de sete etnias diferentes. São elas: Marubo, Matis, Mayoruna (Matsés), Kulina (Pano), Kanamari (Tukuna), Korubo e Tsohom-Dyapa. 


A equipe de saúde das Forças Armadas se juntou aos profissionais da Secretária Especial de Saúde Indígena (Sesai/Ministério da Saúde) e da Funai, para atender as comunidades do Vale do Javari. 


São dez médicos, um de cada uma das seguintes especialidades: obstetrícia, endocrinologia, cirurgia geral, ginecologia, gastroenterologia, anestesia, ortopedia e mais três clínicos. 


O grupo ainda é composto por uma farmacêutica, três enfermeiros e nove técnicos de enfermagem. O Secretário de Pessoal, Ensino, Saúde e Desporto do Ministério da Defesa, Manoel Luiz Narvaz Pafiadache, destaca que a ação faz parte de amplo trabalho realizado pelo Ministério da Defesa, com o apoio das Forças Armadas, em parceria com as pasta da Saúde e da Justiça, para levar assistência às comunidades indígenas. 


"Apoiamos e cuidamos da população que se encontra em localidades de difícil acesso, e nela se incluem muitos indígenas, graças ao trabalho das Forças Armadas, em conjunto com outros Ministérios e órgãos. 


Já levamos médicos e insumos para as regiões do Alto Rio Negro e do Alto Solimões. A intenção, agora, é continuar trabalhando de forma ininterrupta para minimizar os efeitos da COVID-19 nessas áreas", disse o Secretário. 


Para o coordenador-geral de Promoção dos Direitos Sociais da Funai, Jairo Pinto de Almeida, a parceria da Fundação na missão se mostra indispensável em razão da grande população indígena do Vale do Javari. "Nossa atuação e contato históricos com as comunidades indígenas locais é um facilitador para as medidas de prevenção ao contágio do coronavírus nas aldeias. 


As ações de proteção da Funai à população indígena no contexto da Covid-19 tem mobilizado servidores da Coordenação Regional Vale do Javari, suas cinco Coordenações Técnicas Locais e outras quatro Bases de Proteção Etnoambiental. 


Afinal são 63 aldeias na região", afirma. O avião da FAB carregou ainda à região cerca de 30 mil máscaras cirúrgicas, 16 mil toucas, 12 mil aventais descartáveis, 400 unidades de máscaras N95, 3 mil aventais impermeáveis, 540 unidades de álcool etílico 70%, 1.320 unidades de testes rápidos para Covid-19, 300 protetores faciais, 500 unidades de macacões de proteção e diversos medicamentos, além de 16 ventiladores pulmonares. 


Os materiais, que totalizam 70 mil itens, serão destinados ao Hospital Municipal de Atalaia do Norte, que é referência de atendimento em toda a região do Vale do Javari, e ao Distrito Sanitário Especial Indígena (DseiI) Vale do Javari, para atendimento nas aldeias.


Aritana Yawalapiti (1949 — Goiânia, 5 de agosto de 2020) foi um cacique do grupo indígena dos Iaualapitis, da região brasileira do Alto Xingu e presidente do Instituto de Pesquisa Etno Ambiental do Xingu (IPEAX).

Ainda criança, na década de 50, conheceu os irmãos Cláudio Villas-Bôas e Orlando Villas-Bôas, com os quais segundo o cacique, aprendeu muito "sobre a importância de se preservar os hábitos antigos”.

Preparado desde muito cedo para cumprir sua função de liderança, assumiu a chefia dos Yawalapiti na década de 80, passando a atuar na defesa dos direitos dos indígenas, especialmente no que se refere à demarcação de terras, preservação ambiental, saúde e educação.

Pela sua atuação no campo de direitos indígenas e sua reputação entre outras etnias, Aritana por vezes, fez-se representante de diversas outras etnias, especialmente as que habitam o Parque Nacional do Xingu.

Foi um dos entrevistados no documentário Despertar das Amazonas (2009), dirigido por Anna Penido.

Faleceu em 5 de agosto de 2020, aos 71 anos, vítima da Covid-19.

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