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segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

A diferença entre a prisão da Jornalista Zhang Zhan ( Ela denunciou a pandemia na Cidade de Wuhan e foi condenada a quatro anos de prisão,sem apelação! )<<>> Queremos a liberdade de todos! <<>> China tem 100 jornalistas presos <<>> No Brasil temos ( aproveitadores ) como Alan Santos e Oswaldo Eustáquio ( condenado a pagar R$ 15 mil por vídeo contra Boulos) que de nada se aproveita<<>> Na China nem advogados são respeitados <<>> Quando vão contra o Sistema do PPCh<<>> No Brasil eles nem sabem por que lutam!

 








RENATO  SANTOS  28/12/2020  Temos jornalistas  brasileiros  formados  nas melhores  faculdades que defendem  o maldito regime comunista a  ataca o Presidente  Jair Messias  Bolsonaro, mas não conhecem nada  da ditadura  Chinesa e vivem alienados  pela sua burrice de  ideologias. 



Nem sabem o que fazem  com jornalista  que não obedecem as regras de dominação,mas nós blogueiro da direita (  sem ideologias partidárias)  Buscamos a  verdade, apenas verdade! 


Não podemos ser confundidos  com jornalista que já tem suas mentes adulteradas  pela doutrina comunista a  qual lutamos  e sempre lutaremos  contra. 

Sem ideologias partidárias  muitas vezes  não somos  valorizados, nem sempre  o registro profissional segue  os padrões da ética e nem da sensatez da verdade.

É o caso da jornalista, Zhang Zhan está pagando o preço por se manifestar. O jornalista cidadão foi condenado a quatro anos de prisão por reportar sobre o surto de COVID-19 de Wuhan durante os primeiros meses da pandemia.

Seus relatos em primeira mão do surto de coronavírus em Wuhan desafiaram a narrativa oficial da China de uma epidemia sob controle.

A segurança foi reforçada no tribunal de Xangai, onde seus advogados chegaram para a sentença. Zhang foi detido em maio após postar vídeos criticando a resposta do governo ao surto. Os advogados da mulher de 37 anos dizem que ela está em greve de fome e está com a saúde debilitada.

Uma ex-advogada chinesa, que se tornou jornalista cidadã e noticiou o surto inicial do novo coronavírus em Wuhan, no centro da China, foi condenada esta segunda-feira a quatro anos de prisão por um tribunal de Xangai, segundo um jornal de Hong Kong.

Zhang Zhan viajou para Wuhan, em Fevereiro passado, para reportar sobre o surto e a subsequente campanha de prevenção contra a doença e tratamento dos pacientes. 

Zhang, de 37 anos, desapareceu, em Maio, sendo mais tarde revelado que foi detida pela polícia em Xangai, no leste da China. 

A também advogada foi condenada por “causar distúrbios” e “arranjar problemas”, uma acusação frequente contra jornalistas e activistas dos Direitos Humanos na China, segundo o jornal Apple Daily, que citou um dos advogados.

De acordo com o The Guardian, no documento da acusação lê-se que a ex-advogada enviou “informação falsa, através de texto, vídeos e outros meios através da internet” e “aceitou entrevistas a meios internacionais, como a Free Radio Asia e o Epoch Times e especulou de forma maliciosa acerca da epidemia de covid-19 em Wuhan”.

De acordo com a Amnistia Internacional (AI), o seu trabalho em Wuhan focou-se no relato das prisões de outros repórteres independentes e o assédio de familiares de vítimas do novo coronavírus. A organização Defensores dos Direitos Humanos na China revelou, em Setembro passado, que Zhang Zhan tinha sido presa por informar que os cidadãos de Wuhan receberam comida estragada, durante as 11 semanas de confinamento da cidade, ou que foram obrigados a pagar para realizarem testes de detecção do coronavírus. Zhang Zhan recusou-se a admitir as acusações, considerando que as informações publicadas por si em plataformas chinesas como o WeChat ou nas redes sociais Twitter e YouTube não deveriam ter sido censuradas.


Em Setembro, Zhang Zhan começou uma greve de fome, o que fez com que ficasse numa condição física “muito fraca”, segundo a sua defesa. Em Dezembro, e de acordo com os últimos relatos do seu advogado, a activista estaria a ser alimentada por sonda contra a sua vontade. Teria, também, as duas mãos presas a um cinto para impedir os seus movimentos. De acordo com a sua equipa de defesa, a activista pretende continuar a sua greve de fome “mesmo que morra na prisão”.


Vários outros jornalistas independentes que viajaram para Wuhan no início do surto foram detidos ou desapareceram na China, numa altura em que as autoridades começaram a restringir a cobertura e a imprensa oficial enalteceu a resposta de Pequim como eficaz e oportuna.


Em Fevereiro, Chen Qiushi, que transmitiu vídeos ao vivo de Wuhan durante o bloqueio da cidade e difundiu reportagens nas redes sociais, desapareceu também. Dois outros jornalistas independentes — Li Zehua e Fang Bin — também foram detidos após cobrirem o surto em Wuhan. No entanto, Zhang Zhan foi a primeira jornalista a ser formalmente punida com pena de prisão.


A China é o país que mais jornalistas detêm no mundo, segundo a organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF). O regime chinês controla rigidamente a imprensa doméstica, enquanto bloqueia a maioria dos meios de comunicação estrangeiros, através de um sistema de censura online. Em Março passado, a China expulsou jornalistas dos órgãos New York Times, Washington Post e Wall Street Journal, num ataque sem precedentes contra a imprensa estrangeira. 


Embora surtos esporádicos continuem a surgir, a China controlou amplamente o vírus, permitindo ao país retomar uma relativa normalidade. As restrições à comunicação social, no entanto, não foram suspensas, e a imprensa estatal chinesa passou a promover agressivamente teorias de que a pandemia teve origem fora do país, apesar de não haver evidências cientificas.



JORNALISTAS  PRESOS  POR IDEOLOGIA PARTIDÁRIA  e não pela  liberdade de EXPRESSÃO! 


Os  jornalistas  brasileiros  que atacam o STF, o Ministro Alexandre de Moraes  manda prender, a  dúvida na questão do Alan Santos e  do Estáquio por questões  ideológica e nãda se aproveita  nesse caso! 

No caso da jornalista  Chinesa é a questão de denúncia que o partido comunista não aceita, essa  é a diferença.

Juiz condena Oswaldo Eustáquio a pagar R$ 15 mil por vídeo contra Boulos.

O juiz eleitoral Emílio Migliano Neto condenou o jornalista Oswaldo Eustáquio a pagar R$ 15.000 por vídeo em que acusou o então candidato à prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (Psol) de ter um esquema de empresas fantasmas.


Ainda durante as eleições, a Justiça Eleitoral considerou que o vídeo contém informações falsas e ordenou sua retirada do ar. Também obrigou o WhatsApp a bloquear sua circulação.

O mesmo magistrado considerou, à época, que o conteúdo continha acusações “sabidamente inverídicas” contra Boulos. No vídeo o então candidato era acusado de usar empresas fantasmas para lavar dinheiro de campanha. Eis a íntegra da decisão (2 MB), assinada em 11 de novembro.

Na condenação desta 4ª feira (23.dez.2020), o juiz diz que a propagação de notícias falsas de forma “agressiva” e “sensacionalista” não deve ser confundida com liberdade de expressão. O crime pelo qual Eustáquio foi condenado é o de propaganda eleitoral irregular. Eis a íntegra (35 KB).

“O direito à liberdade de expressão e comunicação não possui caráter absoluto, sendo possível e necessária a restrição em casos que demandem a proteção de direito de maior relevância. E não se confunda propagação de fake news com liberdade de expressão. A proliferação de mentiras não pode ser resguardada no Estado de Direito”, escreve.

HISTÓRICO

Oswaldo Eustáquio é investigado desde junho no STF (Supremo Tribunal Federal) no inquérito que apura o financiamento e a organização de manifestações com pautas antidemocráticas.

Ele teve o pedido de prisão domiciliar cumprido pela Polícia Federal em 17 de novembro. A medida, imposta pelo ministro Alexandre de Moraes, foi motivada por descumprimento de restrições impostas pelo próprio magistrado em junho, quando Eustáquio foi preso pela 1ª vez.

O jornalista estava proibido de sair de Brasília e de usar as redes sociais. Moraes determinou então, em 18 de dezembro, a prisão preventiva para Eustáquio depois que o jornalista descumpriu as regras da prisão domiciliar.

O monitoramento eletrônico apontou que Eustáquio se deslocou de sua casa, em Brasília, até a sede do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, na região central da capital federal. A Vara de Execuções Penais da Justiça do Distrito Federal disse ao STF que o blogueiro não teve autorização para deixar a prisão domiciliar.

Moraes justificou a prisão preventiva dizendo que Eustáquio “continuou circulando livremente além do limite permitido”.

“Após sucessivas oportunidades concedidas ao investigado, ele continuou a insistir na prática dos mesmos atos que lhe foram anteriormente vedados por expressa determinação da Justiça, situação que revela a inutilidade das medidas cautelares impostas, bem como a própria ineficácia da prisão domiciliar, haja vista que Oswaldo Eustáquio Filho, ao invés de permanecer no interior da sua residência cumprindo o que lhe fora determinado, continuou circulando livremente além do limite permitido”, escreveu o ministro.

O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, chefiado pela ministra Damares Alves, divulgou comunicado na 3ª feira (22.dez) em que dizia trabalhar para que todos os direitos de Eustáquio e da família dele sejam preservados.

Em uma longa exposição de e-mails trocados, o ministério buscou esclarecer no comunicado que a equipe da ministra Damares Alves tentou evitar a ida de Eustáquio à sede da pasta em Brasília.

“Sabendo de sua prisão domiciliar –e para evitar que ele descumprisse essa determinação, mas, ao mesmo tempo, garantir a ele o direito de ser ouvido– o Ministério solicitou, em e-mail enviado às 17h42 daquele mesmo dia 14/12, com um dia de antecedência, portanto, que ele apresentasse uma autorização judicial para realizar reunião fora de casa“, afirmou, anexando a imagem do e-mail.

O ministério disse que, como não teve retorno, cancelou o encontro com Eustáquio e ofereceu a ele a oportunidade de ser ouvido em casa. Mas, ainda assim, o jornalista e seu advogado foram ao gabinete do ministério.

“Mesmo sem autorização, e por insistência de sua defesa, ele foi ao final atendido, ainda nas dependências do Ministério, pela Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, narrou o que se propôs, e o órgão do Ministério tem dado encaminhamentos às solicitações formuladas na audiência“, declara a pasta.

Atualmente, Oswaldo está internado depois de ter caído na cela onde estava preso, no Complexo Penitenciário da Papuda, na capital federal. Na 3ª feira (22.dez), Oswaldo Eustáquio passou por exames no HUB (Hospital Universitário de Brasília). Segundo Terena, os médicos não descartaram paraplegia, mas afirmaram que as chances de o quadro se agravar a esse ponto são pequenas.

O advogado disse que Oswaldo lesionou uma vértebra, chegou a ficar sem movimento nas pernas, mas que voltou a sentir os membros inferiores. “Ele me falou que não estava sentindo as pernas, porém depois sentiu um formigamento no pé”. Segundo ele, é uma lesão que “vai gradualmente cedendo com medicação e alimentação”.



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