Dizer adeus é um ato triste, mas então digamos até logo Vovó Benta 7 de janeiro 1933, nos deixou 20 de dezembro de 2020
RENATO SANTOS 20/12/2020 Estamos todos de luto, pela partida da maior atriz de todos os tempos da TV e outros seguimento.Nicete Xavier Miessa, mais conhecida por seu nome artístico Nicette Bruno (Niterói, 7 de janeiro de 1933 — Rio de Janeiro, 20 de dezembro de 2020), foi uma atriz brasileira. Nicette realizou sua estreia profissional em 1945, na peça teatral Romeu e Julieta, baseada na obra literária homônima de William Shakespeare.
" Beth escreveu o seguinte" : Deus pai todo poderoso receba em sua infinita bondade a alma de minha mãe, meu grande amor, um ser de luz, uma mulher extraordinária que deixou um legado de amor, talento, alegria, generosidade, sabedoria, humildade, e dedicação ao próximo. Tivemos eu e meus irmãos o privilégio de ser seus filhos e aproveitar de seu convívio, seu carinho e cuidados, seu exemplo, sua parceria, seus ensinamentos. Seguimos nossa trajetória terrena levando seu legado de amor em todos os lugares e para todas as pessoas, você nos ensinou a verdadeira fraternidade. Hoje perdemos nossa mãe mas sabemos que todos os brasileiros também perderam um pouco desta mãe e avó de todos que a senhora representava. Estamos todos órfãos de sua presença mas estaremos sempre preenchidos por seu amor e talento. Vá em paz minha mãe, cumpriu sua missão lindamente entre nós, obrigada por tudo, te amo na dimensão da eternidade. Mande nosso beijo ao Papai ❤️❤️
Filha da atriz Eleonor Bruno, Nicette foi casada com o ator Paulo Goulart, com quem ela teve três filhos, os atores Beth Goulart, Bárbara Bruno e Paulo Goulart Filho.
Seus trabalhos na televisão incluem Rosa dos Ventos (1973), Éramos Seis (1977), Selva de Pedra (1986), Bebê a Bordo (1988), Rainha da Sucata (1990), Mulheres de Areia (1993), A Próxima Vítima (1995), Sítio do Picapau Amarelo (2001–04), Alma Gêmea (2005), Sete Pecados (2007), A Vida da Gente (2011), e outras obras televisivas, sendo pioneira da televisão brasileira e uma das referências na história da teledramaturgia do país.
Em 26 de novembro de 2020 foi internada na Casa de Saúde São José, em Humaitá, na Zona Sul do Rio de Janeiro com Covid-19. Faleceu em 20 de Dezembro de 2020 devido à complicações oriundas da doença.
Aqui chamo atenção, se cuidem, não façam piada do COVID-19, e nem compartilhem fake news, essa doença mata, ela não dá outra oportunidade de você sair ileso, usem máscaras, lavem às mãos, usem álcool gel, procurem um médico nos primeiros sintomas.
Vinha acompanhando a sua internação e o apelo que a sua filha fazia no Instagram, Hora de Oração em favor da Nicette,às 18 horas.
Sua biografia, única filha de Sinésio Campos Xavier e da atriz Eleonor Bruno. Nicette começou a carreira artística em influência da própria família, em que praticamente todos os parentes se dedicaram à arte.
Quando Nicette tinha apenas quatro anos, declamava e cantava no programa infantil de Alberto Manes, na Rádio Guanabara. Aos cinco anos, começou a estudar piano, no Conservatório Nacional, e a se apresentar como pianista, no mesmo programa, e aos seis, ingressou no balé no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
Quando tinha onze anos, entrou para o grupo de teatro da Associação Cristã de Moços. Depois, passou pelo Teatro Universitário, de Jerusa Camões, e pelo Teatro do Estudante, dirigido por Pascoal Carlos Magno e Maria Jacintha. Aos catorze anos, já era profissional de teatro, contratada pela Companhia Dulcina-Odilon, da atriz Dulcina de Morais.
Em 1952, Nicette conheceu o ator Paulo Goulart, durante a peça Senhorita Minha Mãe, de Louis Verneuil, com quem se casa em 26 de fevereiro de 1954, uma sexta-feira véspera de Carnaval, na Igreja de Santa Cecília, em São Paulo. A cerimônia foi seguida de festa no Teatro Íntimo Nicette Bruno (TINB).
Eles tiveram três filhos: Beth Goulart, Bárbara Bruno e Paulo Goulart Filho – que seguiram a carreira dos pais. Com 56 anos de casamento, tinham sete netos e dois bisnetos.
Junto com o marido, a atriz conheceu o kardecismo há mais de quatro décadas, em virtude da morte de um parente seu.
A doutrina, que eles transmitiram aos três filhos, os ajudou a superar a perda. Ficou viúva em 2014, quando Paulo Goulart faleceu em decorrência de câncer.
Vida profissional
Em 1945, atuou como Julieta na peça Romeu e Julieta, de William Shakespeare. Sua estreia oficial aconteceu em 1947, na peça A Filha de Iório, de Gabriel D’Annunzio.
Sua atuação lhe valeu a medalha de ouro de Atriz Revelação pela ABCT (Associação Brasileira de Críticos Teatrais). Durante sua adolescência, participou de diversas peças de destaque, como Anjo Negro, de Nelson Rodrigues e O Fantasma de Canterville, baseado em Oscar Wilde.
Aos dezessete anos, fundou, em São Paulo, o Teatro de Alumínio, na Praça das Bandeiras, edifício sede do Teatro Íntimo Nicette Bruno (TINB), companhia criada em 1953.
Paulo e Nicette inauguraram o TINB com a peça Ingênua Até Certo Ponto, de Hugh Herbert, com direção de Armando Couto. Em 1958, atuou na premiada criação de Aparecida, em Pedro Mico, de Antônio Callado. Durante as décadas de 1950 e 1960, integrou praticamente todas as principais companhias de teatro do país.
Em 2001, após ter se afastado por um bom tempo da televisão, encarnou Dona Benta durante quatro anos na segunda versão para a TV do Sítio do Pica-Pau Amarelo, ganhando grande notoriedade com este papel. Em 2005, volta às telenovelas interpretando a divertida e rabugenta sogra Ofélia em Alma Gêmea. Em 2006, faz uma breve, porém significativa participação especial no primeiro capítulo de O Profeta como Tia Cleide. Em 2007, é a vez da humilde e bondosa Dona Juju em Sete Pecados.
Em 2010, dá vida à personagem Júlia Spina em Ti Ti Ti. No ano seguinte, interpreta Iná, em A Vida da Gente. Em 2012, interpreta a matriarca Dona Leonor em Salve Jorge.[18] Em 2013, Nicette trabalhou na novela Joia Rara, interpretando a personagem Santinha. No mesmo ano, Nicette e a sua filha Beth Goulart foram as apresentadoras da cerimônia de premiação da 25ª edição do Prêmio Shell de Teatro do Rio de Janeiro.
Em 2014, a atriz estreou a peça Perdas e Ganhos. O monólogo da escritora Lya Luft, com direção da filha da atriz, Beth Goulart, é uma homenagem ao marido, o ator Paulo Goulart. Em 2015, na novela I Love Paraisópolis, de Alcides Nogueira e Mário Teixeira, Nicette foi Izabelita, uma divertida viúva, acionista majoritária da Pilartex que sofria de Mal de Alzheimer.
Em julho de 2016, Nicette relembrou a personagem Dona Benta da série Sítio do Picapau Amarelo no programa Criança Esperança. Em agosto do mesmo ano, a atriz voltou aos palcos com a peça O Que Terá Acontecido a Baby Jane? ao lado de Eva Wilma. A história é sobre a relação tumultuada entre duas irmãs: Blanche e Jane Hudson.
Em 2017, interpreta a bondosa e divertida Elza, tia do protagonista Júlio em Pega Pega, fazendo também uma dupla cômica com Cristina Pereira, sua irmã na trama.
Morte
Morreu na manhã de 20 de dezembro de 2020 no Rio de Janeiro, aos 87 anos, de complicações da COVID-19. A informação da morte foi confirmada pelo hospital Casa de Saúde São José, por volta de 13h20.
"A Casa de Saúde São José informa que a atriz Nicette Bruno, que estava internada no hospital desde 26 de novembro de 2020, faleceu hoje, às 11h40, devido a complicações decorrentes da Covid-19.
Em 1959, na TV Continental ganhou um papel da destaque, interpretando a personagem-título no seriado ao vivo Dona Jandira em Busca da Felicidade. Sua primeira telenovela foi Os Fantoches (1967), de Ivani Ribeiro, na TV Excelsior. Nos anos 1960 nas extintas emissoras TV Excelsior e Rede Tupi, atuou em novelas de sucesso na época como A Muralha, O Meu Pé de Laranja Lima, Rosa dos Ventos, Papai Coração, Éramos Seis e Como Salvar Meu Casamento. Depois, ao transferir-se para a Rede Globo encarnou ainda personagens célebres em novelas como Sétimo Sentido, Louco Amor, Selva de Pedra, Bebê a Bordo, Rainha da Sucata, Mulheres de Areia, entre outros sucessos.[9]
Em 1962, Nicette e seu marido, a convite de Cláudio Corrêa e Castro, moraram em Curitiba, trabalhando no Teatro Guaíra, lecionando artes cênicas para o projeto Curso Permanente de Teatro e fazendo parte do Teatro de Comédia do Paraná (TCP), em que produziram diversas montagens, como Um Elefante no Caos, de Millôr Fernandes, A Megera Domada, de Shakespeare e O Santo Milagroso, de Lauro César Muniz.[10]
Sua primeira participação no cinema foi no filme Querida Susana (1947), sob a direção de Alberto Pieralisi. Participou também dos filmes Canto da Saudade (1952),[11] Esquina da Ilusão (1953), A Marcha (1972),[12] Vila Isabel (1998), Zoando na TV (1999), Seja o que Deus Quiser! (2002), A Guerra dos Rocha (2008), A Casa das Horas (2010) e Doidas e Santas (2016),[13] porém sem nunca deixar o teatro.
referências da pesquisa.
Conheça os nomes reais dos famosos Terra
NICETTE BRUNO MemóriaGlobo.
«Atriz Nicette Bruno morre aos 87 anos, vítima de covid-19». tvefamosos.uol.com.br. Consultado em 20 de dezembro de 2020
«Biografia de Nicette Bruno». Netsaber
Família de Paulo Goulart e Nicette Bruno domina palcos paulistanos Veja São Paulo. (Setembro, 2009).
"A brasa não apaga" IstoÉ Gente.
Eles são espíritas IstoÉ Gente.
Velório de Paulo Goulart será no Theatro Municipal, em São Paulo UOL entretenimento. (Março, 2014).
Bruno, Nicette (1933) Itaú Cultural.
Paulo Goulart e Nicette Bruno viveram em Curitiba na década de 60 - Casal trabalhou no Teatro de Comédia do Paraná Arquivado em 14 de março de 2014, no Wayback Machine. Site Bem Paraná
Canto da Saudade (A Lenda do Carreiro) UOL entretenimento.
Afonso Schmidt - Filme de A Marcha (1) Novo Milenio.
‘Doidas e santas’: livro, peça e agora filme O Globo. (Setembro, 2016).
Participação de Nicette Bruno em curta-metragem tem mais impacto do que filme dedicado a Pelé O Globo. (Junho, 2011).
«Fotos das personagens vividas por Nicette Bruno». Conta Mais
«Ti Ti Ti: Nicette Bruno está confirmada». Estrelando
«A Vida da Gente: Nicette Bruno se destaca como a avó mais fofa da TV». Extra
Nicete Bruno será a milionária muquirana em 'Salve Jorge' IG. (Setembro, 2012).
Joia Rara Gshow.
Prêmio 'Shell' de Teatro anuncia vencedores da 25ª edição do Rio de Janeiro Jornal do Brasil. (Março, 2013).
Espetáculo 'Perdas e Ganhos' traz Nicette Bruno a Campinas RAC. (Novembro, 2014).
No papel de personagem com mal de Alzheimer em ‘I love Paraisópolis’, Nicette Bruno diz como lida com suas lembranças Extra. (Julho, 2015).
EGO. «Atores relembram papéis históricos durante mesão do 'Criança Esperança'». Consultado em 4 de julho de 2016
Eva Wilma e Nicette Bruno estrelam O Que Terá Acontecido a Baby Jane? Rede Globo. (Agosto, 2016).
Cristina Pereira e Nicette Bruno falam de tecnologia e esbanjam fofura gshow. (Julho, 2017).
«Nicette Bruno morre no Rio, vítima de Covid-19». Rio de Janeiro: G1. 20 de dezembro de 2020. Consultado em 20 de dezembro de 2020
Fruto da Terra: Nicette Bruno Guia de Niterói.
“Zefa entre os homens”: coronéis usam a fé para explorar o povo Funarte.
Paulo Goulart e Nicette Bruno apresentam "O Homem Inesperado" Gazeta do Povo. (Novembro, 2011).
«Conheça o apartamento de Izabelita, um dos cenários luxuosos da nova novela». GShow. 14 de abril de 2015
«'Pega Ladrão': conheça o elenco da nova novela das 7». Gshow
Redação (2 de outubro de 2018). «José de Abreu e Nicette Bruno são escalados para novela "Órfãos da Terra"». Notícias de TV. Consultado em 2 de outubro de 2018
Carla Bittencourt (1 de março de 2019). «Nicette Bruno será judia possessiva e chantagista em 'Órfãos da Terra'». Extra. Consultado em 1 de março de 2019
Flávio Ricco (12 de março de 2020). «Irene Ravache e Nicette Bruno farão participação especial em Éramos Seis». UOL. Consultado em 12 de março de 2020
DANIEL FARAD (13 de março de 2020). «Globo quebra regra com homenagem a rivais históricos em reta final de Éramos Seis». Notícias da TV. Consultado em 13 de março de 2020
«A Marcha». Cinemateca Brasileira. Consultado em 25 de fevereiro de 2017
Grandes pratos e pequenas histórias de amor Travessa.
Nicete Bruno Genética de artista IstoÉ Gente.
Nicette Bruno Itaú Cultural.
Família Goulart é homenageada no Prêmio Shell ofuxico. (Abril, 2006).
Ceará do Pânico comemora prêmio nos braços da namorada terra. (Abril, 2006).
«DECRETO Nº 56.210». Portal da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. 17 de setembro de 2010. Consultado em 12 de março de 2018
Nicette Bruno vive solitária em filme e é homenageada em festival terra. (Junho, 2011).
Nicette Bruno é homenageada em festival de cinema em Curitiba CARAS. (Novembro, 2015).
Guilherme Arantes e Nicette Bruno no Press Awards 2016 Acontece. (Abril, 2016).
Prêmio Cesgranrio de Teatro anuncia vencedores e homenageia Nicette Bruno O Globo. (Janeiro, 2017).
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